São quase
12 milhões de desempregados, a crise atinge e todos, em todos os níveis, cortes
na Educação são inevitáveis, a pindaíba é geral, mas ninguém abre mão, nos Três
Poderes, de uma das coisas que mais insultam os cidadãos: a mordomia dos carros
oficiais. Somente o Poder Executivo dispõe de uma frota estimada em 900
veículos cuja manutenção e renovação custam quase R$60 milhões todos os anos. A
honrosa exceção é Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, que
reside em sua própria casa e usa seu carro particular, em vez de
oficial.
Mordomia disfarçada
Em vez de deliberarem sobre o fim da mordomia, magistrados debatem o fim da
placa preta, como já ocorre no Supremo e em vários tribunais.
Caixa bem trancada
Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mandou abrir a "caixa
preta" dos carros oficiais. A ordem foi solenemente ignorada.
Caso isolado
O governo Michel Temer criou em 2017 o TáxiGov, um "Uber" para
uso de servidores. O governo Bolsonaro ampliou. Por nossa conta, sempre.
Agora é 'nóis'
O apego a privilégios impede que os chefes dos Três Poderes acertem a
extinção definitiva da excrescência do carro oficial.
A sete
chaves
No Executivo é possível garimpar a informação, mas o Legislativo e o Judiciário
guardam a sete chaves os números dos seus carros oficiais.
Fonte:
Claudio Humberto
Mordomia disfarçada
Em vez de deliberarem sobre o fim da mordomia, magistrados debatem o fim da placa preta, como já ocorre no Supremo e em vários tribunais.
Caixa bem trancada
Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mandou abrir a "caixa preta" dos carros oficiais. A ordem foi solenemente ignorada.
Caso isolado
O governo Michel Temer criou em 2017 o TáxiGov, um "Uber" para uso de servidores. O governo Bolsonaro ampliou. Por nossa conta, sempre.
Agora é 'nóis'
O apego a privilégios impede que os chefes dos Três Poderes acertem a extinção definitiva da excrescência do carro oficial.
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