Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

segunda-feira, 31 de março de 2008

Artigo de Diogo Mainardi na "Veja"

Leitores do Blog Demais pedem a publicação do artigo "Entendeu, Tabatha?", de Diogo Mainardi, na "Veja" desta semana:
Quando um internauta faz uma piada, ele acrescenta: "Hahahahahaha". Pode ser também: "Kkkkkkkkkkk". Ou simplesmente: "Rsrsrs". A internet representa o retorno da risada enlatada. É como se fosse um episódio de A Feiticeira. Agora, Tabatha tem um blog.
Além da risada enlatada, a internet também reintroduziu a claque. Blogueiros enchem de comentários elogiosos os blogs de outros blogueiros. E blogueiros enchem de comentários elogiosos seus próprios blogs, usando identidades falsas.
Os jornalistas que foram afastados da grande imprensa procuraram se reciclar na internet. Eles cancelaram o passado e se apresentaram como promotores de um jornalismo independente e transparente, trombeteando a internet como o caminho para o futuro. Na realidade, o que ocorreu foi o contrário: eles retomaram algumas das práticas mais antigas e mais imundas do jornalismo, como a chantagem, a mentira, a propaganda do poder e a matéria paga.
O internauta bocó, da risada enlatada e da claque, certamente é mais propenso a ser ludibriado pela imprensa marrom instalada na internet. Por sorte, os instrumentos para policiar esse tipo de jornalismo encontram-se na própria internet. Posso mostrar como isso acontece, citando um caso menor, muito menor.
Recentemente, Paulo Henrique Amorim foi demitido do iG. No dia seguinte, ele abriu um blog com seu nome. Um leitor sugeriu que eu desse uma espiada no registro do blog. Descobri que seu servidor era a Nexxia. A Nexxia pertence a Luiz Roberto Demarco, aquele da Lojinha do PT, o comércio on-line dos produtos licenciados pelo partido para arrecadar fundos eleitorais: bonés, camisetas, broches, relógios. Fiz um podcast sobre o assunto. Paulo Henrique Amorim me chamou de mentiroso, mas imediatamente tratou de mudar o servidor.
Fui escarafunchar o novo registro do blog de Paulo Henrique Amorim. A Nexxia sumiu. Na parte inferior da página, porém, aparece um número: # 4330799. Clicando nesse número, a gente é direcionado para outra página. Nela, revela-se que o blog de Paulo Henrique Amorim estava em nome da Nexxy Capital Brasil Ltda., de Luiz Roberto Demarco. O negócio fica ainda mais esquisito do que isso. Sabe como está registrado o domínio nexxy.com.br? Ele está registrado em nome da PHA Comunicação e Serviços S/C Ltda. Nesse jogo de propriedades cruzadas, Paulo Henrique Amorim tem o domínio da Nexxy e a Nexxy tem o domínio de Paulo Henrique Amorim.
Tanto o blog de Paulo Henrique Amorim quanto o domínio da Nexxy foram registrados com o mesmo documento: 003.534.337/0001-77. Uma rápida consulta no site da Receita Federal permite dizer que esse é o número de CNPJ da Nexxy. Paulo Henrique Amorim escondeu o homem da Lojinha do PT, mas ele continua lá, dando as cartas. Pelo menos até o momento em que redijo este artigo. A internet é assim: basta uma clicada para alterar o próprio perfil, basta uma clicada para apagar a própria folha corrida. Os blogueiros jornalistas podem criar uma nova identidade por dia. Mas sempre dá para descobrir quem manda neles. Entendeu, Tabatha?

Muito candidato para pouco voto

O "Blog da Feira" (www.blogdafeira.com.br) informa que "Roque Aras admite ser o candidato do PV à Prefeitura de Feira". Num comentário recebido de Adelmo Menezes, ele se lança como pré-candidato do Partido Verde, "pois entendo que a nossa cidade precisa agora de um jovem que tem sede e fome de justiça social". Na eleição de 2004, Adelmo Menezes saiu candidato a vereador e conseguiu 269 votos.
Assim, fica a constatação de que o nanico PV também tem muito candidato para tão pouco voto.

Lembrando Voltaire

"Um livro aberto é um cérebro que fala;
Fechado, um amigo que espera;
Esquecido, uma alma que perdoa;
Destruído, um coração que chora".

Artista japonesa palestra no Cuca

A artista e arquiteta japonesa Yumi Kori estará na próxima quinta-feira, dia 3 de abril, das 15 às 17 horas, nas Oficinas de Criação Artística (OCA) do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), para um bate papo com o Grupo de Pesquisa sobre Arte Contemporânea (Gema), coordenado pela artista plástica Maristela Ribeiro.
Formado por artistas, estudantes e interessados em arte, o Gema tem como objetivo maior promover um espaço amplo de estudo, pesquisa, experimentação e fomento à produção das diversas linguagens contemporâneas.
O evento faz parte das atividades especiais oferecidas. É gratuito, aberto à comunidade, e terá tradução simultânea.
Yumi Kori é uma artista que trabalha intensamente com luz e sombra. Arquiteta formada pela Universidade de Kyoto e pela Universidade Columbia, ela atua no Japão e em Nova York, realizando instalações artísticas com luzes, sons e intervenções no espaço Já conquistou vários prêmios com projetos arquitetônicos e de arte. Além do Japão, a artista tem mostrado suas obras na Alemanha e nos Estados Unidos.
Atualmente a artista encontra-se participando do programa internacional de residência desenvolvido pelo Instituto Sacatar na sua sede, na Ilha de Itaparica.

Colbert Filho demoniza

O deputado federal Colbert Martins Filho, candidato do PMDB à Prefeitura de Feira de Santana, vai conquistar votos com sua insistência em chamar nos programas de rádio os integrantes do Democratas de "demos", salientando que são "demônios"?

"Os Enforcados" e "O Lobisomem de Feira de Santana", de Fernando Ramos, são encontrados na Biblioteca Municipal

Capa de "Os Enforcados", autoria de Juraci Dórea, exemplar do acervo da Biblioteca Municipal Arnold Silva.
Reprodução


Os dois principais livros do escritor feirense Fernando Ramos, falecido no dia 23 de março, os romances "Os Enforcados" e "O Lobisomem de Feira de Santana", edições de 1970 e 2002, são encontrados na Biblioteca Municipal Arnold Silva. As duas publicações têm capa do artista plástico Juraci Dórea. Já li e reli "O Lobisomem de Feira de Santana" e estou relendo "Os Enforcados".
Prêmio literário da Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia, Prêmio Jorge Amado, ano 1968, "Os Enforcados", foi editado em 1970. O escritor baiano (de Itajuípe) Adonias Filho (1915-1990), um dos participantes da comissão julgadora, considerou (como está na contra-capa do livro): "Este romance é de alta qualidade literária, e há muito tempo não vejo obra de tão grande valor".

