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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

"Dez provas de que o PT ficou nanico"



Por Augusto Nunes
Confira as evidências de que o partido de Lula foi abandonado por milhões de eleitores inconformados com a corrupção institucionalizada e com a crise econômica
1. Em 2012, o PT foi vitorioso em 638 municípios. Neste ano, venceu em apenas 254.
2. Nove partidos elegeram mais prefeitos que o PT.
3. Rio Branco, no Acre, será a única capital governada por um petista nos próximos quatro anos.
4. Com exceção de Rio Branco, o PT perdeu a eleição em todas as cidades brasileiras com mais de 200 mil eleitores (incluindo Feira de Santana).
5. Os sete candidatos do PT que chegaram ao segundo turno foram derrotados (incluindo Zé Raimundo, em Vitória da Conquista).
6. No ABC paulista, berço do PT, nenhum candidato do partido foi vitorioso.
7. Por falta de convite, Lula não participou de um único comício durante o segundo turno.
8. A pedido do candidato João Paulo, Lula ficou fora da campanha no Recife, única capital em que o PT disputou o segundo turno.
9. Eleitora em Porto Alegre, Dilma Rousseff desistiu de votar neste domingo por falta de candidato.
10. Eleitor em São Bernardo, Lula desistiu de votar neste domingo por falta de candidato.  
Os grifos são do Blog Demais

 Fonte:  http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes


"Comunidade judaica foi decisiva para votação de Crivella em Ipanema"



Marcelo Crivella virou o jogo em Ipanema. No primeiro turno, o bairro de classe média alta deu a ele o pior desempenho nas 94 áreas de votação do município, com apenas 6,89% dos votos registrados ali.
No segundo turno, porém, Crivella venceu na região com 52,19% do votos válidos. Foi a única da Zona Sul a dar maioria ao candidato do PRB.
Segundo um líder da comunidade judaica do Rio, a inversão teve raiz nas polêmicas do PSOL com a religião. Pelas contas dele, 37% dos eleitores de Ipanema são judeus, e não gostaram de ver o ex-presidente de Israel Shimon Peres ser chamado de genocida num blog ligado ao partido.
Pegou muito mal também o vídeo em que o vereador psolista Babá queima uma bandeira de Israel. 

Encontro de veteranos da comunicação



Jornalistas Jorge Magalhães, Dimas Oliveira e Adilson Simas com publicitário José Carlos Pedreira resgatando a memória de Feira de Santana.


Entrevista de José Ronaldo no programa "Subaé Notícias"

Durante entrevista no programa "Subaé Notícias", na Rádio Subaé, na manhã desta segunda-feira, 31, o prefeito reeleito José Ronaldo falou sobre o cenário político na Bahia e no país, com o resultado das eleições no segundo turno.
Ele observou que a reprovação do eleitorado brasileiro ao PT foi constatada nas urnas.
José Ronaldo citou Vitória da Conquista, terceira maior cidade do interior baiano, que "depois de vinte anos rompeu a hegemonia do PT elegendo o peemedebista Herzem Gusmão". 
Ele avaliou ainda a queda no número de votos dos candidatos eleitos pelo PT computados nas urnas. "Em 2012, o PT obteve aproximadamente 14 milhões de votos, enquanto em 2016 foi abaixo de dois milhões. No Estado de São Paulo, por exemplo, foram eleitos apenas oito prefeitos".
Câmara Municipal
Na entrevista conduzida pelos radialistas Renato Ribeiro e Denivaldo Santos, José Ronaldo comentou sobre a renovação de 52,38% na Câmara Municipal. "Essa renovação é tradição de todas as eleições. Com raras exceções, nessa eleição, a maioria dos candidatos com mandato tiveram uma votação expressiva". Observou também que "as coligações entre os partidos proporcionaram a eleição de novos vereadores. Dos 21 vereadores eleitos, 18 deles são aliados do governo".   

"Guinada à direita", "Declínio à esquerda"



"O Rio está endireitando", avalia o deputado Sóstenes Cavalcante (Democratas-RJ), sobre o crescimento da bancada do partido, que elegeu 54 vereadores. O Democratas teve o maior crescimento no Rio: 170%.
No Rio de Janeiro, assim como no restante do País, o PT foi o que mais reduziu sua presença nas câmaras municipais: caiu 80,46%. Os petistas elegeram apenas 17 vereadores contra os 87 de 2012.
Fonte: Cláudio Humberto

Dia da Reforma Protestante


Assista ao filme "Lutero" (Luther), de Eric Till, 2003, com Joseph Fiennes, no papel título.

O Dia da Reforma Protestante é comemorado em 31 de outubro. A data é celebrada pelos luteranos, membros das igrejas cristãs que se originaram a partir da Reforma Protestante, iniciado por Martinho Lutero. No Brasil, os chamados evangélicos pertencem a uma ramificação da igreja cristã protestante.
Este dia é feriado nacional na Escócia e em alguns estados da Alemanha.
O Dia da Reforma Protestante é comemorado em 31 de outubro por ser esta a data em que o monge agostiniano Martinho Lutero, em 1517, há 499 anos, anunciou uma proposta de reforma da doutrina católica em frente a Igreja de Wittenberg, na Alemanha. A proposta ficou conhecida como as 95 Teses.
Lutero e os seus seguidores foram excomungados pelo papa Leão X em 1520, nascendo então a tradição luterana.
Temendo a morte por heresia, Martinho se isolou no Castelo de Wartburg durante cerca de um ano. Lá, o agostiniano traduziu os textos bíblicos para o alemão.
Em 1953, outro filme sobre o personagem é "Martinho Lutero" (Martin Luther), de Irving Pichel, com Niall MacGinnis.

