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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Despedida no "Domingo Tem Teatro"

"Os Cigarras e Os Formigas" se despede do público feirense e segue para temporada em Salvador

O espetáculo "Os Cigarras e Os Formigas" (Foto: Divulgação), da Cia Cuca de Teatro, se despede do público feirense neste domingo, 26. Em maio, a trupe arruma as malas e segue para temporada em Salvador, no Teatro Isba, sempre aos sábados e domingos, às 16 horas. O intercâmbio cultural será intenso entre as duas cidades. Enquanto a trupe feirense estará apresentando na capital sua sexta montagem, o público feirense vai prestigiar a premiada montagem "Os Prequetés", da Cia Cabriola de Teatro, de Salvador, estará em cartaz no Teatro do Cuca todos os domingos de maio. Em junho, outro grupo da capital baiana será atração em Feira. A Cia Dendê de Teatro fará apresentação nos dias 7, 14 e 21 de junho do espetáculo "Anacleto, O Porquinho Politicamente Correto". As matinês do projeto "Domingo Tem Teatro" acontecem às 10h30, no Teatro do Cuca.
Inspirado na clássica fábula de La Fontaine, o espetáculo "Os Cigarras e Os Formigas" tem texto da renomada autora Maria Clara Machado com adaptações da companhia teatral que encena uma rivalidade para lá de bem humorada que promete provocar aplausos e sorrisos em crianças e adultos. “A nossa expectativa é sempre grande. Nas apresentações anteriores em Salvador, tivemos um público surpreendente que nos obrigou a prolongar a temporada. Esperamos que, desta vez, aconteça o mesmo”, comenta a atriz e produtora da Cia Cuca de Teatro, Elizete Destéffani. Depois do sucesso de público e crítica dos espetáculos "A Flauta de Pã" e "Maria Minhoca", o sexto trabalho assinado pela trupe feirense permanece em cartaz todos os sábados e domingos do mês de maio, sempre às 16 horas.
Desta vez, o palco do Teatro Isba será invadido por uma história recheada de intrigas envolvendo três famílias. Como se não bastasse multiplicar a rivalidade dos personagens os transformado em famílias, a trama é acirrada pelas espertezas e atrapalhadas dos representantes de outra família: Os Batistas. “Foram mais de dois anos de dedicação a este novo projeto fundamentado na linguagem do clown onde personagens ganham vida, revelando figuras arrojadas, atrapalhadas, cômicas e muito caricatas”, explica a Destéffani.
O espetáculo revela um jogo de aparências entre as famílias, através das suas matriarcas. Dona Judite Formiga, executiva de grande sucesso, Dona Canária Cigarra de Souza, cantora de bem com a vida, e a Senhorita Lota Batista, uma vizinha bisbilhoteira que não mede esforços para ver seu sobrinho casado com Julieta Formiga. Conspirações e intrigas não faltam quando o amor de Julieta Formiga e Billy Rubina Cigarra de Souza ameaça os planos de Haroldinho Batista e sua tia.
O palhaço, mais uma vez, é a tônica da montagem que tem como proposta divertir crianças de todas as idades e agradar, de forma muito bem humorada, o público adulto. A supervisão de direção realizada pelo espanhol Pepe Nunez, que também estará em cartaz em Salvador no mês de maio com o espetáculo "De Malas Prontas", pelo Palco Giratório, foi fundamental para o grupo. “O resultado foi surpreendente! Ao trazer para os palcos a figura universal dos palhaços, Pepe Nunez revela que, de forma pura, espontânea e cômica, o palhaço resolve situações aparentemente cotidianas de uma maneira que só ele resolveria. Isso atrai e agrada tanto crianças, como adultos, que acabam relaxando e se descontraindo durante nossas apresentações”, acrescenta o diretor de produção, Henrique Motté.
A musicalidade é outra marca da Cia Cuca de Teatro. Em cena, os atores cantam, dançam, interpretam e tocam instrumentos musicais diversos, como flauta, acordeom, violão, caixa, zabumba, trompete, gaita, dentre outros. Com roteiro e ritmo dinâmico, o espetáculo promete surpresas até na simplicidade do cenário. A ambientação das casas, trabalhadas em metalon, com interferências sutis em tecidos e telas, propõe uma concepção arrojada, que permite interatividade com o público. A novidade fica por conta de criativos recursos de animação cênica. “Mergulhamos no imaginário infantil e trouxemos para os palcos mãos que falam, através de luvas confeccionadas em tricô. A animação ajudará o espectador a viajar por mais esta grande estória contada pela Cia Cuca de Teatro”, adianta o diretor e ator, Geovane Mascarenhas.
(Com informações de Fernanda Carvalho, da Frente & Verso Comunicação Integrada)

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