Na apresentação de "Os Enforcados", o autor Fernando Ramos diz: "Este romance com protagonistas fictícios se passa em Santa Brígida e localidades circunvizinhas ao Nordeste da Bahia, onde cavalgaram Lampião e seus cangaxeiros. A ação decorre de 2 de setembro a 7 de outubro de 1966 (Santa Brígida não tinha ainda luz elétrica), obedecendo a um tempo cronológico e a uma coincidência de fatos, na caatinga".
Ele finaliza a apresentação, afirmando: "Antes de tudo, é um romance dramático e irreal num ambiente real".









Promoção do Blog Demais em parceria com a Buena Vista International

Marília Pera e Arlete Sales em "Polaróides Urbanas", em cartaz no Orient Cineplace
Divulgação
Mais uma promoção exclusiva, em Feira de Santana. Os leitores do Blog Demais disputam sorteio de brinde (camiseta) e convite para assistir ao filme “Polaróides Urbanas”, em cartaz no Orient Cineplace, em Feira de Santana, ou em qualquer cinema do Brasil onde estiver sendo exibido. A promoção é em parceria com a Buena Vista International, através da Selma Santos Produções e Eventos. Os convites são limitados e válidos entre segunda-feira e quinta. Para participar envie mensagem para oliveiradimas@bol.com.br.

"Um Olhar Sobre Isadora Duncan" em Feira de Santana

Dançarina Fátima Suarez ministra workshop e apresenta espetáculo

Fátima Suarez no espetáculo
Foto: Estela Serrano

Neste sábado, 5 de abril, e no domingo, 6, às 20 horas, no Centro de Cultura Amélio Amorim, apresentações do “Contemporânea Ensemble” com o espetáculo “Um Olhar Sobre Isadora Duncan”, que recebeu o prêmio Ninho Reis de Circulação Cultural oferecido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Os ingressos custam R$10,00 inreira e R$5,00 meia. A produção local é de Luluda Barreto.
O espetáculo é uma coletânea de coreografias originais criadas por Isadora Duncan e atualizadas por Fátima Suarez e Lori Berilove, da Isadora Duncan Foundation. Com um acentuado teor estético, histórico, documental e pedagógico, essa iniciativa possibilitará ao público de Feira de Santana ter acesso a uma importante parte da memória viva da dança produzida no ocidente.
O espetáculo tem 50 minutos e participou como convidado do 3º Intercâmbio de Linguagens Infantis, acontecido no Teatro do Jockey no Rio de janeiro em outubro de 2005. Também foi um dos selecionados do programa "Quarta que Dança 2006". Em junho desse mesmo ano o grupo apresentou-se em Nova York junto a Lori Belilove and Company no espetáculo "Victorian Rebels".
As coreografias do espetáculo foram criadas entre os anos 1887 e 1927 compondo o perfil de uma importante época da história da dança ocidental. No programa, valsas de Shubert, danças compostas para música de Chopin e a “Dança das Fúrias“ de Gluck são encenadas pelo Contemporânea Ensemble.
Remontadas com a supervisão de Lori Berilove - responsável artística da Isadora Duncan Foundation - as coreografias são contextualizadas a partir dos referenciais estilísticos de uma época, mas sem que seja preciso negar as informações presentes nos corpos contemporâneos que as executam, sendo criada uma interessante complexidade no processo de atualização das idéias ligadas a corpo e dança ao longo da história.
O grupo também promove os workshops “Encontros com Isadora Duncan”, com ministração de aulas gratuitas por Fátima Suarez, nos dias 4, 5 e 6 de abril. As aulas em horários diversos, destinam-se a crianças a partir de oito anos , adolescentes e adultos - seis alunos acima de 14 anos e oito alunos entre nove e 13 anos serão selecionados para se apresentar com o grupo no espetáculo de sábado, 5.

Feirense se destaca na edição 2008 do "Aprendiz 5 - O Sócio"


Renata Bastos Dantas na entrada do camarim da Record e com Roberto Justus
Fotos: Divulgação
Uma feirense, a administradora de empresas Renata Bastos Dantas, se destaca pelo desempenho brilhante na edição 2008 do programa "Aprendiz 5 - O Sócio", de Roberto Justus, na Rede Record, no qual foram inscritos 43 mil candidatos. Com formação pela Faculdade Adventista de Administração, Renata Bastos Dantas, 32 anos, é consultora autônoma.
Ela foi selecionada na primeira fase do processo juntamente com 15 mil candidatos, tendo ficado em primeiro lugar no Desafio Sebrae Aprendiz. Na segunda fase, ficou entre os 995 candidatos com as melhores pontuações no Desafio Sebrae. Na terceira fase foi selecionada pelo Sebrae e pela Rede Record, juntamente com 294 candidatos, aprovada pelo Empretec.
Na reta final, Renata Bastos Dantas foi para São Paulo para um teste de VT, ficando entre os 85 finalistas. Na terça-feira, 25, ela participou da coletiva de apresentação do programa em São Paulo.
Quem passou a informação para o Blog Demais foi Rejane Cerqueira. "Gostaria de compartilhar um motivo de orgulho para Feira de Santana. Tal desempenho não poderia passar despercebido", considerou na mensagem enviada.

domingo, 30 de março de 2008

Ele próprio um dos personagens de "O Lobisomem de Feira de Santana"

Em "O Lobisomem de Feira de Santana", o escritor Fernando Ramos, que faleceu no domingo, 23, coloca o povo de Feira de Santana como protagonista do romance, que se passa em 1945, sendo ele próprio um dos personagens, Fernando Espírio, assim como sua irmã, Hortênsia Ramos, a Hortencinha das Tranças.
No round (capítulo) 14, está contido:
"Dizem que Fernando Espírito tem esse apelido dado pelo inquieto estudante João Macedo (botador de apelido), porque o pai era espírita, acomodando pessoas numa sala, incluindo o coletor Maneca Ferreira, em sessões noturnas. O filho, com 13 anos, nem queria saber de sessões, mediunidades, tempestuosos perturbados. (...). Fernando recebeu o apelido de Raimundo Cordeiro, na Escola João Florêncio, do curso primário, que dizia ser ele "o Espírito de Will Eisner, espetacular desenho americano das histórias em quadrinhos".

