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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Inauguração da estátua do padre Ovídio há 127 anos


No dia 24 de abril de 1892, há 127 anos, "Inauguração da estátua do padre Ovídio. Não podendo vir a esta cidade, manda por outrem, ler o seu discurso o orador oficial da cerimônia, mons. José Bazíllo Pereira." O informe está em “Crônica Feirense”, de Arnold Silva, no livro "Memórias: Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino.
Padre Ovídio Alves de São Boaventura (23.07.1842-19.03.1886) nasceu em Feira de Santana. Ele sempre dedicou sua vida na caridade aos necessitados, principalmente as crianças órfãs. Seu paroquiato foi entre 1865-1886.
Aqui, fundou a Ordem Terceira da Penitencia de São Francisco, a Escola Sant'Ana, o Orfanato Asilo Nossa Senhora de Lourdes, o Montepio dos Artistas Feirenses, a Sociedade Filarmônica Vitória, a Associação de Nossa Senhora das Vitórias e a Associação das Senhoras da Caridade do Asylo de Lourdes. Também concebeu a Capela de Nossa Senhora de Lourdes, em 25 de março de 1879, no século XIX.
Foi ordenado sacerdote em 21 de agosto de 1864 e nomeado coadjutor de Sant'Ana em 1865, encarregado em 1867, e vigário encomendado em 1874.  Reconstruiu a Matriz, planejou a construção de um aprendizado agrícola e libertou escravos. Antecipou-se na preocupação pela justiça social.
Na praça com seu nome, ao lado da praça Monsenhor Renato Galvão, um monumento em sua memória, uma estátua feita em Paris, na França. 
No final do século XIX, exatamente no dia 24 de abril de 1892, foi inaugurada a estátua de Padre Ovídio de São Boaventura, que o coronel português Joaquim de Melo Sampaio, primeiro intendente da cidade, nomeado em janeiro de 1890, dois meses depois de proclamada a República em 1889, encomendou e pagou do próprio bolso.
Padre Ovídio Alves de São Boaventura também é nome de Comenda da Câmara Municipal, destina a outorga - no dia 25 de março - de pessoas que tenham prestado ou venham prestando relevantes serviços à comunidade, em atividades de cunho social e comunitário.
Ele denominou sua Feira de Santana de "Cidade Escola".

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