Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

domingo, 31 de maio de 2020

"Um Crime na Rua": documento histórico sem precedentes



Cenas de "Um Crime na Rua", com Olney São Paulo e Edson Campos
Fotos a partir de frames do filme



    A importância do resgate do primeiro filme de Olney São Paulo


Em agosto de 1978, ano da morte de Olney São Paulo, a exibição de fragmentos de "Um Crime na Rua", seu primeiro filme, finalizado em 1955. 
No dia 9 de agosto de 2013 - dois dias depois do 35º aniversário de falecimento de Olney -, a exibição e lançamento em DVD do filme, que é um documento histórico sem precedentes, como considera o professor Carlos Brito, que se emocionou com as imagens, em preto e branco, registradas pela câmara de Elydio Azevedo. O evento, "Tributo a Olney São Paulo 2013, ocorreu no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão.
O filme foi encontrado pelo cineasta Henrique Dantas no Arquivo Nacional, em pesquisa realizada para o projeto "Peleja". O filme é originalmente mudo e em preto e branco.
Em carta para o cineasta Alex Viany, Olney escreveu: "(...) Não acreditando eu em minha derrota perante o cinema, adquiri alguns pés de celulóide virgem e pus-me a rodar com alguns amigos um pequeno filme em 16mm.
Finalmente, seis meses ou 7 depois de realizada a nossa modesta película um cinema local (provavelmente o Cine Íris) exibiu-a para o público, que foi unânime em louvar a nossa iniciativa exclusivamente idealista.
Todo o filme tem duração de 10 minutos, focaliza os tipos regionais de nossa terra, desenvolvendo um pequeno enredo policial para que nós pudéssemos demonstrar o nosso trabalho direcional (a meu cargo) e interpretativo."
Pois é, "Um Crime na Rua" tem enredo policial. Começa com um casal (a mulher, Miriam Arruda) e uma criança (Vera Campos) andando pela rua. Aparece um corpo estendido no chão do passeio. Logo, dois detetives (Olney São Paulo e Edson Campos) indagam sobre o ocorrido. Um toco de cigarro no chão é a pista. Eles começam uma perseguição ao suspeito (Fernando Ramos), que aparece fumando e jogando um toco de cigarro no chão. A perseguição tem também a feira livre na praça João Pedreira como pano de fundo. Finalmente o suspeito é capturado e conduzido até a cadeia.
No filme, imagens do Campo do Gado (atual Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira, rua Geminiano Costa (com Oficina Pernambucana), Rádio Cultura, Centro de Saúde, Bar RN, Feira Tênis Clube, rua Carlos Gomes (com casa de Iderval Alves), tabuleta em poste anunciando festa dançante com Ademilde Fonseca na Euterpe, avenida Senhor dos Passos, Hotel Universo em construção, fachada do Cine Íris, casa de Wilson Falcão na esquina com a rua Capitão França, feira livre da praça João Pedreira, Abrigo Santana, baiana do acarajé, carroça carregando cana, caçuás, homens de ternos brancos, Prefeitura Municipal, Igreja Senhor dos Passos, prédio da esquina da praça João Pedreira com avenida Senhor dos Passos, cadeia (atual Câmara Municipal), aparições de professor Olegário e do colunista Eme Portugal.

sábado, 30 de maio de 2020

Morre compositor Evaldo Gouveia


Assista ao vídeo

O compositor e trovador cearense Evaldo Gouveia morreu na noite de sexta-feira, 29, aos 91 anos. Com mais de 1.000 composições e cerca de 700 músicas gravadas, impulsionadas pela voz de cantores como Alaíde Costa, Altemar Dutra, Maysa e Nelson Gonçalves.  
No cinema, ele apareceu nos filmes "No Mundo da Lua" (1958) e integrando o Trio Nagô, com Mario Alves e Epaminondas de Souza (Foto), em "Chico Fumaça" (1956), cantando "Saudades da Bahia", de Dorival Caymmi (Veja o vídeo); "O Boca de Ouro" (1957) e "O Barbeiro Que Se Vira" (1958), interpretando "Moça Bonita" e "Acorrege a Prenuncia".
Também no cinema, músicas de sua autoria nos filmes argentinos "Mulher Pecado" (1969), com "Pior Pra Você", e "O Lado Escuro do Coração" (1992), com "Alguien Me Dijo". E nos nos brasileiros "Aqueles Dois" (1985), com "E a Vida Continua"; "Brasa Adormecida" (1987) e "Chega de Saudade", os dois com "Alguém Me Disse"; "O Palhaço" (2011), com "O Trovador"; "Aquarius", com "Sentimental Demais"; e "Paraíso Perdido", com "Tango para Tereza"
Na televisão, a música "Em Cada Verso Em Cada Samba", no seriado "Bandeira 2"; e o sucesso "Sentimental Demais" nas novelas "Laços de Família" (2000) e "Por Toda Minha Vida" (2008).