Que falta faz um Voltaire

Artigo de Reinaldo Azevedo, na revista "Veja", desta semana:
Falei outro dia a estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Um deles, militante socialista, antiimperialista, favorável ao bem, ao justo e ao belo, um verdadeiro amigo do povo (por alguma razão, ele acha que eu não sou), tentou esfregar Rousseau (1712-1778) na minha cara como exemplo de filósofo preocupado com o bem-estar do homem. "Justo esse suíço que não cuidava nem dos próprios filhos, entregando-os todos a asilos de crianças?", pensei. O sujeito amava demais a humanidade para alimentar as suas crias. "O que será que alguns mestres andam dizendo nas escolas?" Já participei de outros eventos assim. A expressão do momento, nas universidades, é resistir à "colonização promovida pelo mercado". A maioria silenciosa não dá bola pra essa besteira. A minoria barulhenta vai à guerra. O conceito é curioso porque faz supor que possamos ser caudatários, então, de uma cultura autóctone, de um nativismo pré-mercado ou de um tempo edênico em que o mundo não havia sido ainda corrompido.
A pauta de contestação varia pouco. Que importa se Israel é a única democracia do Oriente Médio? A justiça, sem matizes, estará sempre com os palestinos. O terrorismo islâmico assombra o planeta e obriga os regimes democráticos a uma vigilância que testa, muitas vezes, seus próprios fundamentos? A culpa cabe ao "fundamentalismo cristão" de George W. Bush, com sua "guerra ao terror". As Farc seqüestram e matam? É preciso eliminar a influência que os EUA exercem na América do Sul. O crime assombra a vida cotidiana dos brasileiros? O país precisa é de menos cadeias e mais escolas, como se fossem categorias permutáveis. Existe remédio para a tal "injustiça social"? Claro! Responda-se com a estatização dos pobres. A Terra está derretendo? É preciso pôr fim ao neoliberalismo. Sem contar os malefícios da imprensa burguesa...
Agora sei. É tudo culpa de Rousseau e do seu Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. Quem melhor comentou a obra, numa cartinha enviada ao próprio autor, foi Voltaire (1694-1778), pensador francês: "Quando se lê o seu trabalho, dá vontade de andar sobre quatro patas". Este sabia das coisas. Descobriu a "força da grana - e da liberdade - que ergue e destrói coisas belas". Está claro nos textos de Cartas Inglesas. E, à diferença do outro, não dava muita pelota pra esse papo de "igualdade".
Algumas normalistas de meias três-quartos do articulismo pátrio diriam que Voltaire era um malcriado. Onde já se viu tratar daquele jeito um senhor que só pensava no bem da humanidade? Afinal, o que ele queria? Ora, todos cedemos um pouquinho aos interesses coletivos e seremos felizes. Não sou Voltaire: minhas ambições e meu nariz são menos proeminentes, mas noto o convite permanente para que passemos a nos deslocar sobre quatro patas. Na prática, o iluminismo anglo-saxão venceu: a força da grana erigiu cidades, catedrais, civilizações e fez vacinas. O discurso da igualdade, quando aplicado, produziu uma impressionante montanha de mortos. Mas vejam que coisa: é Rousseau quem está em toda parte, reciclado pela bobajada do marxismo, que tentou lhe emprestar o peso de uma ciência social.
O que isso quer dizer na história das mentalidades? O socialismo perdeu o grande confronto da economia e desabou sobre a cabeça dos utopistas, mas as esquerdas têm vencido a guerra da propaganda cultural, impondo a sua agenda, aqui e em toda parte. Dominam o debate público e, pasmem!, foram adotadas pelo capital. Estão incrustadas, como se sabe, nas universidades e nos aparelhos do estado, mas também nas grandes empresas, que financiam institutos culturais e ONGs dedicados a preservar as árvores, as baleias, as tartarugas, a arte e, às vezes, até as criancinhas. De quebra, também nos convidam a ser tolerantes com o que nos mata.
São todos, de fato, "progressistas", filhos bastardos do suíço vagabundo. Eu, um "reacionário", um tanto voltairiano, embora católico, pergunto aos meus botões: um banco não é mais "humanista" quando oferece crédito e spread baratos do que quando se propõe a salvar o planeta? Na propaganda da TV, a mineradora parece extrair do fundo da terra mais sentenças morais do que ferro, mais poesia e idéias de "igualdade" - esta droga perigosa - do que minério. Escondam o lucro! Ele continua a ser um anátema, um pecado social e uma evidência de mau-caratismo. O lucro leva pau até em roteiro de Telecurso 2º Grau. Aposto que boa parte dos nossos universitários, a pretensa elite intelectual brasileira, acredita que as vacinas nascem do desejo de servir, não da pesquisa financiada pela salvadora cupidez da indústria farmacêutica.
O socialismo acabou, sim. Então vamos lá: "Abaixo o socialismo!". Porque ele sobreviveu nas mentalidades e ainda oprime o cérebro dos vivos com o peso de seus milhões de mortos. O século passado viu nascer e morrer esse delírio totalitário. Seu marco anterior importante é a Revolução Francesa, mas sua consolidação se deu com a Revolução Russa de 1917, que ousou manipular a história como ciência da iluminação. A liberdade encontrou a sua tradução nos campos de trabalhos forçados, com a população de prisioneiros controlada por uma caderneta ensebada que o ditador soviético Josef Stalin (1879-1953) levava no bolso. A igualdade mostrou-se na face cinzenta da casta dos privilegiados do regime. A fraternidade converteu os homens em funcionários do partido prontos a delatar os "inimigos do estado e do povo". A utopia humanista vivida como pesadelo impôs-se pelo horror econômico e acabou derrotada pelo inimigo contra o qual se organizou: o mercado. Mas, curiosamente, sobreviveu como um alucinógeno cultural.
De que "socialismo" falo aqui? É claro que o modelo que se apresentava como "a" alternativa não-capitalista de organização da sociedade desapareceu. E a China é a prova mais evidente de sua falência - do modelo original, o país conservou apenas a ditadura do partido único. O livro O Fim da História e o Último Homem, do historiador americano Francis Fukuyama, já se tornou um clássico do registro desse malogro. Demonstrou-se a falência teórica e prática de um juízo sobre a história: aquele segundo o qual o macaco moral que fomos nos tempos da coleta primitiva encontraria o estágio final de sua sina evolutiva no bom selvagem socialista, de espinha ereta, pensamentos elevados e apetites controlados pela ética coletiva.
De fato, os donos das minas de carvão (que seres desprezíveis!), os mercadores cúpidos, os colonizadores e até seus sicários, toda essa gente acabou, mesmo sem saber, civilizando o mundo. Felizmente, o homem não é bom. A sociedade, por meio dos valores, é que ajuda a controlar os seus maus bofes. Estamos falando de duas visões distintas de mundo. Uma supõe uma religião em que o deus único é o estado; o bem alcançado é diretamente proporcional à redução do arbítrio individual: menos alternativas, menos probabilidade de erro. E a outra acolhe a vontade do sujeito como motor da transformação do mundo, respeitadas algumas regras básicas de convivência. Atenção: a democracia moderna nasce dessa vertente, não da outra, semente dos dois grandes totalitarismos do século passado: fascismo e comunismo.
É o modelo de proteção às liberdades individuais, sem as quais inexistem liberdades públicas, que nos faculta o direito de criticar o nosso próprio modelo. Não obstante, as causas influentes, reparem, piscam um olho ora para utopias regressivas, ora para teorias que nos convidam a entender os facínoras segundo a particularíssima visão de mundo dos... facínoras! É a forma que tomou a militância de esquerda, que nos convida a resistir à "colonização promovida pelo mercado".
Tomem cuidado com os militantes da "igualdade" e da "justiça social". Toda crença tem um livro de referência. Esta também. Além de ter sido escrito com o sangue de muitos milhões, só se pode lê-lo adequadamente sobre quatro patas

sábado, 29 de março de 2008

"Bahia Já" divulga morte de Fernando Ramos

Com informações deste Blog Demais, devidamente creditadas, o jornalista Tasso Franco postou no espaço de Cultura do seu site "Bahia Já" (www.bahiaja.com.br) a nota "Morre escritor feirense Fernando Ramos, autor do Lobisomem de Feira de Santana.

