Quando
será que os grandes grupos de comunicação no Brasil vão aceitar que as redes
sociais ganharam mais importância que eles? Na Internet, os fator e versões
(verdades ou fake news) circulam livremente, sem censura, sem o filtro
editorial canalha. Rompeu-se o monopólio da veiculação das notícias
manipuladas. As fontes primárias se manifestam via smartphone. Os jovens
ignoram a extrema mídia tradicional. Não assistem Jornal Nacional, nem lêem
jornais impressos. Se isto é bom ou ruim, o tempo dirá...
Fenômeno
deprimente é a desmoralização crescente do shownarlismo do Grupo Globo. Ontem,
o vetusto Jornal Nacional omitiu a notícia relevante de que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e seu irmão, conhecido como Frei Chico, foram
denunciados por corrupção passiva continuada pela Força Tarefa da Lava Jato em
São Paulo. Sindicalista com carreira no setor de petróleo, Chico foi denunciado
por receber R$ 1.131.333,12, via mesadas pagas pelo setor de propinas
(operações estruturadas) da Odebrecht.
Enquanto
as picaretagens de Lula não são notícia para a Globo, o JN insistiu na marreta
editorial contra o deputado federal Luiz Miranda (DEM). O parlamentar é acusado
de aplicar golpe milionário em seguidores nas redes sociais. O Fantástico
soltou a matéria-bomba no domingo. O programa só não contava com a astúcia do "acusado". Miranda divulgou nas redes sociais um vídeo que a Globo certamente
não divulgaria. O trecho que a televisão não levou ao ar faz parte da
entrevista que Miranda concedeu ao shownarlismo global. Ele desafia a Globo a
pagar sua dívida com a sociedade.
Conclusão:
O falso moralismo editorial ainda vai acabar com a credibilidade da Globo e de
outros veículos da extrema mídia. A torcida é pela melhoria constante da
qualidade dos novos meios informativos nas redes sociais da Internet. Tomara
que a extrema mídia, com a inevitável abertura econômica, sofra a concorrência
de novas empresas comprometidas com a liberdade de informação e a seriedade na
veiculação delas. Oxalá também que o público seja mais exigente com a qualidade
da informação que consome.
Fonte: Jorge Serrão. Edição
do Blog Alerta Total, de 10.09.2019
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