Feira de Santana e os velhos tempos

O poeta e acadêmico feirense Dival Pitombo, em 1978 em mais um aniversário desta terra de Padre Ovídio de São Boaventura, brindou os leitores do jornal "A Tarde", lembrando os “Velhos tempos, belos dias”  da Feira de Santana, que vale a pena ver de novo. (Adilson Simas)
*
- Velhos tempos, belos dias. Assim como na canção.
Um povo sem memória é como um edifício sem alicerce. É inconsistente. Quem considera morto o passado, está pisando em areia movediça. "O passado já passou" é simplesmente imagem literária ou frase feita de música popular.
Na história, como na vida de cada indivíduo, o passado tem a força motriz que alimenta o presente. É como o ninho que abriga e protege a águia, antes de aprender a dominar as alturas. Apenas no plano temporal o passado nos parece vencido. Em verdade ele continua atuante dentro de nós.
Ninguém consegue matar o passado dentro de si. Nem os povos, nem os homens.
A Feira de Santana de hoje oferece motivos de orgulho. Mas como esquecer os doces dias, em que a cidade adolescente guardava ainda a pureza absoluta das coisas realmente simples?
Dos tempos em que o acontecimento mais importante era a festa da Padroeira, para a qual se trabalhava o ano inteiro?
Os visitantes ainda não se chamavam turistas. E eram geralmente pessoas ligadas a terra por laços de família ou amizade. Durante a festa, a cidade se enchia deles. Não havia colégios secundários e os estudantes os cursavam na capital. As férias traziam-nos de volta. Com amigos, parentes, familiares que se engrossavam a população e faziam a alegria da temporada.
As novenas imponentes e frequentadas pela fina flor da sociedade, reuniam as mais importantes famílias, que disputavam entre si a primazia da decoração da igreja e os lances mais altos nos leilões que se seguiam, no largo, após o ato religioso.
As tocatas e os fogos de artifício coroavam a noite num esplendor inesquecível. Em volta do coreto o solo ficava fofo de confetes. E as longas fitas coloridas das serpentinas cruzavam o céu, tecendo arabescos, enquanto a juventude girava na praça, dançava formava grupos, ou namorava envolvida pela névoa dos lança-perfumes que ainda não eram usados como entorpecentes.
Como não havia boates, os jovens costumavam organizar festinhas em casas de famílias. Para isto cortejavam-se para pagar a orquestra e iniciavam a invasão, muitas vezes sem conhecimento prévio do dono da casa. Chamavam "assustados" ou "festa de comissão". Denominação  oriunda do fato de serem organizadas por uma comissão, que se encarregava de contratar os músicos e tomar outras providências.
Oscar Marques e Álvaro Carvalho eram os melhores organizadores de tais festas. Dançarinos exímios eram também eficientes cobradores da cota dos festivos companheiros. 
Para isso realizavam operações incríveis, pois a turma, depois de iniciada a festa, faziam as mais audaciosas acrobacias para não pagar. Isto exigia uma estratégia especial dos cobradores que acabavam por atacar o sujeito, no meio do salão, embalado no som, em companhia da namorada.
Aí não tinha jeito. Tinha que pagar mesmo.  Ainda assim, no final da festa, havia sempre uma queixa  inevitável dos promotores: - Tomei uma ronca. Ronca era o prejuízo deixado no fim das contas.
Cícero Carvalho, Isaac Machado, Chico Sampaio, Chico Barriga Azul, Mário Azevedo, Mário Santos Silva, Valdy Pitombo, Tatá, Eduardo e Vavá Mota, Zé Brito e João José de Souza, constituíam o grupo dos mais afamados "pés de valsa". Todos com certificado de um  vasto tirocínio no roteiro boêmio da velha Salvador, roteiro famoso que ia do Cassino Tabaris à Pensão Americana e ao Cabaré de Zazá.
Perito no tango e no "blue", Valdir Pitombo disparava para a pista na preocupação de garantir a dama, mal a orquestra ensaiava o primeiro acorde. Costume que foi moderando, quando descobriu que Cícero Carvalho o marcava sistematicamente com um olho mal intencionado.
Como as festinhas terminavam sempre à meia noite, a maioria desses dançarinos, completava  a noitada em outro local mais distante e mais discreto, para os lados da Bacatela, frequentados por senhoras de maior responsabilidade: - a Pensão de Petu.
O "footing" no mercado, nos dias de segunda-feira, era outro ponto de encontro da "jeunesse doré" (hoje guarda jovem) daquela época.
Quem conheceu a feira-livre, em seus últimos tempos, não tem ideia de como se processava  esse  "footing". Não exista aquela confusão dos diabos em que se transformou mais tarde. Era disciplinada por uma organização modelar. Havia as simétricas e paralelas, onde se distribuíam as mercadorias à venda.
No centro situava-se a ala dos sapateiros. Aí é que a estudantada marcava encontro com as normalistas. Era uma festa semanal. O passeio ao longo da pista prolongava-se por toda manhã de segunda-feira. Havia mão e contra-mão. Namoros faziam-se e desfaziam-se naquela passarela "sui-generis" que a juventude dourava com o sol da sua alegria.
Ah! Onde está a floração daquele jardim?
Onde estão Julieta e Dedé Gonçalves?
Onde estão Jacy e Miriinha Assis? Silvia, Laurinha Martins, Matildes e Ernestina. Bernardete, Edelweiss, Bisa Dórea, Didira e Baby, Julieta Alencar, Aurora e Maria Madalena?
Onde estão todas elas?
A vida levou algumas para longes terras. E outras já transpuseram as fronteiras do grande mistério.
Como era alegra a juventude do meu tempo!... 
Fonte: Adilson Simas