Em clima de Micareta de Feira, Sesab contrata para "Loucos Pela Vida"

Está no "Bahia Já", site do jornalista Tasso Franco:

Continuam as dispensas de licitação na SESAB. Agora em "CLIMA DE MICARETA". Está no Diário Oficial de hoje, na parte das Inexigibilidades e Dispensa de Licitação. Podem conferir.
DISPENSA: Nº 037/2008 CONTRATANTE: HOSPITAL ESPECIALIZADO LOPES RODRIGUES, CONTRATADO: TOPBAHIA INDUSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÃO LTDA, VALOR GLOBAL: R$ 5.600,00 (Cinco Mil e Seiscentos Reais). OBJETO: CONFECÇÃO DO VESTUÁRIO DOS PACIENTES PARA O "BLOCO LOUCOS PELA VIDA", PARA A MICARETA 2008.
JUSTIFICATIVA: Art. 59 Inciso II da Lei Estadual de 9.433/05 Elemento de Despesa: 33.90.30 Fonte: 48 - Feira de Santana, 28 de março de 2008 - Elieuza Bacelar Costa de Brito - Diretora Geral.

Postagem repercute no "Feira Hoje" on line

O jornal on line "Feira Hoje" (www.jornalfeirahoje.com.br) transcreveu neste sábado, 29, a postagem do Blog Demais sobre a morte do escritor Ferando Ramos. Agradecemos ao companheiro Carlos Augusto a parceria.

Aula com Sérgio Mattos na FTC

Neste sábado, 29, estamos participando do Curso de Extensão em Jornalismo Digital, proporcionado pela Rede de Ensino FTC. A aula que está sendo desenvolvida é do professor Sérgio Mattos, que fala sobre a Linguagem do Jornalismo, Breve Histórico do Jornalismo Impresso e do Jornalismo On Line no Brasil; como escrever para a plataforma digital e impressa; os sites jornalísticos; o jornalismo em tempo real, entre outros assuntos.
Doutor em Comunicação pela Universidade do Texas, Austin, Estados Unidos, Sérgio Mattos realiza pesquisa sobre o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa no Brasil desde a década de 1970. Ele é autor de inúmeros trabalhos acadêmicos e livros na área da comunicação e atualmente é professor e coordenador do Curso de Jornalismo da FTC e da Faculdade da Cidade do Salvador.
Também participam do curso: Anchieta Nery, Socorro Pitombo, Marcílio Costa, Renato Ribeiro e Alessandra Ribeiro, Dilton Coutinho, Madalena Braga, Carlos Augusto, Valdomiro Silva, Geraldo Lima, Ana Paula Santana, Linéia Fernandes, Rose Leal, Itamar Ribeiro, Sérgio Jones, Cristiano Alves, Wilson Mário, Jair Cezarinho, Luiza Diná Figueiredo, Juliana Szymanski, Valma Silva, Williany Brito, Kenna Martins, entre outros jornalistas e radialistas.

Ordem alfabética

Está no site de Cláudio Humberto:

Depois do PAC, o governo criou o PAD - Plano de Aceleração de Dossiês. Mais tarde virá o PUM - Plano de Unificação de Mentiras.

Governador não é baiano

Será entregue na segunda-feira, 31, às 9 horas, pela Câmara Municipal, o Título de Cidadão de Salvador ao governador Jaques Wagner (PT), proposta de autoria do hoje deputado federal petista Sérgio Carneiro, candidato à Prefeitura de Feira de Santana.
Com o ato, muitos baianos tomam conhecimento de que o governador da Bahia não é baiano, mas carioca de nascimento. Sérgio Carneiro propôs a concessão da honraria, quando era vereador na capital.
Interessante a data da solenidade: 31 de março, dia de aniversário da Revolução de 1964.

Imagem de Hillary Clinton piora

Está no jornal "O Estado de S. Paulo", edição desta sexta-feira, 28:

Uma pesquisa divulgada ontem pelo jornal The Wall Street Journal e pela rede de TV NBC mostrou que a rejeição ao nome da senadora Hillary Clinton atingiu um novo recorde. Os novos números mostram que apenas 37% dos americanos têm uma imagem positiva da ex-primeira-dama, bem menos do que os 45% que aprovavam a senadora duas semanas atrás.
A piora na imagem de Hillary, segundo analistas, está ligada à campanha negativa que ela tem feito contra o senador Barack Obama, seu rival na corrida democrata para a Casa Branca. A notícia não poderia ter chegado em pior hora para a senadora, que tenta convencer os superdelgados do partido de que ela é a candidata mais viável para derrotar o republicano John McCain nas eleições de novembro.
O Blog Demais comenta: Pelo andar da carruagem, os republicanos vão continuar no poder nos Estados Unidos.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Chega de tolerar o intolerável

O DEM divulgou nesta sexta-feira, 28, um nota de repúdio às ações da Casa Civil.
Leia a íntegra da nota:
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, usou sua força e influência na República para elaborar “dossiê” com informações escolhidas a dedo com a finalidade de constranger, perseguir e difamar um dos principais líderes da Oposição no Brasil, além de obstruir o trabalho do Congresso Nacional no cumprimento de sua missão constitucional. Não se pode ignorar a gravidade do ato, tampouco aceitar que Dilma Roussef se esconda atrás de uma assessora que deve ser punida sim, mas que jamais agiria sem ordens explícitas e comando determinado de sua superiora.
A responsabilidade da ministra Dilma Roussef é pessoal e intransferível. E o beneficiário de sua ação é o presidente da República, Lula da Silva. A quem interessa chantagear e intimidar deputados e senadores da Oposição para impedir que o Congresso Nacional, por meio da Comissão Parlamentar Mista dos Cartões Corporativos, investigue atos suspeitos do Poder Executivo? A quem interessa desmoralizar as CPIs para aumentar o grau de hostilidade de considerável parcela da população com o Poder Legislativo? A quem interessa tentar impor no Brasil um Estado Policial e pseudodemocrático?
Não é possível conviver com a rotina de ilegalidades do governo Lula. Num dia é o petista “Mexerica”, alojado no Banco do Brasil, que bisbilhota as contas da Oposição, no outro é o presidente da Caixa Econômica que avança sobre as leis para atender a conveniência política do ministro da Fazenda. A exemplo de Antonio Palocci, que usou o poder do Estado para quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República violou a consciência institucional que se exige das autoridades da República.
Chega de tolerar o intolerável. A Democracia, além de indispensável, é insubstituível. Não podemos seguir como se a democracia pudesse ser descartada a qualquer momento. Nenhum País pode viver de um só partido ou de uma só corrente política. Além de respeito às regras institucionais, é necessário reconstruir o vínculo de confiança entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para isso, é preciso que autoridades do Estado suspeitas da prática de atos ilegais, como é o caso da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, sofram as conseqüências dos seus atos.
Brasília, 28 de março de 2008
Deputado Rodrigo Maia
Presidente da Comissão Executiva Nacional

Onde encontrar livro de Fernando Ramos

O livro "O Lobisomem de Feira de Santana", do escritor Fernando Ramos, que faleceu no domingo, 23, da Coleção Apoio, foi editado em 2002, pela então Secretaria da Cultura e Turismo, com tiragem de 500 exemplares. Teve editoração eletrônica na Empresa Gráfica da Bahia (EGBA).
Deve ser encontrado em um dos dois órgãos estaduais.

