Assista
Curta realizado em 1974, em 16mm. Com Cacá Diniz e Mara Elisa.
Direção Ilya São Paulo.
Fotografia Tizuka Yamazaki.
Na trilha sonora, "O Sonho Acabou", de Gilberto Gil.
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
"Riachão de Jacuipe" - Documentário de Ilya São Paulo
Assista
Documentário sobre a cidade de Riachão de Jacuipe, terra natal de Olney São Paulo.
Direção de Ilya São Paulo.
Fotografia deEdgard Moura.
Montagem Noilton Nunes.
Morre ator feirense Ilya São Paulo
1. Ilya São Paulo esperando ser entrevistado no programa "Bahia Meio Dia", na TV Subaé, em 8 de agosto de 2009
2. Ilya e Olney Júnior com Mário Leal no Tributo a Olney São Paulo
3. Ilya mais Juraci Dórea e Selma Soares, Olney Júnior e Sarah
Fotos: Mário Leal
4. Ilya (à direita) no cartaz de "Irmãos Coragem"
5. Ilya São Paulo em "A Regra do Jogo"
Fotos: Divulgação
Faleceu nesta
terça-feira, 31, o ator e diretor Ilya Flaherty Santana São Paulo, aos 59 anos. A informação foi dada ao Blog Demais pelo seu irmão Olney Júnior, que ficou sabendo pela irmã Pilar São Paulo. Ilya São Paulo nasceu em Feira de Santana, em 13 de setembro de 1963. Filho de Maria Augusta e
do cineasta Olney São Paulo e irmão do também ator Irving São Paulo, falecido
em 2006. Ele foi casado com a atriz Patrícia França entre 1995 a
1997. Estava casado com Claudia Provedel, mãe de sua filha.
Em 1974, já morando no
Rio de Janeiro, com 10 anos, dirigiu o curta-metragem "Memórias de um Fantoche", que
foi exibido pelo Clube de Cinema de Feira de Santana, no Teatro Margarida
Ribeiro. Dirigiu o documentário "Riachão do Jacuípe", sobre a terra
natal de seu pai. Também dirigiu, ao lado de Dora Pellegrino, o documentário
"Em Curso", em 2000. Apareceu no documentário "Sinais de Cinza: A Peleja de Olney Contra o Dragão da Maldade", de Henrique Dantas, e em "Ser Tão Cinzento", do mesmo diretor , compôs a música original.
Na televisão, Ilya São
Paulo iniciou trabalhando na Rede Globo, em 1992, em "Perigosas
Peruas". No remake da novela "Irmãos Coragem" (1995),
obteve destaque interpretando Jerônimo Coragem. Em 2009, passou para a
Rede Record, onde atuou no seriado "A Lei e o Crime" (2009) e nas novelas "Bela, a Feia" e "Ribeirão do Tempo", ambas de 2010, e na minissérie "Milagres de Jesus", no
episódio "A Multiplicação de Pães e Peixes".
No ano de 2012, retornou à Globo, na novela "Gabriela".
No teatro - sua formação sua formação foi na Escola de Teatro Martins Penna -, Ilya fez em 2007 , a trilha sonora da peça "Andanças, Vida e Obra de
Arthur Bispo do Rosário".
Em 7 de agosto de 2009, a Prefeitura de
Feira de Santana, através da Fundação Cultural Egberto Tavares
Costa e da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, em parceria com o Núcleo de
Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino da Fundação Senhor dos Passos, com coordenação
de Dimas Oliveira, promoveram o Tributo a Olney São Paulo, no Teatro da
Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Então, Ilya se referiu ao evento como um
"ato carinhoso para alguém muito ligado a história de Feira de
Santana". Ele falou sobre o vínculo de família com sua terra,
"laço, raiz com a origem, que não se deixou quebrar". Revelou que
"não digo que sou baiano, sempre digo que sou feirense". Ilya
São Paulo veio do Rio de Janeiro para participar do evento memorialista que
marcou época. Em Feira, se juntou ao irmão Olney Filho, que veio de Salvador,
entre outras personalidades ligadas ao cinema.