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Lembrando "Onde os Pássaros Se Escondem"


Assista

O vídeo-documentário "Onde os Pássaros Se Escondem: Linhas e Cores da Obra de Gil Mário", 15 minutos, realizado por Ludmila de Oliveira e Dimas Oliveira, foi Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (Unef).
Nele são apresentadas flora e fauna vistas sob as formas e cores construídas pela imaginação do artista plástico Gil Mário.
O trabalho (monografia e vídeo) foi defendido publicamente em 6 de junho de 2011, diante da Banca Examinadora - formada pelos avaliadores, professores Nildecy de Miranda Nascimento, Antonio Carlos Bastos de Magalhães, e Rosane Vieira de Jesus (orientadora).
A Banca Examinadora apresentou parecer favorável à aprovação. Tanto Nildecy quanto Antônio Carlos pontuaram sobre o projeto, fazendo observações pertinentes para a sua melhoria. Ambos fizeram considerações positivas. A orientadora Rosane Vieira afirmou sobre a "autoridade dos avaliadores para levantar questões", tratou sobre o "intelecto intuitivo" de Ludimila e Dimas, que "subverteram o tempo cronológico no processo artístico" e finalizou considerando que o documentário "Onde os Pássaros Se Escondem" é "uma obra que funciona na estética a que se propôs".
Na platéia, Gil Mário e Lígia Motta, cinegrafista Volney Menezes, jornalista Camila Xavier, publicitários Rodrigo Pamponet e Juliana Vital, alunos da professora mestre Rosane Vieira, de Comunicação Social, entre eles André Costa, Daniel Ponciamo e Valdomiro Silva.
Em 25 de março de 2012, a TV Olhos d'Água, da Universidade Estadual de Feira de Santana, passou a exibir o vídeo no espaço "Outros Olhares". 

Videodocumentário com música inquietante

Em 1986, há 34 anos, Dimas Oliveira dirigii um filme documentário em vídeo sobre a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e sua integração à comunidade, como parte das comemorações dos 10 anos da instituição de ensino superior desta cidade. Era reitor, o professor José Maria Nunes Marques.
Produzido pela DB Video, de Reinaldo Bacellar e Amadeu Campos, o vídeo teve textos dos jornalistas Anchieta Nery e Helder Alencar e do professor Raimundo Gama, narrados por Marcos Porto.
Na trilha sonora, a inserção da música "De Santana", de Augusto Jatobá (Foto). Na solenidade no campus, o então prefeito José Falcão - o homem que acabou com a feira livre, considerado como o maior patrimônio da cidade -, ficou inquietado, o que foi notado por todos.
DE SANTANA
Na feira de Feira
Defendendo a féria
Vendendo de tudo
Desvendando nada
No meio da feira
Tinha uma fogueira
Do calor humano
Que dava risada
No pé da ladeira
Tem mulher faceira
Comida caseira
Por quatorze pratas
E no final da feira
Aquela suadeira
E a negrada cheirando
A xixi de vaca
Destruiram a feira
Sede de quem mata
A fauna, a flora, a força
dessa gente nata
Que sofre calada
Com uma grande mágoa
E um nó na garganta
Que nunca desata
Senhora Santana
Chora sente falta
Da feira que no mundo
Afora ganhou fama ai...ai...
Devolva a Feira de Santana
O povo cala e o coração reclama.

P.S.: Será que este videodocumentário ainda existe guardado na Uefs?

