A referência generosa do
presidente Jair Bolsonaro, chamando Sérgio Moro de "símbolo do meu País", em seu
discurso perante o plenário das Nações Unidas, reitera a estabilidade no
emprego do ministro da Justiça. Apesar das demonstrações de prestígio, como
quando desfilou lado a lado na parada de Sete Setembro, ainda há quem divulgue,
por torcida ou desinformação, "divergências" entre o presidente e o auxiliar.
Cravo e ferradura
Ao citar Sergio Moro, Bolsonaro
quis prestigiar o ministro e lembrar na ONU que foi ele quem meteu na cadeia
políticos corruptos como Lula.
Vai que dá
Opositores apostam na saída de
Moro porque imaginam que a queda do ministro mais popular precipitaria o
declínio do próprio presidente.
Não adianta negar
Sérgio Moro declarou em
entrevista que entrou no governo "para ficar e não para sair", quando o
indagaram sobre a fofoca. Não adiantou.
Queimou a língua
Bolsonaro elogia e avaliza iniciativas de Moro, mas até o sóbrio jornal 'Valor', na véspera do discurso na
ONU embarcou na lorota da "fritura".
Recado de
Bolsonaro: Raonoi não fala pelo Brasil
A
decisão de mencionar Raoni, durante seu discurso na ONU, foi uma
resposta do presidente Jair Bolsonaro a chefes de Estado que têm usado o velho
cacique para alfinetar o Brasil e seu governo. Tudo começou numa conversa, em
Tóquio, entre Bolsonaro e Emmanuel Macron, na reunião do G-20, quando o francês
contou haver recebido Raoni, com honras, na condição de "representante da
Amazônia". A história foi revelada pelo general e ministro Augusto Heleno
(GSI).
Papo reto
"Se quiser tratar de algum
assunto sobre o meu país e a Amazônia", disse Bolsonaro a Macron, "ligue pra
mim, sou eu o presidente".
Macron, aqui ó
Bolsonaro percebeu a intenção de
Macron de "internacionalizar" a Amazônia, aproveitando-se inclusive da
ingenuidade de indígenas.
É livre rezar
Ao
defender a "liberdade religiosa", Bolsonaro reagiu ao papa, que reprova sua
ligação a evangélicos e imitou Macron, recebendo Raoni.
Opositor eleito
Bolsonaro teve lá suas razões
para tornar Raoni alvo de suas críticas, mas transformou o velho cacique, quase
um ex-índio que vive mais no exterior que no Brasil, líder da oposição à sua
política ambiental.
Chupa, Macron
Enquanto Bolsonaro falou para um
auditório lotado, poucas vezes visto para o presidente do Brasil, o presidente
francês Emmanuel Macron teve uma boa oportunidade para analisar encostos de
poltronas vazias. A estimativa é que apenas um terço das pessoas ouviram
Macron.
Pensando
bem...
...faltou apenas um "talkey?" no
discurso de Bolsonaro.
Fonte: Claudio Humberto
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
"Elogio na ONU cala lorota sobre 'crise' com Moro"
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