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Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

terça-feira, 30 de junho de 2020

Morre ator e diretor Carl Reiner


Faleceu na segunda-feira, 29, o ator, diretor, roteirista e produtor americano Carl Reiner (Foto: IMDb), aos 98 anos. Também atuou na televisão.
Filmografia 


Quem inaugurou o Teatro Margarida Ribeiro em 1971


O Teatro Margarida Ribeiro inaugurado em 1971 - situado na rua Carlos Gomes – gravado na memória como uma imagem "ezumada" da cena feirense começou com o espetáculo "Cleóputo", de Antonio Miranda (último agachado). O cartaz foi criado pelo artista plástico Lito.
Foi um espetáculo com várias estórias, interpretadas por Ronaldo Santos (falecido), Getúlio Marinho (falecido), Gilberto Duarte (mora em Salvador), Edson Baptista (mora em Humildes), Alvalice Mércia, Aliomar Simas (falecido), Ideval Alves (mora em Salvador), José Brandão (voltou para Feira depois de trabalhar no Rio de Janeiro), em pé. Geraldo Lima, Alvalinda Márcia, Naron Vasconcelos, Dimas Oliveira, Edna Batista e Maria das Graças, agachados. Mary Barbosa (mora no Rio de Janeiro), que atuou na peça, não aparece na foto.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Quando os filmes voltarão


Por Milena Batista
Em cumprimento a decretos governamentais do Estado e do Município, as salas do Orient Cineplace Boulevard e do CineSercla estão fechadas pelo vírus chinês. São pouco mais de 100 dias sem exibição de filmes
No CineSercla Shopping Avenida, os últimos filmes apresentados foram: "Bloodshot", "Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica", "Sonic - O Filme", e "O Homem Invisível".
No Orient Cineplace, os últimos programas foram os mesmos "Bloodshot", "Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica", "Sonic - O Filme", e "O Homem Invisível", mais "Aprendiz de Espiã", "Solteira Quase Surtando", "A Maldição do Espelho", e "Dolittle".
A medida das empresas encontra-se em vigor com o objetivo de zelar pela saúde e bem-estar de todos os clientes e funcionários.
Com todas as salas de cinema de Feira de Santana - e do país - fechadas desde meados de março devido, pela primeira vez na história, o Brasil passou a registrar faturamento zero de bilheteria.
O cenário para os cinemas é devastador e não se sabe quando as salas voltarão a receber público.
Coluna "Cinema na Cidade", com publicação na edição desta terça-feira, 30, do jornal !Folha do Estado"

Carlos Brito infectado pela Covid-19


O secretário de Planejamento Carlos Brito (Foto: Jorge Magalhães) está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Emec, infectado pelo coronavírus, uma rápida recuperação. A família informa que ele se encontra estável. A expectativa  é de que ele tenha rápida recuperação.
O internamento ocorreu nesta segunda-feira, 29, quando Carlos Brito, que também é professor  da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), sentiu desconforto respiratório. Memorialista, Carlos Brito tem resgatado fatos do pretérito e disponibilizado ao público através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Popino.
O prefeito Colbert Martins Filho acompanha as informações sobre o secretário. "Ele realmente se encontra em um estado que requer atenção, mas conta com o acompanhamento de uma competente equipe médica. Estamos confiantes de que muito em breve estará de volta às atividades e ao convívio de sua família."
Fonte: Secretária de Comunicação Social

A vez de "Joaninha", de Ciro de Carvalho Leite

Recebi nesta segunda-feira, 29, mais um livro de Ciro de Carvalho Leite, o romance "Joaninha", adquirido no Sebo União, de Salvador, através da Estante Virtual.
Lançado em 1975, pela Encontro de Brasília Livraria Editora, coleção Autores Brasileiros, com capa de Hugo Mund Junior.
Na contracapa do livro está escrito: "... a personagem central Joaninha, encarna, na sua vida atribulada, e através dos seus menores gestos, todo o estigma de uma terra esquecida dos deuses e dos homens. Joaninha e o chão, o pó das estradas, o sol e o latifúndio devorante. W, aos mesmo tempo, a varanda da casa grande, o aboio, as cavalhadas..." - Caio Porfírio Carneiro.
Escritor, contista e historiador, Caio Porfírio Carneiro (01.07.1928-17.07.2017) era cearense.
A ação do romance começa em 1925, na Fazenda Boqueirão, situada a dois quilômetros da vila de Bonfim (hoje, distrito de Bonfim de Feira).
Escritor feirense Ciro de Carvalho Leite, falecido há nove anos, em janeiro de 2011, aos 96 anos, nasceu no distrito de Bonfim de Feira. Ele morava em Brasília.
Outros livros do autor: a trilogia "Caatinga", iniciada em 1963, que inclui "Mulheres de Vida Fácil", "Grito da Terra" e "Flagelados do Nordeste". Também lançou os livros "Cacimba", pela Editora Tempo Brasileiro, em 1967; e "Virgens de Barro", pela Editora Arte Nova, em 1977. Ficou inédito, "Pensamentos Esparsos".