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Morre atriz baiana Maria da Conceição Senna


A atriz, cineasta e escritora Conceição Senna faleceu na quarta-feira, 27.  Soube através de Olney São Paulo Filho e confirmado pela jornalista Olivia Soares. Baiana, nasceu em Valente. 
Mulher do cineasta Orlando Senna, ela estreou como diretora de cinema em 2005, com "Brilhante", documentário que dialoga com o filme "Diamante Bruto", de 1977, dirigido por seu marido, Orlando Senna, e de cujo elenco participou.
É autora do livro "A Menina, a Guerra e as Almas”, lançado em 2010.
Como atriz, Conceição integrou as produções:
2012 A Coleção Invisível
2007 Chega de Saudade
1998 Iremos a Beirute
1993 Culpa (Curta)
1993 Opus Nigrum (Curta)
1992 Oswaldianas - Segmento "Perigo Negro"
1992 Perigo Negro (Curta)
Fonte: IMDb

Filmes com viés apocalíptico

Neste tempo de pandemia pelo novo Coronavírus, a relação de vinte filmes, a maioria do gênero ficção científica, com viés apocalíptico, com peste, fome, guerra e morte:
"Vida"
"Epidemia"
"O Diabo, a Carne e o Mundo" (Foto)
"O Declínio"
"Terra à Deriva"
"Conspiração Terrorista"
"Gravidade"
"Risco Máximo"
"Momento Crítico"
"Controle Absoluto"
"O Exterminador do Futuro"
"Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"
"A Hora Mais Escura"
"Fim do Mundo"
"Aniquilação"
"Apocalypse Now"
"Extinção"
"A Era da Extinção"
"Perda Total"
"Deus Não Está Morto"

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Passamento de Helio Gordo

Tomando conhecimento da morte de Helio Oliveira, conhecido por todos como Helio Gordo, aos 75 anos. Servidor público municipal aposentado, ultimamente atuou na Fundação Hospitalar., como chefe da Divisão Financeira Irmão do artista plástico Raimundo de Oliveira (1930-1966) e do arquiteto Arsênio Oliveira, secretário de Meio Ambiente.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Perfil de Fernando Ramos


