O acordo dos líderes no Senado, nesta terça (17),
jogando no lixo a minirreforma eleitoral aprovada na Câmara, resultou da
impressionante pressão da opinião pública, incluindo a avalanche de críticas
nas redes sociais. Diante da repulsa geral, os senadores desistiram de comprar
briga em defesa do Fundão Sem Vergonha. O acordo preserva o Fundo Eleitoral de
R$ 1,7 bilhão, mesmo valor da eleição de 2018.
Bom senso de volta
Diante da rebordosa, até Rodrigo Maia, que deixou
prosperar o Fundão na Câmara, virou um crítico do aumento do valor para R$ 3,7
bilhões.
Salvando o bilhão
Se não houvesse o acordo de líderes no Senado, o
projeto aprovado da Câmara seria rejeitado, incluindo o Fundão de R$ 1,7 bilhão.
Musa da resistência
Presidente da CCJ,
Simone Tebet (MDB-MS) foi uma gigante contra o Fundão Sem Vergonha. Não
aceitou análise do texto "a toque de caixa".
Contra o Fundão
Senadores bateram o bumbo, como Jorge Kajuru e
Leila Barros (DF), do PSB, Alessandro Vieira (SE) e Eliziane Gama (MA), do
Cidadania.
Abaixo a patifaria
A democracia aceita
tudo, até que atentem contra os seus princípios. A lei e a decência são irmãs
siamesas, por isso não se poderia tolerar o Fundão Sem Vergonha. Democracia não
rima com patifaria.
A excrescência
O senador Jorge Kajuru
(PSB-GO) aponta a "excrescência" no Fundão Sem Vergonha: aumentaria o dinheiro
público para a eleição de 2020, de R$ 3 bilhões, e criava "legislação amiga na
hora de prestar contas".
Pensando bem...
...quem tem fundo
partidário e eleitoral não precisa mais de empreiteira.
Fonte: Claudio Humberto
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
"Repulsa geral revogou o Fundão Sem Vergonha"
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