Feira não é agreste

Na matéria "Curso põe ministério sob suspeita", assinada por Ugo Braga, da equipe do jornal "Correio Brazilense", edição de terça-feira, 25, que trata sobre funcionário do Ministério do Esporte, que veio a Feira de Santana para dar treinamento privado sobre celebração de convênios, promovido pela Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (Famfs), a cidade é localizada no "agreste baiano".
Pelo que se sabe Feira de Santana está localizada na "porta" do sertão, não tendo nada a ver com a zona fitogeoráfica do Nordeste.

Cultura é personagem principal de produtora

A Selma Santos Produções & Eventos, em Salvador, leva em seu nome o dinamismo e empenho da história artística traçada pela atriz Selma Santos, que atua há mais de 15 anos na área de produção cultural, onde a arte ganha a cena e a cultura se torna personagem principal.
Criar, desenvolver, produzir e divulgar projetos e eventos que incentivem a cultura e a arte, tornando-as acessíveis ao maior número possível de pessoas com qualidade, organização e comprometimento é a missão que permeia o trabalho trilhado pela produtora. Os segmentos de cinema, teatro, dança, artes plásticas e música, podem contar com mais um aporte para fazer da arte não apenas um serviço, frente as necessidades do mercado baiano, mas acima de tudo, um produto cultural de presença marcante e singular no roteiro da Bahia de todos os santos, encantos e manifestações artísticas.
A proposta da Selma Santos Produções & Eventos é a de oferecer a seus clientes, de acordo com a natureza e demanda dos projetos culturais que pretende desenvolver, uma assessoria completa, desde o planejamento até a execução de iniciativas que fomentem a cultura e divulguem com versatilidade e criatividade, o que de melhor a nossa arte tem a mostrar. Tudo isso, a partir da promoção e produção de eventos como peças teatrais, exposições, shows, cinema, vídeo, ou qualquer outra atividade de interesse da empresa, dentro da área cultural. A intimidade com o cinema, o namoro com o teatro, a passagem pela música. O envolvimento intenso com o mundo do espetáculo acabou por conjugar uma farta bagagem de experiência, que a produtora carrega junto com ela, por qualquer lugar que decida levantar a lona. A Selma Santos Produções e Eventos é assim, resultado do envolvimento intrínseco com a arte e sua forma mais viva de se mostrar: através das manifestações culturais e das boas idéias que semeia e coloca em prática, diante dos aplausos e reconhecimento do público.
SERVIÇOS
A Selma Santos Produções & Eventos trabalha com a arte enquanto produto cultural, através da organização, planejamento, produção e divulgação de espetáculos e eventos para empresas, produtoras de cinema, vídeo, teatro e música.
Atuando em vários desses segmentos, a produtora busca sempre qualidade no serviço prestado e valorização da cultura. "A nossa função é a de criar, desenvolver e administrar projetos culturais onde a arte se manifesta, tendo como objetivo levá-la até o maior número possível de pessoas, com empenho e criatividade", conta Selma Santos.
Entre os clientes da Selma Santos Produções & Eventos, a Buena Vista Internationa/Walt Disney Pictures, Orient Filmes, Petrobrás, Chesf, Coelba, Cooperativa Baiana de Teatro, Pelourinho Cultural, e Porto Seguro Seguros.
PROMOÇÃO
Através da Selma Santos Produções & Eventos e em parceria com a Buena Vista International, o Blog Demais vai colocar no ar promoção de ingresso e brinde (camiseta) do filme "Polaróides Urbanas", que está em cartaz desde esta sexta-feira, 28, no Orient Cinplace.

Mudança

Está na coluna "Sempre Livre", de Cristóvam Aguiar, desta semana:
E não é que a Bahia mudou mesmo. Zé Neto tá falando menos, a segurança pública está uma maravilha, a saúde idem, o Hospital Clériston está uma beleza. Enfim, tudo mudou... pra pior.

FTC inicia Curso de Extensão em Jornalismo Digital para convidados

Com aula do professor Sérgio Mattos, a Rede de Ensino FTC inicia às 8 horas deste sábado, 29, no Laboratório Digital da unidade de Feira de Santana, o Curso de Extensão em Jornalismo Digital, voltado para profissionais de comunicação: Jornalismo, Televisão, Rádio e Web. O curso inclui três módulos de oito horas cada, com aulas sempre aos sábados, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, contando também com a participação dos professores Alberto Oliveira (FTC) e Marcos Palácios (Ufba).
O objetivo é disseminar conhecimentos, proporcionando treinamento prático no uso de recursos da internet para a prática jornalística, além de mostrar as características e recursos das plataformas on line e impressa para atrair o leitor e os cuidados com a linguagem nas duas plataformas, construção de reportagem multimídia e interativa, entre outros, ressalta a jornalista Heloisa Sampaio, assessora de imprensa da Rede de Ensino FTC. Heloisa programou o curso, que acontece não só em Feira de Santana, mas também em Salvador, Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista.
Nesse primeiro módulo, Sérgio Mattos vai falar sobre a Linguagem do Jornalismo, Breve Histórico do Jornalismo Impresso e do Jornalismo On Line no Brasil; como escrever para a plataforma digital e impressa; os sites jornalísticos; o jornalismo em tempo real, entre outros assuntos.
Doutor em Comunicação pela Universidade do Texas, Austin, Estados Unidos, Sérgio Mattos realiza pesquisa sobre o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa no Brasil desde a década de 1970. Ele é autor de inúmeros trabalhos acadêmicos e livros na área da comunicação e atualmente é professor e coordenador do Curso de Jornalismo da FTC e da Faculdade da Cidade do Salvador.