Material publicado no Blog Santanópolis nesta terça-feira, 26:
Fernando Sousa Ramos, nasceu em Feira de Santana em 25 de outubro de 1931, filho de Hildebrando Ramos dos Santos e Celina de Souza Ramos.
Estudou o curso primário na Escola João Florêncio, no Colégio Santanópolis cursou os dois primeiros anos do curso de ginasial (1944-1945), advogado; jornalista, tinha uma coluna de crítica musical no jornal “Folha do Norte”; escritor, grande romancista premiado.
Os dois principais livros do escritor feirense Fernando Ramos, são os romances "Os Enforcados" e "O Lobisomem de Feira de Santana", edições de 1970 e 2002. As duas publicações têm capa do artista plástico Juraci Dórea (foto ao lado).
Em "O Lobisomem de Feira de Santana", o escritor Fernando Ramos coloca o povo de Feira de Santana como protagonista do romance, que se passa em 1945, sendo ele próprio um dos personagens, Fernando Espírio, assim como sua irmã, Hortênsia Ramos, a Hortencinha das Tranças.
No round (capítulo) 14, está contido: "Dizem que Fernando Espírito tem esse apelido dado pelo inquieto estudante João Macêdo (botador de apelido), porque o pai era espírita, acomodando pessoas numa sala, incluindo o coletor Maneca Ferreira, em sessões noturnas. O filho, com 13 anos, nem queria saber de sessões, mediunidades, tempestuosos perturbados. (...). Fernando recebeu o apelido de Raimundo Cordeiro, na Escola João Florêncio, do curso primário, que dizia ser ele "o Espírito de Will Eisner, espetacular desenho americano das histórias em quadrinhos".
Prêmio literário da Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia, Prêmio Jorge Amado, ano 1968, "Os Enforcados", foi editado em 1970. O escritor baiano (de Itajuípe) Adonias Filho (1915-1990), um dos participantes da comissão julgadora, considerou (como está na contra-capa do livro): "Este romance é de alta qualidade literária, e há muito tempo não vejo obra de tão grande valor".
Na apresentação de "Os Enforcados", o autor Fernando Ramos diz: "Este romance com protagonistas fictícios se passa em Santa Brígida e localidades circunvizinhas ao Nordeste da Bahia, onde cavalgaram Lampião e seus cangaceiros. A ação decorre de 2 de setembro a 7 de outubro de 1966 (Santa Brígida não tinha ainda luz elétrica), obedecendo a um tempo cronológico e a uma coincidência de fatos, na caatinga".
Ele finaliza a apresentação, afirmando: "Antes de tudo, é um romance dramático e irreal num ambiente real".
Tem verbetes inclusos no Dicionário Aurélio. Está registrado na "História Crítica da Literatura Brasileira: A Nova Literatura”, do romancista piauiense Assis Brasil, Companhia Editora Americana do Rio de Janeiro, 1970.
Em 1969, seu romance "O Demônio" recebeu o Prêmio Jorge Amado, do Governo da Bahia. Em 1996, lançou o romance "Uauá, Glória, Tramas e Pistoleiros", pela Editora BDA Bahia. Na revista "Sertão", em 1955, com seleção de Olney São Paulo, teve o conto "O Clunâmbulo de Monte Santo" publicado.
Em 1969, participou da antologia "Doze Contistas da Bahia", com seleção e introdução de Antônio Olinto, pela Editora Record. Em 1978, participou da antologia "Dezoito Contistas Baianos", edição da Prefeitura da Cidade do Salvador.
Fernando Ramos também foi ator - fez um "homem sinistro" - no primeiro filme feirense e do interior da Bahia, o curta-metragem "Um Crime na Rua", realizado em 1955, por Olney São Paulo. Também atuou como assistente de direção deste filme e de "Grito da Terra", em 1964, primeiro longa-metragem de Olney São Paulo.
Fernando Ramos foi ainda um dos fundadores da Associação Cultural Filinto Bastos, em 1956, junto com Olney, que contava que ele "saía se escondendo (das reuniões) para comer 'passarinha' com pimenta". Nessa época, ele chamava Olney para contar uma idéia de um romance, "O Chamado das Longínquas Caatingas", que mais tarde virou conto e que ele esperava virar filme. Tempo também em que se reuniam em noites de prosas, contando sonhos e projetos, em um bar em frente do prédio da Prefeitura.
Quando o jornalista Dimas Oliveira editava o jornal "Feira Hoje", entre 1992 e 1993, publicou capítulos do livro (ainda inédito) "Meu Nome É Vargas", escrito em 1982 em folhetim.
No capítulo 177 (publicado no "Feira Hoje" em 7 de fevereiro de 1993), o romancista trata sobre o Cine Santana e faz referência aos "cinéfilos Dimas Oliveira e José Elmano Portugal":
"(...) Relampeou que dávamos atenção a filme de segunda, ele (José Elmano) precipitava a visão para os de primeira, para a magia do claro-escuro: Otelo, O Gabinete do Dr. Caligari. Nada de Charlie Chan. Gostava do filmaço moderno 2001: Uma Odisséia no Espaço, e da atmosfera irreal da imagem conjugada com o monólogo interior: Hamlet. No entanto, Dimas Oliveira, grande entendido, se internava no Cidadão Kane de Welles, o maior filme, com que a montagem galopou bem".
No capítulo 224 (publicado em 4 de abril de 1993) , outra referência a Dimas Oliveira:
"A luz cega-me os olhos, me magnetiza, quando tento decifrar palimpsesto da Idade Média, pertencente ao metteur-en-scène Dimas Oliveira, o maior conhecedor da sintaxe do filme de arte desta cidade. Execro luz forte, que atrai mariposas. Prefiro o abajur de luz fraca ao escrever, como este aqui. (...)".
Quando Fernando Lysesfrank Sousa Ramos ainda morava em Feira de Santana - estava residindo em Salvador -, tinha muito contato com ele, em encontros no casarão da família, na então praça da Matriz, hoje praça Monsenhor Renato de Andrade Galvão, para falar de Feira de Santana, literatura e cinema - gostava muito ("Não sei o que seria de minha infância se não fosse o Cine Santana. Ele foi tudo para mim. Eu não tinha para onde ir").
Fernando faleceu há 12 anos, no dia 23 de março de 2008, com 76 anos.
Fonte: a principal parte deste perfil, foi publicado no "Blog Demais", 23 de junho de 2017, Dimas Oliveira, 

"ONU inclui 'marido' e 'esposa' em lista de termos proibidos"

Organização fez lista de palavras que classificou como inadequadas                                              para igualdade de gênero


Uma publicação no perfil do Twitter da Organização das Nações Unidas (ONU) tem causado polêmica nas redes sociais desde a última semana.
Sob a justificativa de promover a igualdade de gênero, a instituição fez uma lista de palavras em inglês que devem ser evitadas pelas pessoas e incluiu termos como marido, esposa, namorado e namorada.
Na legenda da postagem, o texto diz que as pessoas devem usar “linguagem neutra” quando não estiverem certas de qual gênero estão se referindo ou quando falarem de um grupo.
- O que você diz é importante. Ajude a criar um mundo mais igualitário, usando linguagem neutra em termos de gênero, se não tiver certeza sobre o gênero de alguém ou se referir a um grupo - diz a publicação.
Já na arte divulgada na publicação, feita no último dia 18 de maio, a ONU substitui, por exemplo, os termos namorado ou namorada por parceiro, marido ou mulher por cônjuge, e homem por ser humano.
Nas redes sociais, a organização foi duramente criticada por tentar interferir nos idiomas do mundo. Usuários nas redes afirmaram que a ONU deve se preocupar com temas de maior importância.
"Não há literalmente nada de errado com esses termos. A ONU só quer vigiar os idiomas do mundo inteiro! A ONU deve se concentrar em questões que realmente importam neste mundo, como a pobreza causada por ditadores socialistas e comunistas como Nicolás Maduro e não em uma 'linguagem de de gênero'", afirmou um dos internautas.
Fonte: https://pleno.news/