Homenagem aos fotógrafos


Fonte: IMDb ("Uma Mulher Casada", 1964)

Pedro Roberto completaria 70 anos se estivesse vivo

Se estivesse vivo, o artista plástico Pedro Roberto (auto-retrato) faria 70 anos nesta segunda-feira, 29. Pedro Roberto Boaventura de Oliveira nasceu em 29 de junho de 1950, em Angico, distrito de Mairi, na Bahia. Filho da professora Hilda Pereira Boaventura de Oliveira e do comerciante Carlos Simões de Oliveira, ambos falecidos, sendo o oitavo filho do casal. Aos dois anos de idade veio morar em Feira de Santana e, desde criança mostrou muito interesse por trabalhos manuais, desenhos e um conhecimento especial sobre cinema, na época, o grande divertimento da garotada.
Aos 16 anos, com incentivo de sua mãe, foi trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, então, o mais renomado da cidade, onde aprendeu desenho técnico, tornando-se logo, um dos mais requisitados nessa área. Com a dupla de arquitetos José Monteiro Filho e Juraci Dórea continuou desenhista até o início dos anos 70, quando prestou vestibular em Salvador, cursando Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba), até 1976. Em 1973, realizou sua primeira exposição individual, no Clube de Campo Cajueiro, em Feira de Santana, denominada "Realismo Fantástico", que obteve repercussão imediata, tanto na parte comercial como na mídia especializada, recebendo citação em matéria da conceituada crítica Matilde Matos, do "Jornal da Bahia". Paralelamente, em Salvador, trabalhou com vários arquitetos, entre eles Itamar Batista, Geraldo Gordilho, Luiz Humberto Carvalho e Neilton Dórea.   
Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes (duas vezes para a Micareta de Feira de Santana) e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, além de cenários para desfiles de moda e peças teatrais.   
Aos 30 anos de idade foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo, onde abriu o atelier "Garagem 957" juntamente com a designer de jóias Jeanette Pires. 
Em 1988, foi convidado pelo estilista Ney Galvão para mostrar seus quadros no programa "Veja o Gordo" e indicado pelo mesmo para ser cenógrafo no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Ele trabalhou dezesseis anos na emissora, até 2004, exercendo os cargos de assistente de Cenografia, cenógrafo, chefe de Cenografia, gerente de Contra-Regra, gerente de Cenografia & Contra-regra, gerente de Cenografia & Figurino e como coordenador de Cenografia & Figurino. 
Vitimado por um câncer, ele voltou para Feira de Santana em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma delicada cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia. Realizou a que seria sua última exposição, "Faces", de desenhos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Em setembro de 2005, com o recrudescimento da doença, ele voltou para São Paulo, onde faleceu em 1º de janeiro de 2006. Seu corpo veio para Feira de Santana, onde foi sepultado no dia seguinte, 2 de janeiro, no Cemitério Piedade.
A Fundação Carlo Barbosa lançou em 13 de dezembro de 2012 um álbum sobre o artista, assim como sobre Marcus Moraes, dando continuidade ao projeto "Memórias - Pintores de Feira de Santana", que já contemplou os artistas plásticos Carlo Barbosa (in memoriam), Gil Mário, Cesar Romero, Leonice Barbosa e Juraci Dórea.

domingo, 28 de junho de 2020

Morre atriz Linda Cristal

Nascida Marta Victoria Moya Burges em Buenos Aires, Argentina, no dia 23 de fevereiro de 1934, Linda Cristal faleceu neste domingo, 28, aos 86 anos. Ela foi atriz de Holywood, contratada pela Universal Pictures, atuando ao lado de nomes como Dana Andrews ("Comanche", 1956), Jock Mahoney ("Cavalgada Para o Inferno", 1958), Tony Curtis ("De Folga Para Amar", 1958, papel com o qual ganhou o Globo de Ouro de Novata mais Promissora), John Saxon ("Destino Maldito", 1959), John Wayne ("O Álamo", 1960), James Stewart ("Terra Bruta", 1961), Howard Duff ("Pânico na Cidade", 1968), e Charles Bronson ("Desafiando o Assassino", 1974). Na Itália, atuou como Cleópatra em "As Legiões de César", 1959, e "A Mulher do Faraó", 1960. Foi mais famosa na televisão por participar de capítulos das séries "Chaparral", "Rawhide" e "Bonanza" e também no programa da NBC "The Tab Hunter Show".
Linda Cristal era considerada uma das mais belas atrizes estrangeiras no cinema americano. Foi capa de revistas como "Cine Revue", "Novela Film", "Films in Review" e "Picture Goer".

