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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Dudu Nobre fecha festival Vozes da Terra

Dudu Nobre, pela primeira vez em Feira de Santana
Divulgação

Em fase de divulgação de seu quinto disco, “Festa em Meu Coração”, Dudu Nobre aporta em Feira de Santana, nesta sábado, 22, no Mega Fest, como atração nacional da sétima edição do festival de música Vozes da Terra, realização do Governo Princesa do Sertão, através da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural Egberto Costa.
Aos 32 anos de idade, Dudu Nobre nasceu no Rio de Janeiro. Sua mãe, Anita Nobre, comandava as três rodas de pagode de maior sucesso nos subúrbios da cidade, onde ele, já na infância, costumava brincar com tantã e pandeiro com a mesma desenvoltura que seus vizinhos eram aplicados em bolas de gude e pelada de rua. E ele não negou o aprendizado nesse fundo de quintal.
O resultado é que aos seis anos começou a estudar piano clássico e aos nove ganhou o instrumento que se tornaria seu companheiro inseparável, o cavaquinho. Aí começou a sua trajetória. Como músico, aos doze anos fez um circuito de shows pela Costa Azul da França com a Mocidade Independente de Padre Miguel e aos 15 rodou Suíça, Finlândia, Inglaterra e Alemanha, com a Companhia Brasiliana. De volta ao Brasil, ingressou na banda de Almir Guineto e depois tocou com Dicró e Pedrinho da Flor. Aos 19 anos, entrou para a banda de Zeca Pagodinho. “O Zeca Pagodinho é um padrinho. E ele me diz que samba é uma paixão e que eu fui escolhido pelo samba”.
A partir dali, Dudu teve músicas gravadas por Zeca, Fundo de Quintal, Almir Guineto, Leci Brandão, Martinho da Vila etc.Em 2004, Dudu Nobre lançou seu primeiro DVD, gravado ao vivo no Canecão, Rio de Janeiro. O DVD/CD conta com o Grupo Fundo de Quintal, Lenine, Gabriel Pensador, MV Bill, Xande.
Em 2005, Dudu lançou “Festa em Meu Coração”, seu quinto trabalho solo. O CD muito bem recebido pela crítica especializada, que o considerou o melhor disco de samba daquele ano, tem entre músicas inéditas do próprio Dudu e seus parceiros, belas regravações de sambas antológicos de Candeia (“Pintura Sem Arte”), Pixinguinha (“Yaô”), Bezerra da Silva (“Pega Eu”) e Sinhô (“Gosto Que Me Enrosco”).
Sobre Dudu, o maestro Rildo Hora, o mais prestigiado produtor de samba do Brasil afirmou: “Dudu é fantástico, pois traz a informação de um jovem de trinta e poucos anos associada à melhor história do samba. É craque”.“Ele é o Zeca que deu certo, pois não bebe”, brinca o padrinho Zeca Pagodinho.E a lista de admiradores ainda inclui nomes da pesada como a cantora Beth Carvalho, o compositor Martinho da Vila, João Bosco e os letristas Aldir Blanc e Nei Lopes.
Dudu Nobre, mesmo quando brinca, e o que não falta é bom humor em muitas de suas composições, o faz com seriedade. Ou melhor, autoridade de quem surge na grande vitrine do samba como pedra rara. Pedra preciosa.

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