Filmografia
2011
2009
2006
2005
2005
2004
2003
2000
1998
Policarpo Quaresma, Herói do Brasil
1997
1996
1994
1974
Telenovelas
2020 - Amor de Mãe - Juarez
2018 - Onde Nascem os Fortes .... Vitório
2018 - Deus Salve o Rei .... Elias
2016 - Justiça.... Danilo
2015 - A Regra do Jogo .... Nonato
2015 - Milagres de Jesus .... Ismael (episódio: A Multiplicação dos Pães e Peixes)
2014 - Malhação Casa Cheia .... Palhares
2013 - Amor à Vida .... Euclides
2012 - Gabriela .... Dr. Pelópidas
2010 - Ribeirão do Tempo .... Dr. Brandão
2010 - Bela, a Feia .... Promotor Dias
2009 - Aline.... Paulo
2009 - A Lei e o Crime .... Pascoal
2009 - Caras & Bocas .... Fernando Mendes
2007 - Sete Pecados .... Elias
2007 - Amazônia, de Galvez a Chico Mendes .... Viriato
2006 - JK .... Joaquim
2005 - Linha Direta .... Vladimir
2005 - Hoje É Dia de Maria .... Cangaceiro 2
2003 - Kubanacan .... Galeano
2003 - A Casa das Sete Mulheres .... Caramuru
2002 - Malhação .... Tadeu
2001 - Os Maias .... Vitorino Cruge
1998 - Caça Talentos .... Vitor Vilarejo
1997 - Malhação .... Barrão
1996-1998 - Você Decide .... episódios "Em Nome do Padre" (1996), "A Farsa" (1997), e "Ato Covarde" (1998)
1995 - Irmãos Coragem .... Jerônimo Coragem
1994 - Uma Mulher Vestida de Sol .... Joaquim
1992 - Perigosas Peruas .... Robles
"O Grande Golpe", um grande filme
1. Poster original do filme
2. Sterling Hayden e Kola Kwariani
3. Elisha Cook Jr e Marie Windsor
Fotos: Reprodução
Um clássico sempre revisto é "O Grande Golpe" (The Killing), segundo filme de Stanley Kubrick (1928-1999), realizado em 1956.
No filme, o uso de cronologia não-linear e múltiplos pontos de vista que veio a influenciar depois muitos cineastas, caso mais recente de Quentin Tarantino.
Dirigido com uma então revolucionária técnica narrativa, o filme é cheio de tensão. É considerado um dos filmes com maior suspense sobre crimes.
Na ação, o ex-presidiário Johnny Clay (Sterling Hayden), depois de cumprir pena de cinco anos, diz a seus amigos (Jay C. Flippen, Ted de Corsia, Elisha Cook Jr. e Joe Sawyer) que tem um grande plano e todos querem participar, pois o esquema foi preparado para "ninguém vai se machucar".
Clay está convencido de que se não fizer um plano perfeito ele será preso, independente da quantia. Assim, decide apostar alto e elabora uma complexa trama para assaltar o hipódromo. Se der certo, ele e seus cúmplices ficarão ricos, pois calcula que obterá no assalto dois milhões de dólares. Mas tudo tem que funcionar como engrenagens de uma máquina e basta uma delas não se ajustar para tudo fracassar. Apesar do planejamento cuidadoso, Clay e seus homens se esqueceram de uma coisa: Sherry Peatty (Marie Windsor), uma garota ambiciosa e traiçoeira que está planejando um grande golpe só seu. Mesmo que para isso ela precise acabar com toda a gangue.
Kubrick é um diretor que só realiza grandes filmes. O primeiro foi "A Morte Passou Por Perto", em 1955. Depois, "Guerra Feita de Sangue" (1957), "Spartacus" (1960), "Lolita" (1962), "Dr. Fantástico" (1964), "2001 Uma Odisseia no Espaço" (1968), "Laranja Mecânica" (1971), "Barry Lyndon" (1975), "O Iluminado" (1980), "Nascido Para Matar" (1987) e "De Olhos Bem Fechados" (1999).
Drama sobre "o sistema do medo, da tortura e da mentira"
Quem lembra do filme "A Grande Fuga do Comunismo" (Escape To the Sun), de Menahem Golan, que foi exibido no Cine Íris em meados dos anos 70?
Era anunciado como "um filme que retrata fielmente como vivem ainda alguns seres humanos". Trata o comunismo como "o sistema do medo, da tortura e da mentira".
Tem no elenco: Laurence Harvey, Josephine Chaplin, John Ireland, Lila Kedrova, Jack Hawkins e Clive Revill.
O drama tem produção de Israel, França e Alemanha (então Ocidental).
Na trama, dois jovens estudantes universitários lutam para escapar da opressiva União Soviética. O sonho de chegar ao ocidente começa a ficar mais distante, pois seus planos são monitorados pela KGB, que tenta intimidá-los. Um deles é levado em custódia e é torturado, pois acusado pelas autoridades de haver cometido uma série de delitos.