Disney Pixar lança trailer de "Soul"


Assista ao trailer
A Disney Pixar lançou novo trailer do filme de animação "Soul", de Pete Doctor e Kemp Powers. A animação será lançada em 19 de novembro deste ano, O teaser de um minuto mostra um dia típico na vida de Joe, o protagonista, que é professor de música do ensino médio.
Joe sonha em ser um artista de jazz, mas antes que ele consiga, um acidente inesperado faz com que sua alma se separe do corpo. Ele então é transportado para o Great Before, um lugar fantástico onde novas almas obtêm suas personalidades, peculiaridades e interesses antes de ir para a Terra. Lá, ele se une a uma alma gêmea chamada 22. Os dois trabalham juntos para devolver a alma de Joe ao seu corpo na Terra antes que seja tarde demais.

Filme indiano "Fantasia Oriental" sempre lembrado


Assista

Vídeo com Lata Mangeshkar cantando a bela canção "Aaj Mere Mann Mein Sakhi" no filme indiano “Fantasia Oriental” (Aan)


Quem se lembra do filme "Fantasia Oriental", que foi exibido no Cine Santanópolis, nos anos 60? Era menino quando assisti à essa produção indiana, de sucesso internacional. Com quase - 161 minutos -  três horas de duração, "Fantasia Oriental" (Aan), de Mehboob Khan, 1952, encontrou seu lugar na história como o primeiro filme feito a cores - Technicolor - na Índia. 
Era anunciado como o "primeiro drama musical espetacular que já saiu da Índia mística e mágica!"
Em Londres, a premiére foi um evento marcante, com presenças de estrelas de Hollywood, como Errol Flynn, Joan Fontaine, Douglas Fairbanks e Vivien Leigh. Foi muito apreciado e ficou 12 semanas em cartaz. Uma típica aventura, o filme foi baseado no clássico "A Megera Domada", de William Shakespeare. Foi filmado com grandes gastos, cenário caro e figurino glamouroso. Além de aventura, tem ação, drama, romance e música.
A narrativa: Jai (Dilip Kumar) é um fazendeiro que vive pacificamente com sua mãe numa humilde morada. Um dia, o príncipe Shamsher Singh (Prem Nath) vem ao vilarejo e avista a bela Mangala (Nimmi). Ele tenta conquistá-la, mas ela não cede, já que ama Jai. Shamsher seqüestra Mangala, e Jai vai ao palácio para resgatá-la. Mangala se suicida e em vingança, Jai seqüestra a cruel e arrogante princesa Rajshree (Nadira), cujo acessório favorito é um chicote. Ele a domestica, e ela se torna humilde e feminina. Jai e a princesa se apaixonam, e enquanto isso, no palácio, Shamsher continua com seus atos tirânicos. Finalmente Jai inicia uma rebelião em massa com a ajuda dos habitantes do vilarejo. Ele derrota o exército de Shamsher e casa-se com a princesa. Foi distribuído pelo mundo inteiro - em alguns lugares o título foi "Princesa Selvagem".

sábado, 27 de junho de 2020

Morre atriz Taryn Power


Faleceu a atriz americana Taryn Power, aos 67 anos. Era filha dos astros Tyrone Power e Linda Christian.
Filmografia
1972 María
Fonte: IMDb

Ilustrador feirense em Hollywood


Natural de Feira de Santana, Cláudio Marcelo Carneiro dos Reis (Foto), 44 anos, cursou a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. Ele é artista gráfico e ilustrador e iniciou sua carreira profissional em 1992, graduando-se em Desenho Industrial com especialização em Comunicação Visual em 1996 pela Ufba. Mudou-se para São Paulo em 2000 quando passou a atuar como diretor de arte e instrutor de ferramentas da Macromedia (Adobe). Entre 2003 e 2005, Cláudio Marcelo foi contratado como diretor de arte responsável pelo desenvolvimento das interfaces e tutoriais do projeto McInternet para o McDonalds. Nesse mesmo período, elaborou trabalhos para HP, Rapp Collins, Sabesp, Organon, Itaú, Quartzolit e diversas outras grandes empresas. Em 2006, ele conquistou um dos seus maiores sonhos quando recebeu proposta para trabalhar com criação de pôsteres e campanhas de filmes para os grandes estúdios cinematográficos em Hollywood.
O feirense Cláudio Marcelo mora em Los Angeles, California e hoje é diretor de arte e criação da NetFlix. Antes, atuou na The Arterie, especializada em campanhas no mercado impresso, onde cria, desenvolve e finaliza pôsteres e campanhas de filmes, e para o Discovery Channel (canal fechado de televisão).
Seu pai, falecido em novembro de 2019, Antônio Carlos Soares dos Reis, o Carlinhos, foi aluno de minha mãe, Hilda Pereira Boaventura de Oliveira, e contemporâneo de meu irmão mais velho, Natércio Carlos Boaventura de Oliveira, também falecido.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Morre ator Fernando Neves

Faleceu o ator de cinema e teatro Fernando Neves. Era natural de Belém e teve intensa participação na Bahia. No Festival de Cinema de Brasília, em 2005, foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante, por seu trabalho em "Em Me Lembro" (Foto), de Edgard Navarro. 
No teatro, atuou em peças como "Quincas Berro d'Água", "Em Família", "Volta ao Lar", "O Sonho", "Deus Lhe Pague", "Os Sete Gatinhos", "O Jardim das Cerejeiras", "Brutos Inocentes" e "Check-Up", entre outras.
Filmografia
Fonte: IMDb