"Lula e Dilma dão uma banana para a democracia e não vão votar; e ainda há bobo que faz vigília…"

Por Reinaldo Azevedo 
Quem é petista e não se beneficiou das maracutaias lideradas pelo partido não deve ser bandido - embora possa gostar de bandidos… Mas uma coisa é certa: é trouxa. Por que afirmo isso? Nem Lula nem Dilma compareceram para votar no domingo, embora tenha havido segundo turno nas cidades de seus respectivos domicílios eleitorais: São Bernardo do Campo e Porto Alegre.
Sendo quem são, trata-se de uma óbvia manifestação de desrespeito pelo processo eleitoral. Só não compareceram porque ambos já haviam sido derrotados nas suas cidades. Na mítica capital do sindicalismo petista, berço político de Lula, Tarcísio Secoli, candidato do PT, ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 22,57%. O segundo turno foi disputado por Orlando Morando, do PSDB, que ficou com 45,07% na primeira jornada, e Alex Manente, do PPS, com 28,41%. O tucano vai vencer. É claro que, houvesse um companheiro na reta final, o Apedeuta lá estaria.
Dilma também deu de ombros para a eleição, não quis nem saber. Ela vota em Porto Alegre. Do mesmo modo, na capital gaúcha não sobrou esquerdista para a etapa final. Nelson Marchezan Jr., que deve vencer, do PSDB, enfrenta Sebastião Mello, do PMDB. Raul Pont, do PT, obteve apenas 16,37% dos votos. A outra esquerdista da turma, Luciana Genro (PSOL), que chegou a liderar a disputa, obteve apenas 12,06% e ficou em quinto lugar.
A ex-presidente preferiu se mandar para a sua terra natal, Belo Horizonte, onde também não teria candidato. Reginaldo Lopes, do PT, teve desempenho de nanico na primeira jornada: 7,27%. Alexandre Kalil (PHS) e João Leite (PSDB) rejeitaram, obviamente, o apoio do PT.
Vamos lá: eu sou contra o voto obrigatório. Acho que tem de acabar. Mas Lula e Dilma são favoráveis. Dois ex-presidentes que deixam de comparecer ao segundo turno porque não têm candidato evidenciam que eles só respeitam resultado em que são vencedores. Bem, já sabíamos disso.
Segundo o Inciso II do 1º Parágrafo do Artigo 14 da Constituição, Lula não é obrigado a votar porque já tem mais de 70 anos. Mas Dilma ainda tem 68. Só para lembrar: o voto também não é obrigatório para analfabetos e pessoas entre 16 e 18 anos.
Ocorre que a questão, obviamente, não é de natureza legal apenas. Antes de mais nada, é política. Sendo quem são, deveriam demonstrar subordinação às regras do jogo… Bem, não seria agora que a dupla exibira seu amor ao Estado de Direito, não é mesmo?
Fico aqui pensando naqueles, com todo respeito, bobões que fazem vigília em frente à casa de Lula ou que foram às ruas para defender o mandato de Dilma. Eis o que ganham em troca: uma solene banana.
Ainda que a dupla pudesse argumentar que iria anular o voto, pouco importa. Deveria ter demonstrado que aceita as regras do jogo. Como se vê, não aceita. Para o PT, só um resultado é legítimo: a vitória do partido. Ou eles gritam: "golpe!".
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"


domingo, 30 de outubro de 2016

Derrota do PT em Vitória da Conquista



Herzem Gusmão (PMDB) superou o petista Zé Raimundo e foi eleito novo prefeito de Vitória da Conquista neste domingo, 30, em segundo turno.
Vitória da Conquista foi a única cidade baiana em que o prefeito foi definido no segundo turno. Herzem acaba com a hegemonia do PT na administração do município.

Crivella eleito prefeito no Rio de Janeiro



Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella (PRB) venceu a eleição municipal em segundo turno e é o novo prefeito do Rio de Janeiro. Com 92% das urnas apuradas, ele soma 59,16% dos votos válidos, contra 40,84% de Marcelo Freixo (Psol).
No primeiro turno da eleição, o candidato do PRB já havia liderado, com 27,78%. Durante o segundo turno, ele liderou todas as pesquisas de intenção de voto contra o concorrente.

"Delação deve provocar renovação total na política"



A delação de Marcelo Odebrecht e seus 70 executivos promete ser tão devastadora que a certeza, em Brasília, é que vai mudar a cara da classe política. A renovação seria radical, total, a partir de 2018. Um comentário resume as expectativas de Brasília: "O que se diz é que não vai sobrar ninguém", disse o ex-deputado e advogado Sigmaringa Seixas, ex-PSDB e ex-PT, amigo de dois ex-presidentes: Lula e FHC.
Depende do STF
Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo.
A lista é longa
Dois terços do Congresso estão na lista de políticos que receberam recursos da Odebrecht, apreendida pela Polícia Federal.
Previsão legal
A esperança dos políticos é que o STF não aceite a tese da Lava Jato, e considere lícitas as doações de empresas por serem previstas em lei.
Todo mundo chapado
Enquanto se aguardam vazamentos das delações da Odebrecht, faturam alto os fabricantes de Lexotan, o poderoso calmante.
Fonte: Cláudio Humberto

sábado, 29 de outubro de 2016

José Ronaldo recebe visitas de prefeitos eleitos aliados



O prefeito José Ronaldo (Democratas) recebeu em encontros informais, na quarta-feira, 27, e na sexta-feira, 28, prefeitos eleitos de cidades baianas, que são amigos e aliados.
Na quarta, a vez de João Batista Ferreira Almeida, mais conhecido como Batista da Farmácia (Foto 1), do Democratas.
Ainda na quarta-feira, a vez de Everton Cerqueira (Foto 2), prefeito eleito de Candeal pelo Democratas. Em Feira de Santana, Everton foi vereador por cinco mandatos 1989 a 1992, 1993 a 1996, 1997 a 2000 2001 a 2004 e 2005 a 2008, sendo presidente da Câmara Municipal por duas vezes: 1976 a 1978 e 1979 a 2000.
Na sexta-feira, estiveram com José Ronaldo o médico Joaquim Belarmino Cardoso Neto, o Joaquim Neto (Democratas), prefeito eleito de Alagoinhas; Adriano Silva Lima (Foto 3), do PMDB, eleito em Serrinha, que também é médico; e o deputado estadual Edivan Fernandes de Almeida, mais conhecido como Vando (PSC), prefeito eleito de Monte Santo, que estava acompanhado da sua esposa Almerinda e do vereador eleito Laerte Leandro de Araújo Fernandes, o Laerte do Vando, filho do casal. O ex-vereador Otávio Joel Araújo também participou do encontro (Foto 4).
Nos encontros, temas como eventuais parcerias e demandas regionais.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Lançamento de "O Teorema de Arquimedes"




A Academia Feirense de Letras, o Rotary Club de Feira de Santana e o Hospital Emec estão convidando para o lançamento do livro "O Teorema de Arquimedes", do acadêmico, rotariano e médico Carlos Alberto Kruschewsky. O evento ocorre na quinta-feira, 10 de novembro, no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, às 19 horas.