Clássico "Sete Homens e um Destino"
O clássico western "Sete Homens e um Destino" (Magnificent Seven), de John Sturges, 1960, foi assistido no Cine Madri, em 1961. Tenho DVD em minha coleção.
Em um vilarejo mexicano, os habitantes sofrem constantes ataques de um bando liderado por Calvera (Eli Wallach). Cansados de serem saqueados, moradores locais que não têm armas e muito menos temperamento violento viajam até a fronteira, onde encontram Chris (Yul Brynner) e Vin (Steve McQueen), dois pistoleiros desempregados que estão dispostos, não pelo dinheiro mas pela aventura, a reunir mais cinco outros foras-da-lei, que concordam por motivos diversos, a defender o povoado.
Os sete magníficos do título (além de Brynner e McQueen são Horst Buchholz, James Coburn, Charles Bronson, Brad Dexter e Robert Vaughn) lutam até a morte para salvar os habitantes da pequena cidade.
Como se sabe é baseado no filme japonês "Os Sete Samurais" (Shichinin no Samurai), de Akira Kurosawa, 1954. A história foi inúmeras vezes copiada, citada e homenageada, em filmes como "Os Gladiadores Espartanos" (1964), "Quem Quer Matar Jessie?" (1966), "A Morte Anda a Cavalo" (1966), "Adeus, Texas" (1966), "Era uma Vez no Oeste" (1968), "Westworld: Onde Ninguém Tem Alma" (1973), "007 Contra o Foguete da Morte" (1979), "Mercenários das Galáxias" (1980), "Desejo de Matar 2" (1982), "Muito Barulho Por Nada" (1993), "Homem de Guerra" (1994), "Uma Herança da Pesada" (1996), "Cartas na Mesa" (1998), "Domingo Sangrento" (2002), "Kill Bill - Volume I" (2003), "O Amor Está no Ar" (2005), "O Trapaceiro" (2005), "O Caçador de Pipas" (2007), "Os Mercenários" (2010), o novo filme de Quentin Tarantino, que está sendo lançado, "Os Oito Odiados", e inclusive a comédia "Os Três Amigos" (!Three Amigos), de John Landis, 1986, e a animação "Vida de Inseto" (A Bug's Life), de John Lasseter, 1998.
Lembrar ainda que teve três "sequências": "A Volta dos Sete Homens" (Return of the Seven), de Burt Kennedy, 1966, com Yul Brynner; "A Revolta dos Sete Homens" (Guns of the Magnificent Seven), de Paul Wendkos, 1969; e "A Fúria dos Sete Homens" (The Magnificent Seven Ride!), de George McCowan, 1972.
Mais, em 2016, o lançamento de remake, com direção de Antoine Fuqua e elenco formado por Chris Pratt, Denzel Washington, Ethan Hawke e outros.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
Edital seleciona projetos para apresentações no Centro Cultural Sesi Casa Branca
Propostas devem ser apresentadas até 6 de fevereiro pelo site www.sesicasabranca.com.br.
O Centro Cultural Sesi Casa Branca (Foto: Gilberto Jr/Coperphoto Sistema Fieb) vai disponibilizar gratuitamente pauta nos espaços Sala Letieres Leite e a Varanda Sesi Casa Branca entre os meses de fevereiro a abril de 2023. Um edital, lançado nesta segunda-feira, 30, vai selecionar projetos de espetáculos e shows presenciais para apresentação no novo espaço.
As propostas devem ser submetidas até 06 de fevereiro e podem ser em diferentes áreas como teatro, circo, música, dança, artes visuais, literatura, audiovisual, videomapping, performances, culturas digitais, formação artística e/ou cultural. Serão aceitos projetos de todas as faixas etárias, inclusive infantil. O resultado será divulgado até o dia 10 de fevereiro.
O edital detalhado com a documentação necessária para submissão de proposta pode ser acessado no site do Centro Cultural Sesi Casa Branca (www.sesicasabranca.com.br). Mais informações pelo e-mail casabranca@fieb.org.br.
Sobre o Centro Cultural Sesi Casa Branca
O Centro Cultural Sesi Casa Branca comporta um espaço de ciência, teatro e eventos, numa proposta inovadora em Salvador, de iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi). Implantado na área do Solar Machado, próximo ao Largo do Papagaio, apelidado pela comunidade de Casa Branca, o edifício é uma referência arquitetônica da região.
O Centro Cultural Sesi Casa Branca divide o espaço com a Escola Sesi Comendador Bernardo Martins Catharino e o Centro Esportivo do Sesi, reforçando a oferta de serviços voltados para a comunidade e o trabalhador da indústria.