Construção da cidadania com Academia de Educação

Fortalecer a Educação em Feira de Santana. Este o principal objetivo da Academia de Educação de Feira de Santana, que foi instalada na noite da quinta-feira, 27, em solenidade realizada no Teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
A idéia de criação da Academia de Educação surgiu de um grupo de educadores, posteriormente ampliado, e foi oficializada em 5 de novembro de 2007, com onze acadêmicos fundadores, dentre eles os ex-reitores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). A Academia tem por finalidade estudo e pesquisa, definição e interpretação dos fatos, fenômenos e problemas da educação e ensino na sua acepção geral, competindo-lhe, como órgão de cooperação cultural, consultas, incentivos, promoções e realizações no campo educacional. Feira de Santana não contava com uma instituição dessa natureza.
A instituição é constituída dos seguintes membros: Anaci Bispo Paim - presidente, Geraldo Leite – vice-presidente, Célia Christina Silva Carvalho - 1º secretário, José Raimundo Pereira de Azevedo – 2º secretário, José Onofre Gurjão Boavista da Cunha – tesoureiro, Edivaldo Machado Boaventura, Josué da Silva Mello e Maria Cristina de Oliveira Menezes - titulares do Conselho Fiscal e Yara Maria Cunha Pires, Raimundo Gonçalves Gama e Fernando Pinto de Queiroz, respectivos suplentes.
A composição final será de 40 membros, tendo cada um deles um patrono, que tenha sido educador, professor ou estudioso de fatos e problemas da educação em Feira de Santana. A Academia de Educação iniciará suas atividades com a participação de onze acadêmicos, que têm os seguintes patronos: Alice de Oliveira Costa, Anísio Teixeira, Áureo de Oliveira Filho, Dival da Silva Pitombo, Edith Machado Boaventura, Edith Mendes da Gama e Abreu, Gastão Guimarães, Georgina Erismann, Helena Assis Suzart, Isaias Alves e monsenhor Renato de Andrade Galvão. Os outros membros serão definidos posteriormente conforme critérios previstos no Estatuto e Regimento.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Anúncio da inauguração do Cajueiro em 1964

Em 19 de dezembro de 1964, no jornal "Folha do Norte", anúncio de meia página do Clube de Campo Cajueiro com o programa de inauguração de sua sede social, no dia 31, com sessão solene marcada para às 22 horas; início do "Grandioso Reveillon, contando o Clube, para isso, com uma ornamentação surpreendente"; e "tocará para dançar, a grande orquestra internacional "Alma Marimba Latino Mexicana".
Com uma ilustração que mostra "uma visão da parte central do C. C. Cajueiro" (foto panorâmica da frente), o anúncio ainda informa sobre traje, sendo "escuro" para cavalheiros e "toilete" para damas. Sobre ingresso, informa que "Carteira social para todos os sócios proprietários e seus familiares; Convite pessoal e intransmissível para convidados oficiais do Clube".
Então, a secretaria funcionava no Escritório Central, instalado no Edifício Fróes ds Mota, 2º andar (em frente ao então Cine Santanópolis), onde se reservava mesas e eram tiradas as carteiras sociais, com o fornecimento de "dois retratos 2x3".
Cópia dessa preciosidade foi passada ao Blog Demais pelo empresário Dázio Brasileiro Filho, companheiro de Rotary Club de Feira de Santana, que já foi presidente do Cajueiro.

O que ver nas telas











Período de 28 de março a 3 de abril

LANÇAMENTO NACIONAL
JUMPER
(Jumper), de Doug Limam, 2008. Com Hayden Christensen, Samuel L. Jackson e Jamie Bell. Aventura. David Rice é um Jumper, alguém capaz de se tele-transportar, podendo ir a qualquer lugar, a qualquer momento. Sua vida sofre uma reviravolta quando percebe que está sendo perseguido por uma organização secreta com a missão de mata-lo. Classificação indicativa: 12 anos. Duração: 99 minutos. Horários: 13 horas (neste sábado e no domingo), 15, 17, 19 e 21 horas. Sala 4 (264 lugares).
LANÇAMENTO ESTADUAL
POLARÓIDES URBANAS
, de Miguel Falabela, 2006. Com Marília Pêra, Arlete Salles, Natália do Valle, Neusa Borges, Marcos Caruso e Otávio Augusto. Comédia. A vida de cinco mulheres, todas rodeadas de situações próprias com seus maridos, namorados e amigos, se cruzam no Rio de Janeiro.Classificação indicativa: 14 anos. Duração: 82 minutos. Horários: 13h50 (neste sábado e no domingo), 15h40, 17h30, 19h20 e 21h10. Sala 1 (243 lugares).
LANÇAMENTOS
AS CRÔNICAS DE SPIDERWICK
(The Spiderwick Chronicles), de Mark Waters, 2008. Com Andrew McCarthy e Freddie Highmore. Aventura. Três irmãos se mudam com a mãe separada para uma nova cidade, onde descobrem um mundo de fantasias depois que encontram um misterioso livro. Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 96 minutos. Horários: 14h40, 16h40, 18h40 e 20h45. Sala 2 (160 lugares).
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ (No Country For Old Men), de Ethan Coen e Joel Coen, 2007. Com Tommy Lee Jones, Javier Bardem e Josh Brolin. Drama. No Texas, um homem leva uma mala cheia de dinheiro de um traficante. Um assassino psicótico é enviado para recuperar o dinheiro, mas ele tem que enfrentar o xerife local. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 122 minutos. Horários: 18h50 e 21h20. Sala 3 (167 lugares).
CONTINUAÇÃO
HORTON E O MUNDO DOS QUEM!
(Horton Hears a Who!), de Jimmy Hayward e Steve Martino, 2008. Animação. Simpático elefante ouve um pedido de socorro que parece vir de um grão de areia e decide ajudar. Cópia dublada. Em terceira semana. Classificação indicativa: Livre. Duração: 92 minutos. Horários: 14h50 (neste sábado e no domingo) e 16h50. Sala 3.

ENDEREÇO E TELEFONES
Orient Cineplace - Shopping Iguatemi, telefax 3225-3056 e telefone 3610-1515 para saber informações sobre programas e horários.

Morre escritor Fernando Ramos

Fernando Ramos, jovem, em foto contida no livro "O Lobisomem de Feira de Santana"
Reprodução