 

"O Jardim das Aflições: o filme, as respostas e o foca da Folha"

ESCRITO POR OJARDIMDASAFLICOES.COM.BR
Comentário de Olavo de Carvalho:
Josias Teófilo e Matheus Bazzo tiveram a prudência - que todo brasileiro deveria ter - de gravar as declarações que deram ao repórter da Folha, Tiago Dias, podendo assim PROVAR o quanto este foi preconceituoso e safado na redação final que deu à sua entrevista.
Não que a desonestidade da classe jornalística brasileira seja alguma novidade, mas, no mínimo, a entrevista verdadeira, reproduzida aqui, terá mais leitores do que naquele jornalzinho tão pretensioso quanto porco, decadente e inútil, o qual hoje mal concorre, em número de exemplares, com os jornais menores que a empresa do sr. Frias publicava nos anos 60 do século passado.
Também é fato que o repórter Tiagódias, ao insinuar que "O Jardim das Aflições" não passa de um equivalente direitista do "Aquarius", acrescentou, ao preconceito esquerdista de praxe, a sua própria inépcia de foquinha. O enredo do "Aquarius" - o pequeno proprietário ameaçado pelo capitalista ambicioso - é cópia local de um enredo que já foi filmado uns bilhões de vezes nos EUA, até em seriados de TV, ao passo que "O Jardim" é o documentário MAIS ORIGINAL e sem precedentes já produzido no Brasil.
Aí vai o texto da entrevista. Nunca leiam a Folha de São Paulo.