Frases de Gordon Clark


"É estranho que qualquer um que pense ser cristão deprecie a lógica."
"Estamos sempre sendo tentados a fazer distorções da verdade, a nos convencer de que o verdadeiro é falso e de que o falso é verdadeiro."
"A rapidez com que as teorias científicas do passado recente foram inventadas, aceitas e descartadas nos serve de alerta de que a ciência não é uma verdade fixa e absoluta."
"No sistema aristotélico, a ética é um fator relativamente pouco importante. O Cristianismo, entretanto, com a condenação do pecado e o apelo à retidão, dá forte ênfase à moral. Não obstante, a ética não é a base do sistema cristão. A teologia é mais fundamental, pois a ética depende de Deus."
"No Cristianismo há uma fonte de conhecimento não admitida pelos filósofos gregos, a saber, a Revelação. Deus não somente cria o mundo, mas Ele também 
"Se um homem conhece algo, ele deve conhecer a verdade que Deus conhece, pois Deus conhece toda a verdade."


18 anos sem Egberto Costa

Completam dezoito anos, nesta terça-feira, que o jornalista Egberto Tavares Costa (Foto) morreu. Em 26 de maio de 2002, a perda dessa personalidade ética e humana que Egberto Costa era: um dos mais destacados profissionais de comunicação de Feira de Santana.
Continua na lembrança de todos, o homem democrata, íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador. Como jornalista tinha uma escrita firme e decidida, tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação locais. Quando faleceu, era secretário de Comunicação Social do primeiro governo José Ronaldo de Carvalho, desde 1º de janeiro de 2001.
Egberto Tavares Costa nasceu em Tanquinho, no dia 25 de setembro de 1945. Filho de Manoel Ribeiro Costa (falecido) e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura em Estudos Sociais, pela extinta Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, precursora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como professor, ele ministrou aulas de História, Geografia e Estudos Sociais no Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta.
Como jornalista, Egberto foi fundador, superintendente e editor do "Feira Hoje", tendo trabalhado como repórter no "Diário de Notícias", sendo redator do jornal "Situação", correspondente dos jornais "IC Shopping News" e "Tribuna da Bahia", editor da revista "Panorama da Bahia" e da "Gazeta Feirense", também das publicações "Rodentada", "Endogastro Científico" e "Folha Cultural".
No rádio, foi noticiarista da Cultura AM e Antares FM, emissora onde manteve por vários anos o programa "Um Minuto Com Egberto Costa", de opinião. Egberto Costa foi também chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara Municipal, assessor de imprensa do Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e Estação da Música. Egberto Costa foi ainda assessor do então deputado estadual José Ronaldo.
Livros
Foi autor dos livros "50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana", em 1991, "Memória Fotográfica de Feira de Santana", da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e "Caminhando & Servindo", em 2001. Em 2005, a edição do livro "Estrada do Tempo", uma coletânea de textos do jornalista Egberto Costa, organizada pela também jornalista Madalena de Jesus, que idealizou o projeto com o secretário de Planejamento e diretor da Fundação Senhor dos Passos, Carlos Brito. O livro traz o selo do Núcleo de Preservação da Memória Feirense.
Era sócio do Rotary Clube de Feira de Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro, diretor executivo da Associação Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens póstumas
Depois de 57 anos de vida dedicados a Feira de Santana, Egberto Costa tem seu nome perpetuado com homenagens póstumas em logradouro (praça no Conjunto Wilson Falcão), unidade de ensino (Biblioteca do Ginásio Municipal Joselito Amorim), prédio público (instalações da Ascom, na Câmara Municipal) e entidade cultural (Fundação Cultural Municipal).