(Com informações da Gerência de Comunicação Integrada do Sistema Fieb)
Morre ex-goleiro Mundinho
Faleceu na manhã desta segunda-feira, 30, o ex-goleiro do Fluminense de Feira, Raimundo Ferreira Ramos, conhecido como Mundinho, aos 81 ano. Ele integrava o "Touros do Sertão", nas campanhas vitoriosas de 1963 (Foto) e 1969. Ele é o pai do ex-zagueiro da Seleção Brasileira (na Copa do Mundo da França em 1998), Flamengo e Palmeiras, Júnior Baiano, bem como dos também ex-zagueiros Jorginho e Roberto. Mundinho começou a jogar no Fluminense de Feira, seu time de coração, quando tinha 15 anos. Também jogou no Fortaleza, Galícia e Comercial do Mato Grosso.
"Suplício de uma Saudade": O amor é a coisa mais magnífica
O amor é a coisa mais magnífica. É o que permanece no clássico filme romântico "Suplício de uma Saudade" (Love is a Many-Splendored Thing), de Henry King, 1955, revisto sempre. Foi o primeiro filme que assisti em soirée, quando foi reapresentado no Cine Íris, em 1961.
O drama romântico é baseado nas memórias da Dra. Han Suyin e tem roteiro escrito por John Patrick. Apresenta o caso de amor entre uma médica eurasiana (Jennifer Jones) e um jornalista norte-americano, correspondente de guerra (William Holden). À medida que o amor entre os dois cresce, surgem problemas para atrapalhar a felicidade deles. Ele deixou a esposa que não o quer e que não lhe concede o divórcio. Trata também de temas como a Revolução Comunista na China e as relações raciais.
É um filme de qualidade, indicado a oito categorias do Oscar, e ganhador com Melhor Figurino, assinado por Charles Le Maire; Melhor Trilha Sonora, com Alfred Newman; e Melhor Canção, "Love is a Many-Splendored Thing", que dá título original ao filme, música de Sammy Fain e letra de Paul Francis Webster.
Ainda teve as indicações de Melhor Filme, Melhor Atriz (Jennifer Jones), Melhor Fotografia, de Leon Shamroy, belíssima, que capta muito bem a beleza dos cenários naturais de Hong Kong, Melhor Direção de Arte e Melhor Gravação de Som.
Western "Nas Garras da Ambição"
"Nas Garras da Ambição" (The Tall Men), de Raoul Walsh, 1955, da coleção "Cinema Faroeste Volume 3", lançado pela Versátil, faz parte da minha coleção de DVD. Trata-se de um western viril, com dois "homens altos" - Clark Gable (Ben Allison) e Robert Ryan (Nathan Stark) -, como diz o título original.
Foi visto no Cine Íris, em 1961.
A ambição do título brasileiro é sobre o confronto dos dois homens pela personagem feminina da trama, Nella Turner (Jane Russell). Um ambiciona amor e um lar, outro quer ser o dono de um território. Com quem ela ficará?
Um filme onde se destacam a interpretações do trio principal, a direção correta de Raoul Walsh, e a bela fotografia, de Leo Tover, em majestosos DeLuxe Color e CinemaScope.
Ainda no elenco: Cameron Mitchell, Emile Meyer, Argentina Brunetti e Will Wright.
Ainda no elenco: Cameron Mitchell, Emile Meyer, Argentina Brunetti e Will Wright.
domingo, 29 de janeiro de 2023
Clássico western "O Passado Não Perdoa"
Assista ao trailer
Família, preconceito e intolerância racial, orgulho e paixão são os temas do clássico western "O Passado Não Perdoa" (The Unforgiven), de John Ford, 1960. Assisti ao filme foi no Cine Madri, em 1961. Tenho cópia em DVD.
O elenco é formado por Burt Lancaster e Audrey Hepburn (Foto: Reprodução), mais Lillian Gish, Charles Bickford, Audie Murphy, Joseph Wiseman, John Saxon, Albert Salmi, Doug McClure, Kipp Hamilton, June Walker e Carlos Rivas.
Trilha sonora de Dimitri Tiomkin, que inclui "The Battle Hymn of the Republic".
"Salomé": Clássico de temática bíblica
1. Poster original de "Salomé"
2. Rita Hayworth na dança fatal
3. Rita Hayworth e Stewart Granger
Fotos: Divulgação
Um dos filmes bíblicos vistos no passado que constam de minha coleção de DVD é "Salomé" (Salome), de William Dieterle, 1953. Foi assistido no Cine Madrid, no início de 1961.
