Referências a cinema e televisão em "A Forma da Água"
Fotos: IMDb
"A Forma da Água" (The Shape of Water), drama de Guillermo del Toro, tem aventura, fantasia (um conto de fadas?, a Bela e a Fera?, uma fábula do outro mundo?), romance, suspense e horror. Trata sobre crueldade e solidão. O romance é inter-espécies, entre diferentes - uma mulher muda, mas não surda e uma criatura anfíbia, um humanoide aquático. Assim, sobre amor diferente e o tratamento dado à questão. Anti-semitismo e racismo também são tratados.
Como pano de fundo, a Guerra Fria e a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética.
O filme tem lançamento nesta quinta-feira, 8, no Orient Cineplace, sessões às 18h50, com cópia dublada, e às 20h40, com cópia legendada. Está em cartaz no país desde 1 de fevereiro. Entra em cartaz pelas premiações do Oscar recebidas no domingo, 4 - Melhor Filme, Melhor Diretor (Guillermo del Toro), Melhor Trilha Sonora Original (Alexandre Desplat) e Melhor Design de Produção (Paul D. Austerberry, Shane Vieau e Jeffrey A. Melvin).
A ação se passa em 1962, em um laboratório secreto do governo com alta segurança, em Baltimore. É onde trabalha Elisa Esposito (Sally Hawkins), presa em uma vida de isolamento, quase solitária. Ela tem como vizinho, o artista homossexual Giles (Richard Jenkins). Sua vida é alterada para sempre quando ela e sua colega na faxina Zelda (Octavia Spencer) descobrem a forma, a criatura anfíbia (Doug Jones), que está sendo mantida em cativeiro, após ser capturada no rio Amazonas.
"A Forma da Água" tem muitas referências ao cinema, a filmes, a começar por "O Monstro da Lagoa Negra" (Creature From the Black Lagoon), de Jack Arnold, 1954, assumidamente, fonte de inspiração para del Toro. Como no filme atual, a criatura também foi capturada no rio Amazonas. Faz referência também à televisão.
Tem sequência em sala de cinema (Orpheum), onde está sendo exibido o filme bíblico "The Story of Ruth" (A História de Ruth), de Henry Koster, 1960. A fachada com letreiros também aparece, incluindo, em programa duplo, o musical "Mardi Grass" (As Noites de Mardi Grass), de Edmund Goulding, 1958.
Outros filmes referenciados: "A Mascote do Regimento" (The Little Colonel), de David Buttler, 1935, em cena com Shirley Temple passando na TV; "Nas Águas da Esquadra" (Follow the Fleet), de Mark Sandrich, 1936, com Fred Astaire e Ginger Rogers dançando; "Uma Noite no Rio" (That Night in Rio), de Irving Cumings, 1941, passando na TV, com Carmen Miranda cantando "Chica Chica Boom Chic"; "Quero Casar-me Contigo" (Sun Valley Serenade), de Bruce Humberstone, 1941, passando na TV: "Aquilo, Sim, Era Vida!" (Hello Frisco, Hello), de Bruce Humberstone, 1943, com Alice Faye, na TV; "Amores Clandestinos" (Summer Place), 1959, com música tema, de Max Steiner, sendo cantada por Andy Williams, quando o personagem Richard Strickland (Michael Shannon) está na concessionária de Cadillac. O sapateador Bojangles Robinson aparece em filme na TV, assim como a atriz Betty Grable. Entre os programas de TV, são citados "Bonanza", "Dobie Gillis", "Mister Ed", e "Mr. Magoo". A conhecida música "Babalu", com interpretação de Caterina Valente e Silvio Francesco, está na trilha sonora no filme.
Mais referências: passagem bíblica da traição de Dalila para com Sansão é citada. Pandora, a primeira mulher criada na mitologia grega, também. Tem sequência em preto & branco.
"A Forma da Água" ganhou outros vários prêmios, incluindo o Globo de Ouro de Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora.
É um filme diferente, que faz refletir sobre sentimentos. Que assusta, emociona e até diverte. E deixa a mensagem de que o homem é que é monstro.
A ação se passa em 1962, em um laboratório secreto do governo com alta segurança, em Baltimore. É onde trabalha Elisa Esposito (Sally Hawkins), presa em uma vida de isolamento, quase solitária. Ela tem como vizinho, o artista homossexual Giles (Richard Jenkins). Sua vida é alterada para sempre quando ela e sua colega na faxina Zelda (Octavia Spencer) descobrem a forma, a criatura anfíbia (Doug Jones), que está sendo mantida em cativeiro, após ser capturada no rio Amazonas.
"A Forma da Água" tem muitas referências ao cinema, a filmes, a começar por "O Monstro da Lagoa Negra" (Creature From the Black Lagoon), de Jack Arnold, 1954, assumidamente, fonte de inspiração para del Toro. Como no filme atual, a criatura também foi capturada no rio Amazonas. Faz referência também à televisão.
Tem sequência em sala de cinema (Orpheum), onde está sendo exibido o filme bíblico "The Story of Ruth" (A História de Ruth), de Henry Koster, 1960. A fachada com letreiros também aparece, incluindo, em programa duplo, o musical "Mardi Grass" (As Noites de Mardi Grass), de Edmund Goulding, 1958.
Outros filmes referenciados: "A Mascote do Regimento" (The Little Colonel), de David Buttler, 1935, em cena com Shirley Temple passando na TV; "Nas Águas da Esquadra" (Follow the Fleet), de Mark Sandrich, 1936, com Fred Astaire e Ginger Rogers dançando; "Uma Noite no Rio" (That Night in Rio), de Irving Cumings, 1941, passando na TV, com Carmen Miranda cantando "Chica Chica Boom Chic"; "Quero Casar-me Contigo" (Sun Valley Serenade), de Bruce Humberstone, 1941, passando na TV: "Aquilo, Sim, Era Vida!" (Hello Frisco, Hello), de Bruce Humberstone, 1943, com Alice Faye, na TV; "Amores Clandestinos" (Summer Place), 1959, com música tema, de Max Steiner, sendo cantada por Andy Williams, quando o personagem Richard Strickland (Michael Shannon) está na concessionária de Cadillac. O sapateador Bojangles Robinson aparece em filme na TV, assim como a atriz Betty Grable. Entre os programas de TV, são citados "Bonanza", "Dobie Gillis", "Mister Ed", e "Mr. Magoo". A conhecida música "Babalu", com interpretação de Caterina Valente e Silvio Francesco, está na trilha sonora no filme.
Mais referências: passagem bíblica da traição de Dalila para com Sansão é citada. Pandora, a primeira mulher criada na mitologia grega, também. Tem sequência em preto & branco.
"A Forma da Água" ganhou outros vários prêmios, incluindo o Globo de Ouro de Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora.
É um filme diferente, que faz refletir sobre sentimentos. Que assusta, emociona e até diverte. E deixa a mensagem de que o homem é que é monstro.
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