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Promoção no Orient CinePlace Boulevard

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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Como era o cinema na semana santa

Com a Sexta-Feira da Paixão, a lembrança dos anos 1950 e 1960, com a visão anual do filme "Nascimento, Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo", ou simplesmente "Vida de Cristo", de Ferdinand Zecca, 1907, com as mesmas cópias estragadas que pareciam pertencer aos cinemas de então – Íris, Madrid, Plaza, Santanópolis e Santo Antônio. Eram sessões praticamente contínuas, a partir das 14 horas, que atraíam muita gente às salas - tanto o Íris como o Santanópolis possuíam mais de 1.000 lugares.
Assistir ao filme religioso fazia parte da tradição do dia santo, antes de participar da procissão do Senhor Morto. O filme era mudo, sem créditos (de elenco, direção, roteiro), mas causava comoção no público, mesmo sem mostrar a face de Cristo na crucificação.
De quando em vez um filme como "A Canção de Bernadete" (The Song of Bernadette), sobre a adolescente francesa que tem uma visão e os moradores consideram que a imagem é da Virgem Maria. Com direção de Henry King, Jennifer Jones ganhou o Oscar de Melhor Atriz em sua estréia no cinema. O filme também ganhou o prêmio nas categorias Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Direção de Arte, em 1943, que foi visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris; e o drama espanhol "O Beijo de Judas" (El Beso de Judas), de Rafael Gil, 1954, com Rafael Rivelles, como o apóstolo traidor. Tem ainda o filme mexicano "O Mártir do Calvário" (El Martir del Calvario), de Miguel Morayta, com Enrique Rambal Jr. como Jesus.
A tradição foi quebrada em 1972, há 47 anos, com o Cine Santanópolis passando a ser Cine Timbira. Na primeira semana santa, a programação de "O Passageiro da Chuva" (Le Passager de la Pluie), drama criminal franco-italiano, de Rene Clement, 1970, com Charles Bronson, Marlene Jobert e  Jill Ireland. Desde então, quase que nunca mais um filme religioso como antigamente.
No país, está sendo exibido, em segunda semana, o filme cristão "Superação: O Milagre da Fé". Em Feira de Santana, no Orient Cineplace Boulevard.
Baseado numa história real, trata-se de um filme que renova a fé de quem o assiste. Mostra a dedicação emocionante de uma mãe que não desiste do seu filho, mesmo diante da morte. Sua fé e determinação mantêm o garoto vivo e comove uma comunidade inteira.
Texto publicado no jornal "NoiteDia", edição desta quinta-feira, 18

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