Tomei conhecimento na manhã desta quinta-feira, 27, do falecimento do escritor Fernando Ramos, ocorrido no domingo, 23, no Hospital Aeroporto, em Salvador. Foi o artista plástico e arquiteto Juraci Dórea quem me deu a informação - Juraci foi quem ilustrou a capa do seu livro "O Lobisomem de Feira de Santana", lançado em 2002.
Quem é Fernando Lysesfrank Sousa Ramos? Além de escritor, era jornalista e advogado. Estava com 76 anos.
Feirense, trata-se de premiado romancista, autor de "Os Enforcados" (Prêmio Jorge Amado, do Governo da Bahia, em 1968 (livro publicado em 1970), e Prêmio de Ficção do Governo do Distrito Federal, em 1971, para obras publicadas). Tem verbetes inclusos no Dicionário Aurélio. Está registrado na "História Crítica da Literatura Brasileira - A Nova Literatura, do romancista piauiense Assis Brasil, Companhia Editora Americana do Rio de Janeiro, 1970.
Em 1969, seu romance "O Demônio" também recebeu o Prêmio Jorge Amado, do Governo da Bahia - esse livro foi lançado pela Editora Mensageiro da Fé. Em 1996, lançou o romance "Uauá, Glória, Tramas e Pistoleiros", pela Editora BDA Bahia.
Na revista "Sertão", em 1955, com seleção de Olney São Paulo, Fernando Ramos teve o conto "O Clunâmbulo de Monte Santo" publicado. Em 1969, com o conto "O Funileiro Que Queria Matar uma Criança Inútil" participou da antologia "Doze Contistas da Bahia", com seleção e introdução de Antônio Olinto, pela Editora Record. Em 1978, participou da antologia "Dezoito Contistas Baianos", edição da Prefeitura da Cidade do Salvador.
Quando Fernando Ramos ainda morava nesta cidade - estava residindo em Salvador -, tinha muito contato com ele, em encontros no casarão da família, na então praça da Matriz, para falar de Feira de Santana, literatura e cinema - gostava muito ("Não sei o que seria de minha infância se não fosse o Cine Santana. Ele foi tudo para mim. Eu não tinha para onde ir"). Quando este jornalista editava o jornal "Feira Hoje", em 1992, publicou capítulos do livro (inédito) "Meu Nome É Vargas", em folhetim.
Em 1955, ele participou do elenco de "Um Crime na Rua", de Olney São Paulo, primeiro filme (curta-metragem, 10m minutos, preto & branco) realizado no interior da Bahia, em Feira de Santana - assisti fragmentos deste filme, nos anos 70.
Além de Assis Brasil e Aurélio Buarque de Holanda, o escritor Adonias Filho também elevou este feirense como destacado integrante da nova literatura brasileira.

Entrevista - Miguel Falabella




Além de comédia de costumes, "Polaróides Urbanas" também pode ser vista como o delírio de duas mulheres - da atriz Lise que vê Magali na platéia, e da Magali que vê Lise no palco

Como autor e diretor de teatro e TV e ator multimídia ao longo de 30 anos Miguel Falabella (foto de Fernando F. Godoy) transformou-se em inquestionável referência cultural do país como marca de profissionalismo, talento, ousadia e humor. Sua atuação no teatro como diretor/produtor/autor/ator soma mais de 40 títulos. Entre os de maior sucesso destacam-se "Louro, Alto, Solteiro Procura" (monólogo), "Finalmente Juntos e Finalmente ao Vivo" (ao lado de Guilherme Karam), "Monólogos da Vagina" (direção), "South American Way" (texto e direção), "Império" (texto e direção). Sem esquecer "Como Encher um Biquini Selvagem", que estreou em 1992 com Cláudia Jimenez, e permaneceu cinco anos em cartaz, atraindo mais de um milhão de espectadores. Entre seus prêmios no teatro estão um Molière pela estréia na direção com "Emily", em 1984, peça que lhe rendeu também um Mambembe de diretor revelação, e o Molière de melhor autor por "A Partilha" (1991). Teve peças montadas em Portugal e na Argentina.
Atuou em vários filmes, entre eles "Cleópatra", de Julio Bressane, "Redentor", de Cláudio Torres, "Beijo 2348/72", de Walter Rogério, "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco, e "A Dama do Cine Shangai", de Guilherme de Almeida Prado.
Na TV Globo, foi autor, com Maria Carmem Barbosa, das novelas "Salsa e Merengue" e "A Lua Me Disse". Além de atuar em várias novelas, ficou 15 anos à frente do programa "VideoShow" e integrou o programa de humor "Sai de Baixo".
Criador incansável e versátil, pode-se dizer que Miguel Falabella já passou por todos os gêneros, formatos e veículos. Faltava a direção cinematográfica, lacuna finalmente preenchida com "Polaróides Urbanas", filme que se alimenta do mesmo material de suas melhores criações: personagens do cotidiano com suas mazelas, sonhos e esperanças retratadas com uma incomparável mescla de drama e humor.
A entrevista que se segue foi disponiblizada para o Blog Demais pela distribuidora Buena Vista International.

Dirigir um filme era um sonho antigo?
Certamente. Eu não ia ao teatro durante a infância. Foi apenas a partir dos 10, 12 anos que passei a ser levado pela minha avó para assistir a musicais importados como "Hello Dolly" e "My Fair Lady". Cresci na Ilha do Governador dos anos 60, quase uma aldeia na época, e ao lado da minha casa ficava o Cinema Itamar, cujo hall era cheio de fotos de estrelas francesas, como Mylène Demongeot, Michèle Morgan, Danielle Darrieux. Cinema foi sem dúvida minha primeira grande paixão. Eu sempre tive vontade de dirigir, e quando comecei a pensar no meu primeiro filme, me decidi pela adaptação de "Como Encher um Biquíni Selvagem", mas me perguntava se saberia contar essa história que eu levei no teatro com apenas uma atriz, sem cenários, sem coadjuvantes, e apenas um figurino.

E a que se deve a demora da estréia como diretor de cinema?
Eu sempre soube que iria dirigir, mas as condições favoráveis demoraram a aparecer. Uma delas referia-se à questão autoral. Para mim, o que vale em cinema é a visão autoral - sem ela você não é nada. Eu sou muito autoral e nunca torci ou forcei texto algum em busca do público - graças a Deus o público gosta do que eu gosto. Minhas comédias são engraçadas porque eu sou engraçado na vida. Sem forçar a barra. Demorei também porque o teatro e a TV sempre absorveram muito - não tenho tempo livre. Agora, na maturidade, achei que era o tempo certo. E eu não quis queimar etapas. Quis estrear com um texto lá de trás, quando sonhei em dirigir meu primeiro filme.

E como foi adaptar um monólogo para um roteiro com mais de 20 personagens?
Eu já considerava a peça muito cinematográfica e não tive grandes problemas. Sempre fui obcecado por trabalho. Desenvolvo várias idéias ao mesmo tempo e tenho o hábito de escrever e guardar. Ao longo dos anos, fui elaborando o roteiro. Uma hora, o projeto fica pronto. Muitas pessoas se espantaram quando viram Império, com tantas músicas e personagens, mas na verdade a peça já estava pronta há muito tempo. O roteiro de "Polaróides Urbanas" não ficou pronto na véspera de filmar - ele já estava pronto há muito tempo assim como vários outros projetos que estão à espera do melhor momento de sair da gaveta. No caso do filme, o momento surgiu com as condições de produção da L.C. Barreto.

Você é um bem-sucedido autor, ator e diretor de teatro e TV, além de experiente ator de cinema. Como foi a passagem para trás das câmeras? Você dominava a técnica cinematográfica?
A trama estava pronta mas a narrativa para cinema é muito diferente de uma peça de teatro. Talvez o maior desafio desta passagem tenha sido o de filmar em 26 dias - uma história com muitos personagens e locações. O filme foi muito bem preparado - e após o nervosismo inicial, acho que tudo fluiu muito bem. Desde que pensei em filmar "Polaróides Urbanas", comecei a trabalhar as imagens que eu tinha na cabeça. Por minha conta, sem nenhuma produção à vista, chamei um desenhista e começamos a desenvolver a parte visual. Esse material constituiu um bom ponto de partida.