Tiago Dias: Você se graduou em Jornalismo, fez mestrado em filosofia, focado na obra de Andrei Tarkóvski. Quando foi que você conheceu Olavo e sua obra? Como surgiu a ideia de acompanhar a vida do filósofo em um documentário?
Josias Teófilo: Na verdade eu não conclui o mestrado em Filosofia, optei por seguir um caminho diferente do que a minha orientadora aconselhou e acabei sendo desligado do programa por isso. O texto do que seria a minha dissertação será publicado em 2017 por uma grande editora brasileira – é por isso que estou aqui em Moscou – além de um novo filme que estou fazendo um roteiro, sobre a relação entre Andrei Tarkóvski e Pável Florenski.
Eu conheci Olavo em 2008, através da minha amiga Daniela Gouveia, vi as aulas de história de filosofia dele e fiquei absolutamente fascinado. Depois, me tornei aluno do Seminário Online de Filosofia, que é um curso que Olavo mantém há 5 anos pela web.
A ideia surgiu repentinamente, pensei primeiro num curta feito de forma simplória. Porém, depois de visitar Wagner Carelli (o criador da Revista Bravo!) na sua casa em Campos do Jordão, eu contei pra ele a ideia do filme e ele disse: "Isso tem que ser um longa, eu pago as passagens, nós vamos lá e fazemos". Assim nasceu O Jardim das Aflições. Ele nem precisou pagar as passagens, nós fizemos um crowdfunding, que foi o maior para um filme da história do Brasil.
Matheus Bazzo: Um filme sobre Olavo de Carvalho era algo iminente. Inclusive, depois da nossa iniciativa, descobrimos outras pessoas que também estavam se organizando para fazer um filme sobre ele. E não poderia ser diferente, a personalidade de Olavo de Carvalho é muito curiosa que desperta interesse e admiração em alguns e ódio entre outros. Isso por si só já chama atenção para uma personalidade que precisava ser retratada em um filme. A mim a ideia surgiu também repentinamente em uma viagem que eu estava fazendo. Foi até engraçado pois eu estava pensando em quem chamar para fazer o filme e o nome de Josias foi o primeiro que me veio em mente. Eu já conhecia suas fotografias e seu curta-metragem O Quarteto Simbólico. Quando apresentei para Josias um pequeno argumento do filme – que eu também havia concebido inicialmente como um curta -, ele me respondeu: "Sua ideia é muito boa. É tão boa que já estou a dois meses trabalhando nela."
Tiago Dias: O filme parece focar na intimidade, mas também abre espaço para seus pensamentos. Havia a vontade de dar ainda mais visibilidade para o discurso de Olavo? Por qual razão?
Josias: Não é propriamente na intimidade, mas na vida cotidiana. A verdade é que o filme não é sobre Olavo, mas sobre o mundo segundo Olavo, por assim dizer. O filme é composto de uma série de temas encadeados numa narrativa. A primeira parte se chama "Contra a tirania do coletivo", em que Olavo defende que a liberdade (ao contrário do que se fala comumente) do indivíduo só tem diminuído na modernidade, com o aumento dos meios técnicos que o estado tem desenvolvido. A segunda é a solução para o problema posto na primeira parte, ou seja, como o indivíduo pode lutar contra essa situação. E a terceira parte é sobre as ideias dos náufragos, ou seja, as ideias são tão importantes a ponto de permanecer conosco em face da morte – somente elas importam. Então, tudo que é tratado no filme não é importante por ser Olavo falando, mas em si mesmo. Até um militante do Psol pode se identificar com o que é dito ali. Todos os esquerdistas que eu mostrei tem gostado do filme.
Matheus: É importante separar a linguagem que usamos no marketing da campanha de arrecadações da linguagem do filme. É evidente que uma campanha de marketing precisa ser mais incisiva e polêmica, sem muito espaço para o discurso poético. Essa diferença é perceptível logo no primeiro teaser que lançamos. Com ele já é possível ver que a proposta do filme mostrar o pensamento de Olavo de Carvalho através do cinema – sem espaço para jargões ou discurso político.
Tiago Dias: Em relato nas redes sociais, o diretor de fotografia do filme, Daniel Aragão, disse que tinha uma imagem diferente de Olavo até conhece-lo. Não à toa, ele diz que tem sofrido represálias dos colegas pernambucanos – principalmente do cinema – por defender o personagem e por ter participado do filme. Você recentemente gravou um vídeo dizendo que estava sofrendo a mesma perseguição na universidade. O que mais tem acontecido desde que o projeto tomou corpo? E porque você acha que essa reação tem acontecido?
Josias: Sim, a situação no Recife tornou-se insuportável para Daniel Aragão depois do filme, o que demonstra a intolerância desse meio com quem pensa diferente. Daniel emprestou o carro dele, um Opala antigo, para ser usado no filme 'Aquarius', e quando voltou da viagem do meu filme e foi buscar o carro no set, ele sentiu o clima completamente hostil que se formou contra ele. A partir daí a relação dele só se degradou com o meio em que ele era tão querido. Comigo aconteceu o mesmo, só que eu sempre estive de fora desse meio. Daniel saiu do país por causa da perseguição que se seguiu. E eu farei o mesmo em novembro.
Tiago Dias: Vocês – e os colaboradores do filme – também defendem que o longa está sendo censurado em festivais. Gostaria de saber ao certo, em quantos festivais vocês inscreveram o longa, e qual foi o retorno em cada um dos casos?
Josias: Eu não sei se a palavra certa é censura, porque eles têm todo direito de não selecionar um filme – não é nenhuma novidade que curadoria envolve elementos que são pessoais, circunstanciais etc. Censura foi tentarem constranger os profissionais a não trabalhar no meu filme (como o cineasta Marcelo Pedroso fez, por exemplo). O problema é que os critérios exclusivamente políticos se mesclam com julgamentos estéticos. E exatamente no momento em que o meio artístico brasileiro (praticamente todo instrumentalizado pelo PT) está vendo seu mundo ruir. Selecionar para uma mostra competitiva um filme sobre Olavo de Carvalho (o filósofo que previu a ascensão do PT e todos os seus crimes) seria dar um trunfo ao inimigo. Eduardo Valente não deixaria nunca isso acontecer. Até porque essa gente sustenta o mito de que o cinema brasileiro só existe porque tem recursos estatais, não existiria sem. E eu provei que é possível fazer um longa-metragem – filmado nos EUA, com uma RED Dragon, drone e o escambau – sem um centavo da burocracia estatal. Esse filme tem ajudado a destruir o mundo em que eles viveram durante tantos anos, assim como o impeachment e, em breve, a prisão de Lula. Se bem que eu nem vejo como grande mérito demolir o castelo de areia do esquerdismo cultural brasileiro.
Na campanha vocês dizem que o filme precisava passar por festivais para ser lançado. Por quê? A ausência deles nestes eventos tem prejudicado a ideia de lança-lo? Quais são os planos para colocá-lo no cinema?