Musical que inaugurou o Cine Madrid há 62 anos




José Ferrer e Merle Oberon em "Bem no Meu Coração", filme que inaugurou o Cine Madrid no início de fevereiro de 1958
Foto: Reprodução

No seu "Túnel do Tempo", no "Blog Por Simas", Adilson Simas sempre lembra que no início de fevereiro de 1958, "exibindo o filme “Bem no Meu Coração”, da companhia Metro, é inaugurado o Cine Madrid, com tela panorâmica e 375 cadeiras confortáveis, o cinema é instalado na rua Castro Alves 1.641".
Lembrar que com dez anos de idade, assisti ao filme que inaugurou o Cine Madri, empreendimento de M. Muniz. "Bem no Meu Coração" (Deep in My Heart), de Stanley Donen, 1954, também tem o título (como no DVD da minha coleção) de "Para Sempre no Meu Coração". Foi o 37º filme que vi em cinema, como está em caderno de anotações de filmes vistos.
O musical trata sobre o prolífico compositor húngaro Sigmund Romberg (Jose Ferrer), com mais de duas mil canções e 80 operetas, das quais grande parte migrou para o cinema. Na trama, enquanto na Broadway se vivia a era do ragtime, Romberg preferia tocar lindas valsas de sua terra natal no Cafe Vienna. A dona do charmoso lugar, Anna Mueller (Helen Traubel) tenta convencê-lo a aderir ao novo estilo musical. Enquanto isso, ele precisa conquistar o coração de uma mulher relutante, Dorothy Donnelly (Merle Oberon).
O filme reúne ainda no elenco: Walter Pidgeon (Shubert), Paul Henreid (Florenz Ziegfeld), Tamara Toumanova, Doe Avedon, Joan Weldon, Russ Tamblyn, e em participações especiais: Rosemary Clooney, Gene Kelly, Fred Kelly, Jane Powell, Cyd Charisse, Ann Miller, Vic Damone, Howard Keel, Tony Martin.
Continuo perguntando: alguém tem imagens do Cine Madri para que se possa lembrar mais desse simpático e querido cinema dos anos 50 a 70?

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Lembrando filme que inaugurou o Cine Santanópolis


Há 61 anos, em 22 de novembro de 1958, participei da inauguração do Cine Santanópolis. Então, com dez anos, assisti ao filme "Sinfonia Interrompida", de Douglas Sirk, 1957. 
Tenho em minha coleção de DVD este drama romântico, sobre a impossibilidade do amor. Interlúdio (do título original "Interlude"), é um trecho instrumental que se intercala entre as várias partes de uma composição. Assim, o título dado no Brasil tem a ver com a narrativa.
O filme conta a história de uma jovem mulher, Helen Banning (June Allyson), que viaja para Munique em busca de novas experiências e romance. Enquanto trabalha para a agência American House, ela conhece um famoso maestro, Tonio Fischer (Rossano Brazzi), e começa um relacionamento com ele. Helen descobre que o maestro é casado com Reni (Marianne Cook), que tem problemas mentais. Ela também tem que aguentar as investidas de Morley Dwyer (Keith Andes), um médico de sua cidade natal que também trabalha em Munique. Helen tem que tomar uma decisão - apostar na conturbada paixão pelo maestro, ou aceitar a segurança que o médico lhe propõe para toda a vida. 
Douglas Sirk dirigiu os filmes: "Sublime Obsessão" (Magnificent Obsession), 1954: "Tudo o Que o Céu Permite" (All That Heaven Allows), 1955; "Palavras ao Vento" (Written On the Wind), 1956; "Nunca Deixei de Te Amar (Never Say Goodbye), 1956; "Almas Maculadas" (The Tarnished Angels), 1957; "Hino de uma Consciência" (Battle Hymn), 1957; "Amar e Morrer" (A Time To Love and a Time To Die), 1958; e "Imitação da Vida" (Imitation of Life), 1959.

domingo, 24 de maio de 2020

Fachada do Cine Theatro Íris em 1946 ano de sua inauguração

Imagem do Cine Theatro Íris, no ano de sua inauguração, em 31 de março de 1946, há 74 anos. 
A grande sala de cinema, ainda sem as galerias e sem marquise em toda a fachada, foi inaugurada - existem as duas informações - com a exibição de "Eram Cinco Irmãos" (The Sullivans), de Lloyd Bacon, 1944, com Anne Baxter, Thomas Mitchell, Selena Royle e Ward Bond, ou com "Cinco Covas no Egito" (Five Graves To Cairo), de Billy Wilder, com Franchote Tone, Anne Baxter, Erich Von Strohem e Akim Tamiroff, ambos filmes sobre a Segunda Guerra Mundial. 
Depois, em 1958, o Cine Íris foi reformado e inaugurado - com "Trapézio" (Trapeze), de Carol Reed, 1956, com Burt Lancaster, Tony Curtis e Gina Lollobrigida -, com tela grande do CinemaScope em sua sala. Era o sistema de filmagem em 35mm e projeção panorâmica, baseada em lente anamórfica criada pelo professor e astrônomo francês Henri Chrétien (1879-1956)
A foto foi cedida por Walter Perdiz, que em 1966 trabalhou no Cine Madrid e depois no Íris. 

