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terça-feira, 23 de abril de 2019

Visão do cometa Halley há 109 anos


"Está sendo observado, nesta cidade, pela madrugada, o cometa Halley", contou no dia 23 de abril de 1919, a coluna "Crônica Feirense", de Arnold Silva, conforme está no livro "Memórias: Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino.
Há 109 anos, notícias divulgada sobre um gás letal e venenoso presente na cauda do cometa, criaram um clima de pânico em todo o mundo.
A descoberta sobre a composição química dos cometas motivou uma série de superstições, especulações e até exploração comercial sobre o Halley.
O certo é que o cometa Halley passou e continuou sua órbita sem causar danos aos habitantes da Terra, que fotografou-o pela primeira vez.
Desde então o cometa ganhou fama mesmo passando pela Terra a 70 quilômetros por segundo, segundo a Nasa.
No passado, as pessoas sentiam temor e tinham superstições. Atualmente, têm curiosidade.
O cometa, grande e brilhante, ganhou o nome do astrônomo Edmundo Halley, quando foi reconhecido como periódico em 1705.   Antes do astrônomo, Halley foi observado por Pietrus Apianus, em 1531, e por Johannes Kepler, em 1607.
O cometa é visto a olho nu, a cada 75 anos, quando atinge o ponto mais próximo do Sol. É o chamado periélio. O primeiro registro da passagem pelo Sistema Solar data de 240 anos antes de Cristo.
Cercado de expectativas, em Feira de Santana com o Observatório Astronômico Antares preparado, em 1986, o cometa Halley ofereceu um espetáculo bem menor do que em 1910. Foi considerado um fiasco.
A próxima passagem do Halley pela Terra vai ocorrer em 2061, daqui a 42 anos, no mês de junho, segundo a Nasa.

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