Josias: Eu supus inicialmente que seria importante a participação em festivais nacionais para conseguir distribuir o filme comercialmente. Mas hoje noto que na verdade o sucesso em festivais nacionais é praticamente sinônimo de fracasso comercial. É que o meio cinematográfico é composto – literalmente – por uma elite alienada, que vive num mundo próprio, bem diferente do mundo onde vive a população brasileira. O plano é convencer os programadores dos cinemas do potencial de público que tem o filme. Basta dizer que ele teve mais doadores do que filmes milionários brasileiros tiveram de público – quase 3 mil doadores. Com ou sem festivais, no começo de 2017 lançaremos o filme. E usaremos a recusa dos festivais para promover o filme, inclusive no trailer.
Tiago Dias: O filme "Aquarius" chegou aos cinemas como uma reclamação semelhante. Sua equipe acredita que sofreu represália após o protesto contra o impeachment da Dilma em Cannes. Vocês acreditam que vocês tenham algo em comum?
Josias: Não, absolutamente nada. 'Aquarius' é um filme feito com mais de 3 milhões de dinheiro público, com distribuição comercial da Globo Filmes, com financiamento direto dos donos do Itaú, e com um imenso lobby nacional e internacional. A celeuma causada pela posição do Marcus Petrucelli só mostra que ele é o único dissidente. O filme não foi escolhido para representar o Brasil no Oscar por causa dos seus problemas – que foram evidenciados por inúmeras críticas, como a de Eduardo Escorel. Eu gosto muito de 'O Som ao Redor' – sou suspeito, uma das cenas foi gravadas na minha casa no Recife, e ele retrato o meu bairro lá – mas Kleber se cercou exclusivamente de puxa-sacos, e isso se refletiu em 'Aquarius'. O filme tem problemas básicos, elementares, de roteiro, de direção de arte, de montagem, que seriam evitados se ele tivesse pessoas sinceras ao redor dele, que não vivessem lambendo o seu saco. Entretanto, existem coisas preciosas no filme, e elas tem a ver com a figura que o inspirou, Joselice Jucá, uma historiadora brilhante, que é a mãe de Kleber.
Tiago Dias: Assistiram 'Aquarius'? O que acharam do filme e do protesto?
Josias: Eu gosto do filme, e indiquei a todos. Mas é evidente que o filme tem problemas, e não são poucos. Basta dizer que o filme tem 45 minutos a mais do que poderia ter, na verdade. O protesto foi algo esperado e lamentável. O próprio Kleber Mendonça Filho se contradisse no jornal, ao dizer que nós vivemos numa democracia. Ele tem que se decidir: ou houve golpe ou estamos numa democracia, não dá pra ser os dois ao mesmo tempo. Como eu falei, o filme tem coisas preciosas, e elas tem a ver com a experiência verdadeira por trás da ficção, que é da vida de Kleber, mas se perde em esquematismos ideológicos de luta de classe. O mal que padece todo o cinema nacional.
Tiago Dias: Vocês dizem que não há espaço no Brasil para se fazer um documentário sobre Olavo com recursos públicos. Vocês chegaram a inscrever o filme em projetos? Por quê? É contra a Lei Rouanet e outras políticas públicas para o audiovisual?
Josias: Não inscrevemos, mas é evidente que não passaria em nenhum edital, jamais. Talvez na Lei Rouanet, mas não seria adequado ao espírito do projeto. Eu não sou contra a Lei Rouanet – e nisso discordo do da direita brasileira –, sou contra a utilização política que é feita da Lei Rouanet como do dinheiro público que vai para cultura de uma forma geral. E isso não é uma coisa explícita, e nem poderia ser, mas uma forma velada e eficiente de promover visões de mundo específicas.
Matheus: Além disso, a escolha pelo formato crowdfunding nos deu muito mais agilidade e liberdade para a produção do filme. Nós sabíamos das complicações que seria entrar em um edital e da possível recusa. Dessa maneira, conseguimos organizar a equipe, fazer a campanha de arrecadações, filmar nos EUA e editar o filme em cerca de um ano. Sem contar que um dos nortes do filme é a força da iniciativa individual contra a coletividade. Não seria condizente com o próprio discurso do filme se tivéssemos que depender de leis de incentivo para realizá-lo.
Tiago Dias: Como vocês estão vendo o novo governo e o ministro da cultura? Haveria espaço para tentar um acordo de distribuição agora?
Josias: Não vejo a menor possibilidade de parceria com instituições ligadas à cultura para esse filme. Matheus Cartaxo resumiu bem o contexto: "Esse filme nasceu como uma invenção e vai terminar como uma invenção". Lembre-se que quem assumiu a presidência foi o vice de Dilma Rousseff - os petistas hoje o odiarem não muda esse fato. Todo mundo na área de cultura morre de medo de desagradar os petistas – que são poderosos e ainda em maioria. Olavo não é só odiado pela esquerda. Esse filme não teve o apoio de nenhum político, nem mesmo do Democratas, ou de partidos chamados de direita. Essa gente nem sabe o que é cultura.
Tiago Dias: Olavo é uma figura controversa, tido como guru por uns, e como reacionário e preconceituoso por outros.  Existe a intenção de produzir arte voltada ao público conservador?
Josias: Olavo é um homem sincero e verdadeiro. Com todo mundo ele é assim, essa é a sua melhor qualidade. Olavo é a única pessoa que eu conheço que se eu mostrar um livro, um texto ou um filme, eu vou ouvir uma opinião verdadeiramente sincera. Isso é uma preciosidade no mundo de hoje. Ele não é um guru. Por exemplo, eu sou vegetariano, ele é caçador de urso. Ele nunca tentou me convencer a deixar meu vegetarianismo, nem eu nunca tentaria fazê-lo deixar de caçar (até acho muito mais digno comer carne de caça do que comprada no supermercado). Tem alunos de Olavo que são muçulmanos, evangélicos, metaleiros. Ele é uma das pessoas mais tolerantes que eu já conheci na minha vida, e nos ensina isso, a partir do filósofo francês Louis Lavelle.
Matheus: Não existe intenção de produzir arte para um público específico. Não é possível produzir algo realmente relevante tendo como motivação um grupo específico de pessoas, seja de esquerda ou de direita. O que me motivou a fazer esse filme, e outros que estou produzindo, é a importância do tema em si, independente do interesse de qualquer grupo. São assuntos importantes que precisam ser representados artisticamente. Se eu deixasse minha motivação vir de um grupo específico, minhas ideias estariam presas a esse grupo.
Tiago Dias: Qual a principal mensagem de Olavo que precisa ser transmitida para o público?
Josias: A principal mensagem está no cartaz do filme, e é uma frase que retiramos de uma das suas falas dialogando com Goethe: "A maior força que existe é a personalidade humana". Nós estamos aqui na Rússia perto de uma das estações do metrô que foi construído com trabalho forçado de presos, inclusive presos políticos, no tempo de Stalin. Quantos artistas brilhantes foram mortos por esse regime genocida! Entretanto, a cultura e a espiritualidade (duas faces de uma mesma moeda, segundo Tarkóvski) permaneceram. Porque ninguém pode contra a interioridade criadora do ser humano. Nem Stalin, nem o petismo cultural, nem os fascistinhas do cinema nacional.
http://ojardimdasaflicoes.com.br
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