No reinado do imperador romano Tibério César (Sir Cedric Hardwicke), o profeta galileu João Batista (Alan Badel) prega contra o rei Herodes (Charles Laughton) e a rainha Herodias (Judith Anderson). Esta que quer ver João morto, mas Herodes teme o cumprimento de uma profecia caso lhe faça mal. A princesa Salomé (Rita Hayworth) é a enteada de Herodes, e volta para a Galiléia, banida de Roma pelo imperador. Herodias percebe a paixão que o rei sente por Salomé e utiliza-a para influenciar a vontade do rei a seu favor. Mas Salomé e o seu amado Cláudio (Stewart Granger) estão prestes a converter-se ao cristianismo. A sensual dança de Salomé acaba por ter consequências inesperadas, com a entrega da cabeça de João Batista pedida pela rainha ao rei.
"Salomé" é um dos mais importantes filmes com temática bíblica dos anos 50.
sábado, 28 de janeiro de 2023
Do lado de fora do cinema mais gente que dentro da sala de mais de 1.000 lugares
"Tambores Distantes" (Distant Drums), de Raoul Walsh, 1951, que tenho em DVD na minha coleção, foi visto - foi o centésimo trigésimo quarto - no Cine Íris em 1961.
Na trama, o capitão Quincy Wyatt, (Gary Cooper) tem a missão de reprimir uma rebelião dos índios seminoles na Flórida, bem como impedir que contrabandistas vendam armas para os índios. A bela Mari Aldon faz o interesse romântico. Baseado em história real ocorrida em 1840.
No filme, o confronto final entre o capitão e o chefe índio Oscala (Larry Carper), que não pode ser resolvido num duelo à bala, vira uma briga de faca, debaixo d'água. Uma seqüência eletrizante e com muita plasticidade.
Provavelmente pela cena, na tarde de domingo em que consegui ver o filme, há 62 anos, do lado de fora do cinema ficou mais gente que dentro da sala de mais de 1.000 lugares.
Esqueleto ambulante em sessão de cinema
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Em meados dos anos 1960, no Cine Íris, apresentação do filme de horror e mistério "A Casa dos Maus Espíritos" (House of Haunted Hill), de William Castle, 1959.
Nas sessões, como em todos lugares onde foi exibido, uma surpresa para deixar o público em suspense: um esqueleto em tamanho real, que saia do lado da tela e passava sobre a plateia, simulando uma cena que passava no filme. Assim, um esqueleto ambulante.
Foi o primeiro filme com a "nova maravilha maravilhosa", Emergo. "As emoções voam para a direita na audiência!", era anunciado. Tratava-se de um processo eletrônico, um sistema de polia elaborado que permitia que o esqueleto plástico fosse levado para o público.
Um truque (gimmick) que quebrava a chamada quarta parede, que separa o público dos personagens do filme. O objetivo era promover o filme com o artifício para assustar ainda mais a plateia. Desde sempre, grande parte do público se encanta e se fascina com a experiência do medo.
Na trama, o milionário Frederick Loren (Vincent Price) decide comemorar o aniversário da sua quarta esposa, Annabelle (Carol Ohmart) levando cinco desconhecidos - Richard Long (Lance), Carolyn Craig (Nora), Alan Marshall (David), Elisha Cook Jr. (Watson) e Julie Mitchum (Ruth) - a uma casa mal assombrada. Suas motivações são obscuras, mas para atrair as pessoas, ele oferece dez mil dólares a quem chegar vivo ao fim da noite. À medida que a noite avança, todos os convidados estão presos dentro da casa com fantasmas, assassinos e outros terrores. Nos créditos finais, aparece Skeleton (Esqueleto) como "ele mesmo" (himself)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
Morre atriz Sylvia Syms
Faleceu nesta sexta-feira, 27, a atriz inglesa Sylvia Syms, aos 89 anos. Nos anos 60 fez muitos trabalhos no cinema, e teve um importante papel coadjuvante em "As Sementes de Tamarindo". Mais recentemente, fez a princesa Charlote em "Tudo Que Uma Garota Quer" e interpretou a Rainha Mãe em "A Rainha". Ela também atuou em filmes e séries da televisão.
Filmografia
2018
2012
2012
2009
2008
2006
2003
2003
1997
1997
1994
1993
1992
1989
1989
1986
1980
1978
1974
O Asilo do Terror - Segmento
"Frozen Fear"
1972
1969
1969
1969
1968
O Karatê da Morte: A
Rota do Perigo)
1967
1965
1965
1964
1963
1963
1962
1961
1961
1960
1960
1959
1959
1959
1958
1958
1957
1957
1957
1956
Fonte: IMDb
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