"Está sendo observado,
nesta cidade, pela madrugada, o cometa Halley", contou no dia 23 de abril de
1919, a coluna "Crônica Feirense", de
Arnold Silva, conforme está no livro "Memórias: Arnold Ferreira da
Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação
da Memória Feirense Rollie E. Poppino .
Há 109 anos, notícias divulgada sobre um gás
letal e venenoso presente na cauda do cometa, criaram um clima de pânico em
todo o mundo.
A descoberta sobre a composição química dos
cometas motivou uma série de superstições, especulações e até exploração
comercial sobre o Halley.
O certo é que o cometa Halley passou e
continuou sua órbita sem causar danos aos habitantes da Terra, que fotografou-o
pela primeira vez.
Desde então o cometa ganhou fama mesmo
passando pela Terra a 70 quilômetros por segundo, segundo a Nasa.
No passado, as pessoas sentiam temor e tinham
superstições. Atualmente, têm curiosidade.
O cometa, grande e brilhante, ganhou o nome
do astrônomo Edmundo Halley, quando foi reconhecido como periódico em
1705. Antes do astrônomo, Halley foi observado por Pietrus Apianus,
em 1531, e por Johannes Kepler, em 1607.
O cometa é visto a olho nu, a cada 75 anos,
quando atinge o ponto mais próximo do Sol. É o chamado periélio. O primeiro
registro da passagem pelo Sistema Solar data de 240 anos antes de Cristo.
Cercado de expectativas, em Feira de Santana
com o Observatório Astronômico Antares preparado, em 1986, o cometa Halley
ofereceu um espetáculo bem menor do que em 1910. Foi considerado um fiasco.
A próxima passagem do Halley pela Terra vai
ocorrer em 2061, daqui a 42 anos, no mês de junho, segundo a Nasa.
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