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domingo, 29 de setembro de 2019

Lembrança de Aristeu Queiroz


Ouça "Zefinha"

O cantor, compositor e radialista Aristeu Queiroz, que em 1953, gravou o considerado primeiro LP, "Canta Bahia", que é um disco bem raro - em sala de espera da Rádio Sociedade e Rádio Princesa, uma cópia está exposta, nem sempre é lembrado em Feira de Santana. 
Um artista esquecido no grande limbo da MPB. Aristeu Queiroz nasceu em 1930 na cidade de Jacobina - faleceu no início dos anos 70. Também era conhecido pelo cognome de Bob Silva e o apelido de Teteu. Era homem apaixonado pela música, boêmio, que viveu correndo atrás de sonhos.
De Feira de Santana, saiu para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Nacional, onde se apresentou por algum tempo. Gravou três discos pela Sinter em 1953, sendo dois de 78 rotações e o LP de 10 polegadas, "Canta Bahia", um disco com oito canções de sua autoria, com ele ao violão, sem outro acompanhamento rítmico ou orquestração.
Sua carreira como cantor acabou não indo muito adiante e ele voltou para a Bahia onde prosseguiu a carreira de locutor. 
De volta à Feira de Santana, ele seguiu como radialista - em 1960 tinha programa na Rádio Sociedade, PR-4. Foi apelidado de "O Poeta de Itapoan" pelo jornal "Diário da Bahia", em 12 de janeiro de 1941 época em que também aparecia em anúncio de espetáculos na imprensa local.
Segundo conta Hélio Oliveira, várias vezes precisou da caridade pública, a fim de ser internado no Hospital de Feira de Santana para tratamento especial. Logo que recuperava, voltava a Jacobina. Em uma dessas idas, não mais voltou, lá falecendo no dia 12 de junho de 1976, vitimado por um edema pulmonar. 
Dados artísticos 
Aristeu Queiroz iniciou a carreira de cantor no início da década de 1950, cantando em emissoras baianas. Em seus dois primeiros discos interpretou o baião "Corta o Coração", as toadas "Jangadeiro de Itapoan e "A Ceguinha", e o samba-canção "Zefinha" (Ouça no vídeo), todas de sua autoria. No LP "Canta Bahia" interpretou oito composições, todas de sua autoria: "Jangadeiro de Itapuã", "Pajussara", "A Ceguinha, "Uma Estrela no Céu", "Simplicidade", "Zefinha", "Minha Infância em Jacobina", e "Cais do Porto".
No mais, Aristeu Queiroz é verbete do "Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira".

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