A primeira indústria de Feira

Por Antônio do Lajedinho
Não sei exatamente a data da fundação da Fábrica Leão do Norte, mas lembro-me dela em 1930 situada entre os fundos da Prefeitura e o ABC (hoje, avenida Sampaio). Era a única construção em meio a um grande matagal. Ocupava uma área de uns 20.000 m², incluindo a chácara com a residência do seu fundador e proprietário, Paulo Costa Lima, o químico que criou a famosa Jurubeba Leão do Norte.
A fábrica tinha uma grande área construída dividada em escritório, salão das dornas onde ficavam umas 15 delas de 2 a 4 mil litros, salão de engarrafamento, rotulagem e acabamento, sala de carpintaria e embalagem, galpão de moagem com as primeiras máquinas a motor, sala de produção onde se faziam as bebidas, sala de tanoaria, sala de lavagem de garrafas, além de vários depósitos para carroças, dependências para operários e um sem número deles.
Durante todos os dias da semana havia muito movimento de carroças transportando caixas e barris de bebida para a Estação Ferroviária e para o comércio local. Nos dias de segunda-feira, dia da feira local, a fábrica ficava tomada de animais de carga que vinham de toda parte comprar bebidas e vinagre.
É díficil de se acreditar que uma cidade até então tão pequena tivesse uma fábrica daquele porte, mas era tão grande e boa que Feira ficou pequena para ela e o Paulo Costa Lima levou-a para a capital onde mais se desenvolveu e ainda hoje tem nome no Brasil e no exterior - a Jurubeba Leão do Norte, nascida em Feira de Santana.
A minha permanência na Marinha durante a Segunda Grande Guerra e posterior residência em fazenda no sertão, me afastou da família de Paulo Costa Lima, mas como bom feirense não esqueço de D. Senhora nem dos seus filhos, especialmente Vivaldo, que era dos mais novos senão o mais novo. E já que falei em bom feirense, que tal se os senhores vereadores, nascidos ou residentes aqui, que também são feirenses, trocassem um desses nomes de rua como Los Angeles, Buenos Aires, Ayrton Senna etc. pelo nome do respeitável Paulo Costa Lima numa justa homenagem ao primeiro industrial de Feira de Santana, ao homem íntegro, ao pai que deu filhos ilustres a Feira de Santana, como foram todos os seus filhos.
Vamos ser menos ingratos com os antepassados que conduziram Feira ao alto do progresso. Esquecer ou negar o nome de homens que fizeram a história da cidade não é só ignorância e ingratidão: é uma covardia.
Fonte: Blog "A Feira Antiga"

quinta-feira, 25 de junho de 2020

"Descobrindo a Verdade"

Com a reflexão "A Verdade existe sim, publicada no Blog Demais na terça-feira, 23: (https://oliveiradimas.blogspot.com/2020/06/a-verdade-existe-sim.html), a sugestão do pastor Alex Cosmo, do Ministério Aprisco, em ampliar a questão com a leitura do estudo "Descobrindo a Verdade", publicado no canal "Vai na Bíblia" (https://www.vainabiblia.com/videos/descobrindo-a-verdade/):