sábado, 23 de maio de 2020

Sobre Kim Paim


Feirense, o jornalista Kim Paim está desde 2017 em Brisbane, na Austrália, onde estuda na instituição Site Skills Training RTO. Em Feira de Santana estudou no Colégio Nobre e Faculdade Nobre, fez Engenharia Civil na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e formou-se em Engenharia Elétrica na Faculdade Anísio Teixeira (FAN), turma de 2016.
Da Austrália, mantém um dos melhores canais conservadores do You Tube, com mais de 200 mil inscritos. 
A descrição ."
Em seus vídeos, ele faz análises pertinentes e diretas sobre o cenário político brasileiro, inclusive com série de dossiês, onde esmiúça a vida de figuras públicas.

Primeiros filmes brasileiros vistos


John Herbert e Adelaide Chiozzo em "O Petróleo É Nosso"
Foto: IMDb

Entre 1955 e 1960, o quinto filme visto, O PETRÓLEO É NOSSO, de Watson Macedo, 1954, foi a primeira produção brasileira apreciada, ainda criança. Trata-se de comédia musical, mais conhecida como chanchada, que predominou no cinema nacional.
Depois, a visão de outras chanchadas:
SAI DE BAIXO, de J. B. Tanko, 1956;
CARNAVAL EM MARTE (*), de Watson Macedo, 1955;
ANGU DE CAROÇO, de Euripides Ramos, 1954;
METIDO A BACANA, de J. B. Tanko, 1957;
COLÉGIO DE BROTOS, de Carlos Manga, 1956;
O NOIVO DA GIRAFA, de Vitor Lima, 1957;
GAROTAS E SAMBA, de Carlos Manga, 1957;
PAPAI FANFARRÃO, de Carlos Manga, 1956;
GUERRA AO SAMBA, de Carlos Manga, 1955;
O BOCA DE OURO, de Euripides Ramos, 1956;
13 CADEIRAS, de Francisco Eichorn, 1957;
DE VENTO EM POPA, de Carlos Manga, 1957;
ENTREI DE GAIATO, de J. B. Tanko, 1960;
COM ÁGUA NA BOCA, de J. B. Tanko, 1956;
Na época, a assistência de dois filmes que fogem do tema:
O ÉBRIO, de Gilda de Abreu, 1946, com Vicente Celestino; e
CHICO FUMAÇA, de Vitor Lima, 1956, com Mazzaropi.

Nos filmes, a participação de estrelas do rádio em  números musicais, como Emilinha Borba (Foto), que apareceu nos títulos em negrito.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Curiosidades sobre filme circense

Marian Carr com John Bromfield em "A Morte Ronda o Espetáculo"
Fotos: IMDb

Com sete anos de idade, comecei a assistir filmes. Como mantenho até hoje a prática de fazer cadernos de filmes, posso lembrar que o 19º filme visto, então com 10 anos de idade, em 1958, no Cine Íris, uma das quatro salas de cinema existentes na época em Feira de Santana - as outras eram Madrid, Plaza e Santanópólis - foi "A Morte Ronda o Espetáculo" (Ring of Fear), de James Edward Grant, 1954.
Trata-se de um filme de suspense passado em um circo (de Clyde Beatty, que faz seu próprio papel de dono e domador de feras). Na ação, um maníaco homicida (Sean McClory) se integra ao ambiente do circo e provoca uma série de acidentes para arruinar o espetáculo. É quando é chamado um escritor policial (o autor de romances policiais Mickey Spillane como um detetive) para solucionar o caso, que tem como alvo uma bela trapezista (Marian Carr).
Tenho o filme em DVD, lançado pela Paramount, com o nome de "O Circo do Medo". Com o exemplar em mão e revendo o filme, a descoberta de que foi produzido por John Wayne para a sua Batjac Production Company. Que além de James Edward Grant, também roteirista, William A. Wellman foi co-diretor. Que o ator Paul Fix foi um dos roteiristas. O escritor Mickey Spillane (09.03.1918-17.07.2006) criou o personagem Mike Hammer (de filmes como "A Morte Num Beijo" (Kiss Me Deadly), de Robert Aldrich, 1954, com Ralph Meeker).
Interessante que na mesma época, antes de "A Morte Ronda o Espetáculo", a assistência de outros dois filmes sobre a temática circense: "Trapézio" (Trapeze), de Carol Reed, 1956, com Burt Lancaster, Tony Curtis e Gina Lolobrigida, filme que inaugurou reforma com CinemaScope no Íris, em 1958; e "A Tragédia Conduz o Espetáculo" (La Corda d'Acciaio), de Carlo Borghezio, 1954, com Fausto Tozzi, Brigitte Fossey e Xenia Valderi.