Na segunda-feira passada, 9, uma amiga dirigia seu carro em direção a Piatã, em Salvador. Ela sempre segue as instruções de seus colegas e amigos, andando com os vidros fechados e com a bolsa escondida atrás do banco. Foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico e uma flanela nas mãos. Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro sem perguntar nada como normalmente eles fazem, o menor, que aparentava ter uns 13anos, veio tentar conversar. Ela acenou dizendo que não tinha dinheiro, e não deu muita atenção. O jovem começou a ficarnervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que elaabrisse a janela. Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela. Esperou o sinal abrir e saiu normalmente com o carro. Pouco depois, percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral. Na hora não se preocupou, mas após estacionar o carro, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes. O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua. Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ácido, muito perigoso e facilmente adquirido pelos menores, com os mesmos vendedores de cola. O segurança da firma disse que suacunhada já viu três casos desses no hospital onde trabalha, todostratando-se de mulheres sozinhas no carro, sendo que num deles foinecessária cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
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