"Debandada petista derruba aluguéis em Brasília"



A perda das boquinhas de nomeados pelo governo do PT foi tão expressiva que derrubou o valor médio dos aluguéis em Brasília. A queda foi superior a 10%. Durante o processo de impeachment, de abril a agosto, até Dilma Rousseff ser destituída do cargo em definitivo, os aluguéis caíram progressivamente, segundo profissionais do setor imobiliário, até o quadro atual de excesso de oferta de imóveis.
Dilma cai, aluguel sobe
Entre abril e agosto cresceu 11,9% a oferta de imóveis para aluguel, à medida que o impeachment avançava, pulando de 10.415 para 11.661.
Melhor opção
Apartamentos de 4 quartos, em Brasília, podem ser alugados por valores bem mais atraentes. Em abril, custavam em média R$5,3 mil.
Profusão de boquinhas
A debandada petista causou impacto porque o número de nomeados foi dezenas de vezes maior que o de imóveis funcionais disponíveis.
Eles se esbaldaram
O Secovi-DF registra queda menor no aluguel de imóveis pequenos. É que os petistas preferiam sempre imóveis de no mínimo 4 quartos.
Fonte: Cláudio Humberto

Rotary Feira de Santana e a política

Por Dimas Oliveira
Com a comemoração dos 75 anos de fundação do Rotary Club de Feira de Santana, na quinta-feira, 27, a veiculação de uma edição especial do jornal "Folha do Norte". A publicação conta parte da história do clube e uma das matérias trata sobre rotarianos que tiveram e têm participação na política, como os sócios fundadores Carlos Bahia, Heráclito Dias de Carvalho, Hamilton Cohim, João Marinho Falcão, Eduardo Fróes da Motta, Áureo Filho e Carlos Valadares. O Rotary é apartidário, mas não é apolítico.
Carlos Arthur Rubino Bahia foi candidato a prefeito por duas vezes. Heráclito Carvalho foi prefeito em suas oportunidades. De 1935 a 1937 e de 1938 a 1943. Depois, foi vereador, entre 1951 e 1955.
Hamilton Cohin foi deputado estadual, por três vezes, 1958 a 1962 e 1963 a 1966 e de 1966 a 1969, quando foi cassado pelo AI-5. Antes, foi vereador e candidato a prefeito. Foi presidente do Clube no ano rotário 1954-1955
João Marinho Falcão foi prefeito municipal. Foi o primeiro presidente do Clube, no período 1941 a 1943. Eduardo Fróes da Motta também foi prefeito municipal. Áureo Filho foi deputado federal. Foi presidente do Clube no ano 1945-1946.
Carlos Valadares foi prefeito entre 1946 e 1947, ano em que se elegeu deputado estadual. Foi governador interino do Estado entre 1949 e 1951. Depois, do deputado federal, entre 1950 e 1955. Foi presidente do Clube no ano 1956-1957.
Do quadro de sócios atual, José Raimundo Pereira de Azevedo foi eleito vereador de duas eleições. Em 1976, eleito vice-prefeito na chapa de Colbert Martins da Silva, assumiu a Prefeitura em 1982, ficando oito meses à frente da administração. Em 1992 voltou a compor chapa majoritária como vice-prefeito e em 1994 substituiu o prefeito. Foi presidente do Clube no ano 1979-1980 e governador distrital no período 2004-2005.
Francisco Barbosa Caribé foi intendente entre 1951 e 1955. Também foi vereador entre 1951 e 1955. Foi presidente do Rotary Club de Feira de Santana em 1958-1959.
João Durval Carneiro foi prefeito por duas vezes. De 1967 a 1971 e de 1993 a 1994. Antes, foi vereador por várias vezes, sendo o primeiro mandato em 1954 a 1958. Também exerceu dois mandatos de deputado federal. Foi governador do Estado da Bahia de 1983 a 1987, e senador de 2006 a 2014.  
Newton da Costa Falcão foi prefeito. Presidiu o Clube no ano 1957-1958. Joselito Falcão de Amorim foi prefeito de 1964 a1967. Antes, foi vereador. Foi presidente do Clube nos períodos 1952-1953 e 1967-1968.
Antônio Manoel de Araújo foi vereador de dois mandatos e candidato a prefeito. Foi presidente do Clube no ano 1969-1970 e governador distrital no período 1985-1986.
Ângelo Mário de Carvalho e Silva foi candidato a prefeito. Presidiu o Clube em 1970-1971.
Theódulo Bastos de Carvalho Júnior foi vereador de três mandatos. Foi presidente do Clube em 1971-1972 e governador distrital no período 1992-1993.
Benedito Macedo Gonçalves, presidente no ano rotário 1990-1991, foi prefeito de Serra Preta. Everton Pereira Cerqueira, presidente no ano rotário 1994-1995, foi vereador em Feira de Santana e se elegeu prefeito de Candeal, onde já foi vereador, para o período 2017 a 2020,
José Ronaldo de Carvalho, sócio honorário do Clube, está prefeito em terceiro mandato (2001 a 2004, 2005 a 2008 e 2013 a 2016) e foi eleito pela quarta vez (2017 a 2020). Foi vereador, deputado estadual por três mandatos e deputado federal.

Com dados de Adilson Simas
Coluna publicada na edição desta sexta-feira, 28, do jornal "NoiteDia"

Balaio Político desta sexta-feira

Domingo
Desde a Constituição de 1988, o instituto do segundo turno nas eleições para presidente, governadores e prefeitos.  O segundo turno das eleições deste ano está marcado para este domingo, 30, em municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores. 
Como é
A decisão da eleição no segundo turno só ocorre quando nenhum dos candidatos alcança mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno, excluindo os nulos e em branco.
Em Feira, não
Em Feira de Santana, mais uma vez - a quinta - não ocorreu segundo turno. Como nos anos 2000, 2004, 2008 e 2012, as eleições foram decididas no primeiro turno. O prefeito José Ronaldo vai para seu quarto mandato, batendo recorde de permanência no Executivo.
Salvador também
Na Bahia, Salvador também decidiu seu destino em primeiro turno com a reeleição de ACM Neto, que como em Feira de Santana atropelou os adversários.
Caso único
Vitória da Conquista define no segundo turno com o favorito Herzem Gusmão (PMDB) enfrentando o petista José Raimundo.
Páginas Amarelas
Nas Páginas Amarelas da revista "Veja" que está nas bancas, o prefeito de Salvador ACM Neto (Democratas) avalia que "o projeto do PT na Bahia está se fatigando. É um ciclo que começa a se encerrar. O PT não foi bom para a Bahia. Os governos Jaques Wagner e Rui Costa não aproveitaram o alinhamento com o Governo Federal para mudar a situação econômica e social do Estado, ainda marcado por muita pobreza, desigualdade e falta de oportunidade. Eles perderam uma ocasião singular".
Coluna publicada no jornal "NoiteDia", edição desta sexta-feira, 28 

