Visão do drama político de época "Munique" (Munich), de Steven Spielberg, 2005. É baseado em fato real. Teve cinco indicações aos Oscar: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhos Roteiro, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.
O filme é baseado no livro "Vingança", de George Jonas, que pretende contar o episódio real da vingança israelense contra o grupo terrorista palestino Setembro Negro. Assim, a história do que aconteceu depois. Como não poderia deixar de ser, são várias discrepâncias entre o filme e a realidade da operação.
Em 1972, depois do massacre de atletas israelenses pelo Setembro Negro nas Olimpíadas de Munique, a primeira-ministra Golda Meir (Lynn Cohen) autoriza uma operação secreta para encontrar e eliminar todos os 11 envolvidos por aquele ato terrorista. Formada por Ephraim (Geoffrey Rush), uma equipe de cinco judeus - Avner (Eric Bana), Steve (Daniel Craig), um motorista sul-africano, Carl (Ciarán Hinds), um ex-soldado israelense, Robert (Mathieu Kassovitz), um fabricante de brinquedos e explosivos, e Hans (Hanns Zischler), um falsificador dinamarquês de documentos, assim, cada um com uma especialidade, se reúne na Suíça, liderada pelo primeiro, um técnico do Mossad (o Serviço Secreto Israelense), cujo pai era um herói de guerra e cuja esposa, Daphna (Ayelet Zurer) está grávida de sete meses. Contando com informantes pagos, como o francês Louis (Mathieu Amalric), o grupo rastreia e começa a eliminar os terroristas, em locais da Europa e do Líbano. À medida que a contagem dos corpos aumenta - com represálias -, também aumentam as perguntas, as dúvidas e as noites sem dormir de Avner. Paranóia? Agentes duplos. A lealdade é suspeita. O conflito entre israelenses e palestinos. Tensão psicológica. Estresse. Desilusão. Morte e resistência. O que significa ser judeu? Um filme adulto de Spelberg.


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