Descobrindo a Verdade
O que é a verdade e o que sabemos sobre ela? Será que ela é absoluta ou toda verdade é relativa? Como descobrimos a verdade sobre aquilo que não podemos ver? Será que somente a ciência lida com fatos, enquanto a religião permanece meramente no campo da fé? E, por fim, é possível saber se aquilo em que acreditamos é de fato a verdade?
A verdade existe?
Os principais questionamentos da humanidade são quanto à nossa origem, identidade, propósito, moralidade e destino, ou seja, de onde viemos, quem somos, por que estamos aqui, como devemos viver e, principalmente, o que acontece após a morte. Será que é possível conhecer a verdade sobre estas questões? E se for possível, onde está a resposta? Na ciência ou na religião?
Alguns vão dizer que a verdade nem sequer existe. Porém, quem faz essa afirmação já está tentando defender uma verdade, a de que "não existe verdade", o que não faz sentido. Se a verdade não existisse, não haveria razão alguma para se buscar sabedoria ou aprender qualquer coisa sobre qualquer assunto na vida. Além disso, exigimos a verdade em praticamente todas as áreas, principalmente naquelas que afetam nosso dinheiro, nossos relacionamentos, nossa saúde e a nossa segurança. Dificilmente encontraremos alguém que goste de ouvir mentiras e ser enganado. A realidade é uma só: nós precisamos da verdade!
O que é a Verdade?
Podemos dizer que verdade é uma afirmação que está conforme os fatos ou a realidade. Toda verdade é absoluta, imutável, transcultural, completa e exclusiva. Ela não depende dos nossos sentimentos ou preferências. Se alguma coisa é verdadeira, ela é verdadeira para todas as pessoas, em todos os momentos, em todos os lugares.
Quem afirma que a verdade é relativa, por exemplo, está afirmado algo verdadeiro ou relativo? Quem afirma que não existe verdade absoluta, está absolutamente certo disso? Quem afirma que a verdade dele é diferente da nossa, está afirmando algo verdadeiro só pra ele ou para nós também? Tais afirmações são falsas em si mesmas.
O fato de um daltônico, por exemplo, enxergar um objeto numa cor diferente, não muda a verdade sobre a cor original daquele objeto, assim como não deixa de ser uma verdade o fato de que ele enxerga aquele objeto numa cor diferente. A verdade é absoluta nos dois sentidos. Gosto, opinião ou perspectiva não muda a realidade sobre as coisas. A verdade simplesmente existe, ela não pode ser inventada, ela precisa ser descoberta! A questão é: como isso acontece? Como descobrimos a verdade sobre as coisas?
Descobrindo a verdade
Por meio das evidências
Um dos principais métodos para se encontrar a verdade, são as evidências. Através da observação do mundo ao nosso redor, podemos chegar a conclusões razoáveis sobre praticamente todos os assuntos.
Sabemos, por exemplo, que objetos caem por conta da lei da gravidade, mesmo sem fazer o teste com todos os objetos. Sabemos que todo ser humano é mortal, mesmo sem observar a morte de todas as pessoas. Porém, nem sempre é possível ter este mesmo tipo de certeza em outras questões. A razão disso é que somos seres finitos e nem sempre conheceremos todos os particulares que envolvem uma questão. Até mesmo a ciência se utiliza de algum tipo de fé para preencher as lacunas no conhecimento.
Por meio da lógica
Outro importante método para se descobrir a verdade, são os princípios autoevidentes da lógica.
A lei da não-contradição
O primeiro deles é a lei da não-contradição, ela ensina que informações contraditórias não podem ser verdades ao mesmo tempo. Se algo é verdadeiro, o seu oposto é falso. Um exemplo disso é a própria existência de Deus, enquanto alguns afirmam que Deus existe, outros afirmam que Ele não existe. Os dois não podem estar certos ao mesmo tempo. Se um estiver certo, o outro está errado!
A lei da exclusão do meio-termo
Já o segundo princípio é a lei da exclusão do meio-termo. Significa que, ou algo é verdadeiro ou não é, não existe uma terceira opção. Mesmo quando alguém afirma que não é possível conhecer a verdade sobre um determinado assunto, essa verdade continua existindo, independente do conhecimento que se tem sobre ela.
Por meio da ciência e da lógica
Por fim, o método mais eficaz para se conhecer uma verdade sobre qualquer assunto, é a combinação da ciência com a lógica. Quando formulamos um argumento a partir de premissas verdadeiras, a conclusão sempre será verdadeira.
Exemplo:
Todo animal é mortal.
Os cachorros são animais.
Logo, todos os cachorros são mortais.
Enquanto a ciência identifica que as duas premissas são verdadeiras, "todo animal é mortal" e "os cachorros são animais"; a lógica nos dá a conclusão verdadeira de que "todos os cachorros são mortais", ou seja, verdades nos conduzem a outras verdades
Existe verdade na religião?
E quanto à religião? Será que somente a ciência lida com fatos, enquanto a religião permanece meramente no campo da fé?Realmente, muitas das crenças que as pessoas possuem não são apoiadas por evidências ou baseadas em provas, mas apenas na preferência e naquilo que elas acham atraente. Muitos possuem crenças baseadas na religião dos pais, dos amigos ou da cultura em que vivem. Outros formulam suas crenças com base em vontades e sentimentos. E, por mais que os sentimentos sejam sinceros, querer que algo seja verdadeiro não faz com que aquilo se torne verdadeiro.
A questão principal é que qualquer ensinamento, religioso ou não, só é digno de confiança se apontar para a verdade, caso contrário, ele deve ser completamente rejeitado.
Mas será que é possível descobrir se existe verdade na religião? Afinal, embora as religiões tenham algumas semelhanças, elas discordam em praticamente todas as questões principais, como a natureza de Deus, a natureza do homem, criação, pecado, salvação, céu e inferno. As religiões possuem mais crenças contraditórias do que complementares. E, como as verdades excluem seus opostos, significa que não é possível que todas as crenças religiosas sejam verdadeiras.
Deus é um ser pessoal como afirmam os cristãos, ou uma força impessoal como afirma a Nova Era? Se um está certo, o outro está errado. Jesus morreu e ressuscitou dos mortos como a Bíblia afirma, ou isso não aconteceu, como afirma o Alcorão. Mais uma vez, se um está certo, o outro está errado.
A questão é: com tantas religiões no mundo, como saber qual delas diz a verdade? Como saber se existe uma religião verdadeira?
A grande notícia é que, além da investigação científica e lógica, muitas das afirmações feitas pelas religiões, também podem ser avaliadas por meio de uma investigação histórica, afinal, nenhuma crença religiosa séria, pode ignorar a história. Quando este tipo de investigação é feita, algumas crenças se mostram perfeitamente aceitáveis, enquanto outras, claramente improváveis.
É possível conhecer a verdade sobre Deus?
O primeiro e mais importante passo no processo da busca pela verdade na religião, é investigar a principal afirmação feita por ela: a existência de Deus. É óbvio que, como seres humanos limitados, não possuímos o tipo de conhecimento que vai nos dar uma prova absoluta da existência de Deus, porém, como tudo o que veio a existir possui uma causa, podemos observar se os efeitos apontam ou não para a existência de um ser superior.
Contudo, antes de investigar a verdade sobre Deus e sobre as questões religiosas, é preciso pontuar algo muito importante: será que nossa resistência para acreditar em algo, é apenas intelectual, ou também é volitiva e emocional?
Quem se importa com a verdade?
Quais seriam as implicações se a verdade sobre Deus é que Ele, de fato, existe? Quais seriam as implicações se aquilo que a Bíblia ensina, de fato, é a verdade? Será que estaríamos dispostos a rever nossas atitudes e nossas crenças?
O grande problema é que quando se trata de questões religiosas, que envolvem moralidade, muitos não querem a verdade. Afinal, verdades morais constrangem nossa consciência. Por essa razão, muitos tentam ajustar a verdade para que ela se encaixe em suas próprias convicções, ao invés de ajustar suas convicções para que elas estejam conforme a verdade.
Conclusão
Se queremos a verdade sobre tudo, inclusive na moralidade e na religião, precisamos estar dispostos a suportar as consequências desta verdade. Se Deus não existe, também não existe uma maneira certa ou errada de se viver. Não importa o que fazemos ou no que acreditamos, pois o destino de todos é o pó. Por outro lado, se Deus existe, então é bem provável que também exista um significado e um propósito para a vida. E que as escolhas que faremos hoje, nos afetarão não somente aqui, mas também na eternidade.
Será que se tivéssemos respostas satisfatórias sobre Deus e sobre a Bíblia, estaríamos dispostos a rever nossos conceitos e, se preciso, abandonar nossas crenças atuais? Se a resposta honesta é não, talvez a nossa busca não seja pela verdade.
Existem muito mais evidências que apontam para a existência de Deus, do que o contrário. Nos próximos vídeos nós veremos como é possível ter uma alto grau de certeza nessa questão. Porém, já sabemos que nem mesmo as provas mais evidentes podem convencer quem não está disposto a acreditar.
Fonte: https://www.vainabiblia.com