Jubileu de Brilhante do Rotary Club de Feira de Santana



Na noite de quinta-feira, o prefeito José Ronaldo participou da solenidade comemorativa dos 75 anos do Rotary Club de Feira de Santana, fundado em 27 de outubro de 1941. O ato ocorreu no Teatro do Centro de Cultura Amélio Amorim, incluindo exposição no foyer de fotografias e materiais rotários.
Ele teve oportunidade de falar e disse que este primeiro Clube de Rotary "faz parte da história de Feira de Santana, bem como do Distrito de Rotary International a que pertence, o 4390".
"Tenho sido brindado constantemente com a parceria com esta importante instituição e é muito gratificante este entrosamento mantido", disse mais.
José Ronaldo falou que o Rotary Club de Feira de Santana "tem prestado desde sempre reais serviços à nossa comunidade".
Citou "ilustres personalidadees que fizeram e fazem parte dessa associação", como João Marinho Falcão, seu fundador e primeiro presidente, Eduardo Fróes da Motta, Francisco Barosa Caribe, Heráclito Carvalho, Carlos Valadares, Joselito Falcão de Amorim, Newton da Costa Falcão, José Raimundo de Azevedo, que já foram prefeitos.
Também destacou outros nomes, a exemplo de Áureo Filho, Hamilton Cohim, Eliel Martins, Dival Pitombo, Adroaldo Dórea, Jonathas Telles de Carvalho, Antônio Manoel de Araújo, Amélio Amorim, monsenhor Renato Galvão, Carlos Kruschewsky, Theódulo Bastos de Carvalho Júnior, Egberto Tavares Costa, Antônio Gonçalves da Silva.
- São muitas as ações do Rotary Club de Feira de Santana nessa longa caminhada de 75 anos. O tempo passa, inexorável, mas o serviço à comunidade prestado não perece - considerou.
E finalizou afirmando que "o  Rotary continua caminhando e servindo à humanidade!"
O ato foi dirigido pelo presidente Cléber Chagas Gonçalves e pelo governador do Distrito 4390 Leozildo Pedrosa.
Presentes governadores de anos rotários anteriores, autoridades, rotarianos dos sete clubes locais, familiares, convidados. Também os secretários de Relações Interinstitucionais Sérgio Carneiro, de Administração João Marinho Gomes Júnior e de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico Antônio Carlos Borges Júnior, esses dois rotarianos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

"Sucessão no Rio falido"

Por Ipojuca Pontes
Como sabem todos, o Rio de Janeiro (cidade e Estado mais do que problemáticos) não tem governo decente, que se preze, desde a gestão de Carlos Lacerda, exercida entre os anos 1960/1965. De lá pra cá, cito de memória, figuras descartáveis como Negrão de Lima e Chagas Freitas (duas vezes), ou lamentáveis como Marcelo "Velho Barreiro" Alencar, Leonel Brizola, Saturnino Braga (socialista que decretou a falência oficial da cidade), Moreira Franco, Garotinho (com a mulher a tiracolo), César Maia, Luiz Paulo Conde (tipo que se arrastava de bengala pelas ruas da cidade), Sérgio Cabral, Eduardo Paes e similares que conseguiram transformar o Rio numa imensa casa de tavolagem, amontoando, a um só tempo, muita miséria, fraudes, corrupção política, densa criminalidade, narcotráfico, prostituição, mistificação ideológica, malandragem acadêmica e, a cada pleito, as mais ousadas formas de estelionato eleitoral.
No rol do calote político-eleitoral, Leonel Brizola, o chamado Centauro dos Pampas (metade cavalo metade asno), pai do "socialismo moreno" foi, sem dúvida, o pior: pela via do baixo populismo, institucionalizou o engodo, a mentira e a marginalidade como instrumentos de gerência governamental e manutenção do corrompido poder político.
De fato, salvo Negrão de Lima e Chagas Freitas, os demais até hoje guardam o halo do esquerdismo vulgar, inclusive César Maia que, apesar de se dizer "democrático", não passa de cria espúria de Brizola, com cursilho na chilena Cepal e tudo mais. Já Garotinho, o Falso (o verdadeiro chama-se José Carlos Araújo, exímio narrador esportivo), perpetuou as mandingas criminosas do brizolismo sem Brizola, passando, posteriormente, o bastonete da degradação político-administrativa do pedaço aos irrecuperáveis Sérgio Cabral (que se intitula leitor do "Estado e a Revolução", do sanguinário Lenin) e Eduardo Paes, bajulador rasteiro de Lula e hoje, tal qual o bilionário parasita do ABC, sem a menor credibilidade.
Muito bem. Na atual temporada eleitoral, que se encerra neste domingo, a cidade do Rio de Janeiro, outrora maravilhosa, acolheu, ainda uma vez, à sombra das organizações Globo, outro cultor da mendacidade comunista, Marcelo Freixo, profissional da parolagem revolucionária, referência número um entre integrantes dos black blocs, bando encapuzado que leva o terror às ruas do Rio e responsável, entre outros delitos, pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Trata-se de figura com pedigree ativista, defensor fanático do aborto, dos gays, lésbicas, drogados e tudo aquilo que julga "avançado" ou "progressista".
Sobre esse atrevido defensor da mistificação "politicamente correta", a deputada Cidinha Campos - que da Alerj do Rio conhece tudo - tem muito a dizer. Por exemplo: no Youtube, Cidinha garante que o deputado "Freixo não é flor que se cheire". E para provar o que diz, narra, entre outras falcatruas, o caso da campanha "Todos Pelo Amarildo" - o ajudante de pedreiro guardião do paiol de armas do narcotráfico, dado como desaparecido após operação da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha (UPP), outra empulhação criada pelo leninista-progressista Sérgio Cabral, o governador devoto da dança do lenço nas boates de Paris.
Com a campanha empreendida por uma ONG ligada ao candidato Freixo, arrecadou-se R$ 310 mil a ser doado à viúva do ajudante de pedreiro. "Só que, desse dinheiro, ela só viu R$ 60 mil" - afirma a deputada. "O resto, R$ 250 mil, 80% do dinheiro da doação, ficou com a ong". "E pior que isso" – acrescenta: "Os R$ 250 mil recolhidos pela ong logo em seguida apareceram, de maneira estranha, como forma de doação, para o Freixo, para sua campanha anterior pela prefeitura do Rio".  
Escrevi certa vez que se o Rio de Janeiro pudesse ser considerado a vitrine do Brasil, as principais mercadorias hoje em exposição seriam o abandono de milhares de homens, mulheres, velhos e crianças em andrajos pelas ruas, o desemprego em massa, a violência imposta pelo narcotráfico, o terror da guerra civil deflagrado em cada esquina, o medo, a dor e a aflição estampados no rosto de cada um - conjunto de misérias não raro produzidas em larga escala pela demagogia de políticos cevados na mitologia comunista a vociferar slogans de "justiça social", "inclusão" e "direitos humanos" enquanto, por baixo do pano, enriquecem "numa boa".
Ipojuca Pontes cineasta, jornalista, e autor de livros como 'A Era Lula', 'Cultura e Desenvolvimento' e 'Politicamente Corretíssimos', é um dos mais antigos colunistas do Mídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi secretário Nacional da Cultura.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"



