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terça-feira, 21 de abril de 2009

Música Pantaneira: da tradição à renovação

Show musical reúne Tetê Espíndola e artistas convidados em Salvador


O show "Música Pantaneira", de Tetê Espíndola, será apresentado emn Salvador, na Caixa Cultural, dias 1º e 2 de maio, às 20 horas, com ingressos a R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia. A classificação é 18 anos. Lucina, Jerry Espíndola e Alzira E. têm participação, todos acompanhados pelos músicos pantaneiros Sandro Moreno na bateria, Alex Cavalheri na sanfona e teclados, Marcelo Ribeiro no baixo e Dani Black na guitarra.
Trata-se de "um passeio pela trajetória da música do centro–oeste, das tradicionais canções de raiz aos dias de hoje, um panorama da cultura sertaneja pantaneira".
O público brasileiro muitas vezes sabe cantarolar uma determinada música, porém nem sempre sabe identificar sua origem e sua história. Fazendo a ponte entre os clássicos da música brasileira e seus novos criadores, o show "Música Pantaneira" permite a platéia uma visão mais clara e ampla dos caminhos até aqui trilhados, dá asas a imaginação aos mais novos e futuros artistas.
São três blocos principais de músicas que apresentam um roteiro musical, histórico mas não linear.
Num desses blocos, os autores mais antigos, de raiz, onde a presença da música de fronteira é mais forte e visível. A polca, a guarânia nas suas fontes mais puras, em canções tradicionais como "A Matogrossense", "Ciriema", "Chalana" e "Meu Primeiro Amor" apresentam compositores como Nhô Pai , Mário Zan, Lourival dos Santos e Tião Carreiro.
"A música pantaneira é a música do Brasil Central, local de planícies imensas e de recente colonização. É a região que assistiu a mais recente passagem da cultura rural para a cultura urbana, fenômeno que ainda é bastante presente. Com o desenvolvimento das cidades como Campo Grande, Cuiabá e outras foram surgindo novas gerações de artistas que trouxeram a dialética da urbanidade x ruralidade para suas composições".
É no desenvolvimento dessa urbanização que surge a nova geração de compositores: Geraldo Espíndola, Paulo Simões com Geraldo Roca, Almir Sater com Renato Teixeira, e suas belas canções como: "Quiquiô", "Trem do Pantanal" e "Seguindo em Frente".
Por fim em outro bloco contribuições de outros artistas agregados como Itamar Assunpção, "Adeus Pantanal" (um grito de alerta visionário), Arnaldo Black, "Águas Irreais" com sua visão mais contemporânea do Pantanal e o som do caçula Jerry Espíndola com a novíssima polca-rock
Em um momento especial do show Tetê convida a platéia para participar e soltar a voz como passarinhos da região, criando assim um lúdico brejo percussivo–melódico pantaneiro. O mais contemporâneo chega na recém criação musical do grupo, músicas compostas na expedição "Água dos Matos" (que desceu o Rio Paraguai com shows para os ribeirinhos ), ainda inéditas como "Tan Tan Pantanal", "Ribeirinha", "Convite" e outras.
(Com informações de Selma Santos Produções e Eventos)

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