Ana Angélica Matos em antologia poética

A poetisa Ana Angélica Matos participando da coletânea de poemas "Bardos Baianos - Médio Sudoeste da Bahia". A antologia poética tem coordenação geral de Ivan de Almeida e coordenação territorial de Cacau Novaes. Edição da Cogito Editora. Iguaiense com alma serrapretense, ela também usa o nome de Ana Flor Matos Rocha. É professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

"Litania Para o Tempo e a Esperança", de Dival Pitombo


O livro "Litania Para o Tempo e a Esperança", de Dival Pitombo (1915-1989), editado pela Contemp e lançado - em Feira de Santana, Salvador e Rio de Janeiro - em 1984, pode ser encontrado e adquirido em sebos virtuais. Tem escrito de Godofredo Filho.
Sobre o livro, Dival Pitombo recebeu uma carta (traduzida do italiano) de Milão, Itália: "Embora não tenha a honra de conhecê-lo pessoalmente, tive a oportunidade de ler suas poesias por intermédio de um de meus amigos em Milão que me emprestou seu livro. Queria simplesmente lhe testemunhar toda a minha admiração por essas belíssimas poesias que tocam profundamente a alma e fazem reviver esta esperança escondida no fundo de todo ser humano e que permanece o grande segredo de nossa vida e de nossa sobrevivência. O que mais me tocou foi essa sensibilidade que o senhor testemunha em favor da mulher e que descreve como uma criatura divina, merecedora de um tão grande calor humano. Com efeito, nesse mundo normalmente material em que muitas vezes a mulher se sente como objeto, a leitura desses versos tão marcantes e comovedores dá de novo a alegria de viver. Lamento não compreender perfeitamente o português, mas o pouco de espanhol que eu conheço me permitiu assim mesmo compreender e captar o sentido de sua poesia. Se algum dia o seu livro for traduzido em francês (e eu lhe aconselho faze-lo, pois certamente o seu sucesso estaria garantido) gostaria muito receber um exemplar com sua dedicatória pessoal. Terei talvez a oportunidade de conhecê-lo e nessa expectativa peço-lhe receber, prezado senhor, a expressão de meus melhores sentimentos. N.B.: Conheci Gianni Fiorino que é um de seus grandíssimos admiradores. Assina, Luca Mazzitelli Manfé."

