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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como era o cinema na semana santa

Jennifer Jones em "A Canção de Bernadete", visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris
Foto: Reprodução
Em 21 de março de 2008 e antes, em 4 de abril de 2007, o Blog Demais postou esta nota, agora revista e ampliada:
Com a Sexta-Feira da Paixão, a lembrança dos anos 50 e 60, com a visão anual do filme “Nascimento, Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou simplesmente “Vida de Cristo”, com as mesmas cópias estragadas que pareciam pertencer aos cinemas de então - Madrid, Íris, Plaza, Santanópolis e Santo Antônio.
Eram sessões praticamente contínuas, a partir das 14 horas, que atraíam muita gente às salas (tanto o Íris como o Santanópolis possuíam mais de 1.000 lugares). Assistir ao filme religioso fazia parte da tradição do dia santo, antes de participar da procissão do Senhor Morto.
O filme era mudo, sem créditos (de elenco, direção, roteiro), mas causava comoção no público, mesmo sem mostrar a face de Cristo na crucificação.
De quando em vez um filme como "A Canção de Bernadete" (The Song of Bernadette) , sobre a adolescente francesa que tem uma visão e os moradores consideram que a imagem é da Virgem Maria. Com direção de Henry King, Jennifer Jones ganhou o Oscar de Melhor Atriz em sua estréia no cinema. O filme também ganhou o prêmio nas categorias Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Direção de Arte, em 1943, que foi visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris; e "O Beijo de Judas", sem outras referências.
A tradição foi quebrada em 1972, com o Santanópolis passando a ser Cine Timbira. Na primeira semana santa, a programação de “O Passageiro da Chuva”, um filme com Charles Bronson. Desde então, quase que nunca mais um filme religioso como antigamente.

2 comentários:

Dilson Simões disse...

Bem lembrado, Dimas.

Anônimo disse...

Também acho.Tenho quarenta e poucos,mas vivi um tempo ainda maravilhoso,nesta época e nos natais, em que chegávamos a nos reunir,toda a família na sala, diante da TV,prá assistirmos tais filmes. Pena as pessoas hj e não só os jovenzinhos, não darem nenhuma importancia à esses sentimentos.Tudo super materialista,consumista e imediatista. Uma pena.Mariana