"STF marcou julgamento antes do insulto de Renan"



Está marcado desde sexta (21), três dias antes da coletiva de Renan Calheiros insultando um juiz, o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da ação que prevê o afastamento de autoridade da linha sucessória presidencial que virou réu na Justiça. Por isso, não se pode atribuir a "retaliação" o julgamento marcado para a terça (3). Ministros do STF suspeitam, até, que Renan convocou a rara coletiva, criando o insulto "juizeco", para fazer parecer que o julgamento seria "retaliação".
Há precedentes
O precedente explica a afobação de Renan: o STF afastou Eduardo Cunha por avaliar que réu não pode estar na linha sucessória.
Decisão na quinta
A ministra Cármen Lúcia decidiu na quinta (20) incluir na pauta do dia 3 a ação que deixa Renan nervoso, e publicou a decisão na edição de sexta (21) do Diário da Justiça.
Desviando o foco
Ministro do STF disse achar que Renan quis desviar o foco, insultando o juiz: em vez de obstrução da Justiça, discute-se "invasão" do Senado.
Corporativismo
A reação exagerada à operação da PF pode despertar o corporativismo e fazer o Senado aprovar a lei de Renan contra "abuso de autoridade".
Fonte: Cláudio Humberto

"Unesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre Jerusalém"

Em 2015, a Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (Unesco), aprovou 20 resoluções contra Israel e somente três relacionadas a todos os outros países da Terra. Este ano, a mais controversa diz respeito à ligação histórica de judeus e cristãos com o Monte do Templo.
A resolução promovida por países árabes sobre a quem pertence Jerusalém surgiu em nome da "proteção do patrimônio cultural palestino". Em outras palavras, negava todos os relatos bíblicos sobre Jerusalém como a cidade-símbolo da presença de Deus na Terra. Citada centenas de vezes no Antigo e no Novo Testamento, ela agora só poderá ser chamada por seus nomes em árabe na documentação da ONU.
O funcionamento da Unesco se assemelha ao da Câmara dos Deputados, existem votações onde todo os Estados membros votam, uma assembleia, e outras que são decididas em comissões, com um número limitado de representantes.
O documento votado e aprovado na quarta-feira, 26, afirma que a 'anexação' de Jerusalém Ocidental por Israel era ilegal, incluindo o local chamado de Esplanada das Mesquitas, sagrado para os muçulmanos. A resolução denuncia o que chama de "danos materiais" causados por Israel aos locais sagrados de Jerusalém.
Foi decidido também conceder uma assistência financeira aos lugares inscritos como patrimônio mundial. Como no âmbito da Unesco a Palestina já é aceita como uma nação autônoma, receberá o financiamento.
A votação foi no escopo do comitê da Unesco formado por 20 membros: Angola, Azerbaijão, Burkina-Faso, Croácia, Cuba, Finlândia, Indonésia, Jamaica, Cazaquistão, Kuwait, Líbano, Peru, Filipinas, Polônia, Portugal, República da Coreia, Tanzânia, Tunísia, Turquia, Vietnã e Zimbábue. Em voto secreto, o texto final teve 10 votos a favor, dois votos contrários e oito abstenções. O Brasil não participa, mas seu voto dado no dia 16 de outubro é contra Israel e não foi mudado.
Enquanto os países muçulmanos pediam que não houvesse votação e a aprovação viesse por "consenso", os Estados Unidos foram os únicos a se manifestar de forma enérgica, alertando para os perigos que esse tipo de decisão apresentam em uma região que vive constante clima de guerra.
Apagando laços históricos
Com a aprovação de mais essa resolução, a Unesco demonstra que deseja apagar os laços históricos tanto dos judeus quanto de cristãos e aceitar apenas os islâmicos - Al-Aqsa e Al-Haram Al-Sharif - numa clara tentativa de eliminar os laços históricos tanto de judeus quanto de cristãos com o local.
Diferentemente de outros documentos, dessa vez não foi mencionada a importância da cidade para "as três religiões monoteístas".
A moção aprovada na semana passada, incluindo o voto do Brasil, recebeu severas críticas de Israel, que anunciou o corte das relações e qualquer colaboração de seu país com a Unesco.
Após o comunicado oficial, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nahshon, fez severas críticas. "A votação da Unesco sobre Jerusalém é um lixo, justamente jogada na lata de lixo pelo nosso embaixador. Vida longa a Israel", escreveu ele no Twitter.
O embaixador de Israel junto às Nações Unidas, Danny Danon também condenou a decisão, classificando-a de "absurda" e "ridícula", afirmando ser "completamente desconectada da realidade". Historicamente, não há registros de nenhum muçulmano antes do século VIII, quando o Islã foi fundado. Achados arqueológicos e registros bíblicos mostram que os primeiros judeus habitaram o local pelo menos desde o século X a.C. 
Com informações de Times of Israel e Fox NewsFonte: noticias.gospelprime.com.br