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Mais uma revisão de filme bíblico sobre amor e traição

"Sansão e Dalila" (Samson and Delilah), de Cecil B. De Mille, 1949, foi  quarto filme que assisti. Foi em 1955, com sete anos de idade, no Cine Íris - ou no Plaza. Depois, foi revisto no Cine Timbira, em meados dos anos 70. De quando em vez faço revisão, em DVD da minha coleção, com a constatação de que realmente é um filme que pode ser considerado clássico, um épico que conta uma história de amor e traição, baseada em texto bíblico do Velho Testamento, no livro de Juízes. Na noite desta quarta-feira, 24, foi reapresentado no TeleCine Cult.
Os cenários são magníficos e impressionam pela suntuosidade, 71 anos depois de realizado. São desses filmes que valem a pena ver de novo.

O filme ganhou dois Oscar, nas categorias de Melhor Direção de Arte (Hans Dreier e Walter H. Tyler) e Melhor Figurino (Edith Head, Dorothy Jeakins, Elois Jenssen, Gile Steele e Gwen Wakeling). Foi também indicado em três outras categorias: Melhor Fotografia (George Barnes), Melhor Trilha Sonora (Victor Young, que inclui a maravilhosa "For To Win a Bride", o tema de Dalila) e Melhores Efeitos Especiais.

Victor Mature faz o papel de Sansão e a belíssima Hedy Lammar o de Dalila. Ainda no elenco: George Sanders, Henry Wilcoxon, Ângela Lansbury, Olive Deering, Russ Tamblyn, Julia Faye e Fay Holden.

"Setembro na Feira", de Juarez Bahia


Recebi na terça-feira, 23, o romance "Setembro na Feira", de Juarez Bahia,  adquirido no Sebo Estação Cultural Taubaté, através da Estante Cultural.
Este romance regionalista se passa em Feira de Santana,na década de 40, "época marcada pela adesão brasileira à frente aliada na Segunda Gerra Mundial e pelo fim da ditadura getulista".
Na trama, "Florêncio e Adélia são dois adolescentes que descobrem o amor. Juntos, eles vão enfrentar a incompreensão de suas respectivas famílias ao amor que sentem e conviver com o clima de transformação sócio-econômica e cultural que dominou então o país."
Quem é
Benedito Juarez Bahia nasceu em Cachoeira, no dia 18 de novembro de 1930. Não tinha completado ainda seis anos quando migrou para Santos, litoral de São Paulo. Ainda menino, aos 12 anos, voltou para a Bahia, estabelecendo-se em Feira de Santana. Foi nesta cidade que ele deu os primeiros passos para o que viria a ser sua grande paixão: o jornalismo. Aos 13 anos, conhecido por sua boa conduta, foi secretário de um dos grandes advogados da cidade, Arnold Ferreira da Silva, tornando-se responsável por toda a movimentação do escritório.

A família do advogado era dona do jornal "Folha do Norte". Surgia a oportunidade para Juarez Bahia iniciar seu destino. Aos 15 anos, já era considerado um jornalista. Mas voltou a Santos, onde foi trabalhar na estiva, como carregador de saco no cais.
Projeto ambicioso
Mais tarde, como tipógrafo, ingressou no "Diário de Santos". Começou a escrever no jornal "A Tribuna", onde fez carreira brilhante: tornou-se repórter competente e respeitado, transformando-se em jornalista premiado.
Juarez Bahia sempre se caracterizou pela modéstia. Mas cultivou um projeto ambicioso: tornar-se um profissional de imprensa reconhecido pela sua corporação profissional. Não hesitou em matricular-se no Curso de Jornalismo, criado no início dos anos 50, pela instituição acadêmica santista que se converteria depois na Universidade Católica de Santos. 
Jornalista tarimbado pela vivência na editoria de jornais e revistas, cedo granjeou admiração dos seus colegas de classe. Ao concluir o curso, foi escolhido como orador da primeira turma de bacharéis em jornalismo de Santos. Imediatamente, tornou-se professor da faculdade onde realizaria a sua formação acadêmica. Depois, lecionou na Faculdade de Jornalismo Casper Líbero, de São Paulo.
Quando foi criada a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ele foi convidado a lecionar no Curso de Jornalismo. Ali editou, com seus alunos, a primeira revista-laboratório do país - K-Comunicação - um arrojado projeto gráfico-editorial, supervisionado em parceria com o professor de diagramação Hélcio Deslandes. Na época, não havia no Brasil muitos teóricos na área. Bahia preocupou-se em transformar suas aulas em textos didáticos. Produziu vários livros, escrevendo sobre história e técnica da profissão, discorrendo sobre assessoria de imprensa, relações públicas e publicidade.
Obra
Sua obra inicial como teórico do jornalismo é constituída por: "Três fases da imprensa brasileira" (Santos, Ed. Presença, 1960); "Jornal, História e Técnica" (Rio de Janeiro, Ministério da Educação, 1964) e "Jornalismo, Informação e Comunicação" (SP, Martins, 1971). Posteriormente, ele ampliou e consolidou todo o conhecimento sistematizado sobre jornalismo, produzindo um manual com o mesmo titulo do seu livro anterior: "Jornal, História e Técnica" (SP, Ed. Ática, 1990).
O primeiro volume é dedicado à "História da Imprensa Brasileira" e o segundo enfoca especificamente "As Técnicas do Jornalismo". Trata-se de obra didática que, sendo reeditada até hoje, serve de apoio aos estudantes dos cursos de jornalismo de todo o país. Seu último livro intitulou-se "Introdução à Comunicação Empresarial" (Rio de Janeiro, Mauad, 1995).
No período do governo militar, além do trabalho no jornal "A Tribuna", de Santos, Juarez Bahia passou a ser chefe do Gabinete do Prefeito da cidade, José Gomes. Ali estreitou sua relação com o advogado Francisco Prado de Oliveira Ribeiro, reitor da Universidade Católica de Santos e secretário da Habitação do Governo do Estado de São Paulo. Francisco foi nomeado, em 1963, secretário de Justiça de Santos. Com ele, Juarez Bahia viveu os problemas "pré-revolucionários" e tornaram-se amigos.
Em Santos, todos os jornalistas conheciam Juarez Bahia. Ele foi um grande mestre do jornalismo, em dois sentidos: pelo conhecimento que tinha sobre Comunicação e pela capacidade de transmitir o que sabia em sala de aula. Lecionava no curso de Jornalismo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Sociedade Visconde de São Leopoldo, atual Universidade Católica de Santos. Entre aqueles que admiravam Bahia, como mestre na profissão de ensinar e fazer Jornalismo, estava Carlos Conde, vice-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
Conde trabalhava no "Diário de Santos", quando teve a sorte de conhecer Bahia. Mas a amizade surgiu quando, por indicação do mestre, foi para o jornal "A Tribuna" de Santos, veículo com circulação bem maior do que aquele onde trabalhava e que lhe daria melhores oportunidades para crescimento na carreira profissional.
A ligação entre os dois se fortaleceu a partir de 1966, quando a empresa "Folha de S.Paulo" inaugurou o jornal "Cidade de Santos", o primeiro com o sistema off-set colorido do Brasil. Giufredo e Roberto Mário Santini, proprietários do jornal "A Tribuna", chamaram Bahia, o melhor jornalista da região, para fazer uma revolução no jornal. Ele, então, assumiu a responsabilidade, convidando dois jornalistas para assessorá-lo diretamente: Carlos Conde e Oswaldo Martins. Bahia, como secretário de redação, organizou a redação em editoriais. Assim, Martins ficou com a responsabilidade das editorias locais, e Conde, com as editorias Nacional e Internacional.
Correspondente internacional
Na carreira de Juarez Bahia, constam passagens pelos "Jornal do Brasil" e Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, Canal 2, a televisão pública do Estado de São Paulo. Juarez Bahia conquistou o título de bacharel em Jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos. E também o de bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santos. Na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ministrou cursos de "Jornalismo Especializado".
Juarez Bahia foi, ainda, correspondente internacional, e fixou residência em Portugal. Daquele país europeu, o mestre trabalhou na Espanha, China, Estados Unidos e outros países, escrevendo para órgãos de muita importância, tais como os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Estado de S.Paulo", além da revista "Visão". 
Fez também algumas incursões pelo campo da literatura. Como ensaísta, publicou "Um Homem de Trinta Anos" (Santos, SP, Ensaio, 1964). Como ficcionista, escreveu o romance "Setembro na Feira" (Rio de Janeiro, RJ, 1986), ambientado em sua terra também adotiva, Feira de Santana.
Do mesmo gênero, o jornalista e escritor lançou em 1994 "Ensina-me a Ler", que trata das greves do porto de Santos em 1964. Sua morte ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em janeiro de 1998, quando contava com 67 anos de idade. Juarez Bahia foi vítima de uma embolia pulmonar.
Fonte: Osmar Mendes Júnior, do Dicionário do Jornalismo Brasileiro PJ:BR

terça-feira, 23 de junho de 2020

Morte do publicitário José Antonio Bacellar


José Antonio Bacellar com a esposa Ana Maria Moreira Costa, em Veneza
Foto: Facebook

Tomando conhecimento do falecimento, no sábado, 20, do publicitário José Antonio Bacellar. Nos últimos anos, ele lutava contra um câncer, que acabou por tirar a sua vida.
Ele publicava a revista "CIT - Comércio, Indústria e Turismo", que promovia o Prêmio Cidade de Feira de Santana - antes, o Troféu Personalidades. Nas oportunidades, ele era o anfitrião  da sociedade feirense em festa para apresentação dos nomes que eram homenageados, destacando autoridades, pessoas e empresas com serviços prestados à cidade de Feira de Santana, contribuindo para o desenvolvimento do município e região.
Foi apresentador do concurso de Miss Bahia, quando era promovido pelos Diários Associados.