Você sabia que filme queria fazer?
Eu sabia muito bem como queria ver a história que eu queria contar - afinal essa idéia rola na minha cabeça há muitos anos. Para isso, eu queria uma equipe não só com colegas mas com “brothers”. Nesse sentido, Gustavo Hadba, diretor de fotografia super-talentoso foi mais que um irmão. Em uma de nossas primeiras reuniões avisei que detestava cena “lambida’, sem profundidade. Eu não queria um visual de TV, que adoro, mas é outra coisa. Um dos meus prazeres no cinema é justamente descobrir as várias camadas de imagem. Sou um diretor prático e objetivo e tive ótimas relações com a equipe - Cláudio Amaral Peixoto (diretor de arte), Marcelo Pies (figurinos) e Anne Pinheiro Guimarães (diretora assistente), e com os produtores Paula e Bruno Barreto. Consegui criar um ambiente muito especial no set. com uma equipe que só queria me agradar e me chamava de lourinho encantador. Foram 26 dias de uma relação muito gostosa. E para mim, um grande exercício.

Como se deu a escolha de Marília Pêra para interpretar as gêmeas Magali/Magda?
A princípio, Cláudia Jimenez repetiria o papel que fez no teatro, mas 20 dias antes do início das filmagens ela desistiu - disse que não se sentiria bem vendo outros atores desempenhando os papéis que ela fazia no palco. Tudo bem, aceitei. Eu não bato de frente. Rancor é a pior coisa do mundo. Cláudia é uma super atriz e já estou escrevendo um monólogo para ela, "Tsunami: O Que Sobrou das Árvores". Quando ela desistiu, eu precisava de uma atriz excepcional que pegasse o papel rapidamente e atuasse em dois registros diferentes - o de uma dona de casa entediada e o de uma dondoca que viaja o mundo sem conhecer nada do que vê. Nunca contracenamos, mas Marília Pêra foi a minha primeira diretora no teatro profissional ao lado de Maria Padilha, em 1978, com a peça "A Menina e o Vento", de Maria Clara Machado,

E quanto ao resto do elenco?
Como o filme é um projeto antigo eu já tinha pensado em vários atores. De um modo geral, gosto de trabalhar com a minha galera, ou seja, atores que já conheço e sei que eles me entendem. Sei quando o ator sabe dizer o texto e não gosto de ator que não cai do salto alto. Aliás, sempre gostei mesmo foi de ator coadjuvante. Vários papéis já estavam decididos: Natália do Vale seria a psicanalista - ela é tão blasé, distante, cheia de problemas com a filha Melanie (em homenagem à psicanalista Melanie Klein). Eu só via Arlete Salles no papel da atriz Lise Delamare, Neusa Borges como Crioula, Juliana Baroni, como Vanessa, a menininha que faz tudo para subir na vida, e Otávio Augusto como o marido neurótico que não tira o carro da garagem. Eu já tinha trabalhado com todos eles. Fiz testes com Alexandre Slaviero que interpreta Arnaldo, o menino bonitinho mas chato, com Nicolas Trevijano que interpreta o garoto de programa Mike e com Ana Roberta Gualda (Melanie). Eu também queria colocar pessoas de que gosto, como Berta Loran, Jaqueline Laurence, Ingrid Guimarães.

Como você trabalhou com tantos personagens?
Ensaiei bastante por grupos durante um mês, um processo que adorei. Tinha experimentado esse método durante as filmagens de "Redentor", de Cláudio Torres e vi que funcionava. Sei o que quero do ator e sei como isso é importante. Já me senti perdido na expectativa de uma definição do diretor. O ator trabalha muito melhor quando tem uma mão que o guia. Consegui um clima de intimidade com todos os atores - rapidamente achamos um código de atuação que penso foi bastante eficiente e prazeroso.

Como foi falar “ação” pela primeira vez?
Nunca falei - só falei “corta”. Anne Pinheiro Guimarães foi uma diretora assistente excepcional, super-concentrada que botava ordem no set. Era ela que falava “ação”. Filmamos em estúdio e em muitas locações e me surpreendi com a minha rapidez. No início, tive uma certa dificuldade em encontrar o ritmo, mas peguei logo. Acompanhei a montagem de perto e vi o valor do processo: uma “lipo” aqui, um corte ali, e fui achando o ritmo com a Diana Vasconcellos. Tenho uma qualidade – sei delegar e aprendo muito com isso.

O filme fala do cruzamento das vidas de pessoas muito diferentes - uma dona de casa entediada, uma dondoca deslumbrada, um garoto de programa, uma menininha que quer vencer na vida, uma psicanalista e seus problemas com a filha. Como você define o filme e qual o papel do humor na história?
Defino o filme como uma comédia de costumes, que é o que eu faço. Há sempre várias possibilidades de leitura - quem quiser, pode ver uma comédia e levar na brincadeira, mas se quiser ir além, encontrará outros aspectos e se emocionará. O filme fala da vida de todos nós - um momento a gente está rindo, no outro está aos prantos. Eu não faço piada - eu olho para as pessoas e vejo o quanto elas são risíveis. Eu falo com todo mundo e todo mundo fala comigo. Talvez por ter feito tantos anos o "Vídeo Show" as pessoas se sentem próximas a mim, principalmente as mulheres, que me contam coisas de sua intimidade. A personagem da Dulce (Stella Miranda) eu conheci durante os ensaios de "A Menina e o Vento". Um dia, cheguei ao Teatro Clara e me deparei com um encontro de voluntários de atendimento a suicidas. Uma das voluntárias me contou a história dela com a filha, e que está no filme. Ao longo da vida, conheci várias meninas puras como Melanie e muitas Vanessinhas na porta da Globo à espera do sucesso.

O filme fala também do poder da arte como elemento de transformação: afinal, tudo começa quando Magali vai ao teatro...

Além de comédia de costumes, "Polaróides Urbanas" também pode ser visto como o delírio de duas mulheres - da atriz Lise que vê Magali na platéia, e da Magali que vê Lise no palco. Nessa relação, enquanto Lise conta quantas pessoas existem entre ela e Magali, Antígona vai para o espaço e passa-se a contar a história dos anônimos. O filme é também um elogio à liberdade de ver do espectador – ele vê o que ele quer, tanto que uma das frases do trailer é “da próxima vez que você for ao teatro, cuidado - você vai entrar no cinema”.

Domingo tem "Só Depende de Nós" no Cuca

Platéia feirense ainda pode trocar ingressos por livros

"Só Depende de Nós" (foto) é o espetáculo que encerra a temporada de apresentações comemorativas dos 10 anos da Cia Cuca de Teatro neste mês de março. No domingo, 30, às 10 horas, no Teatro do Cuca, o público feirense que quiser conferir a montagem pode ainda pode ainda participar da campanha Volta às Aulas Solidária, trocando convites por livros - novos ou usados. O espetáculo infanto-juvenil aborda questões ambientais gerados pelas atitudes do homem na Terra. Através de músicas, brincadeiras e muita diversão, a montagem ensina a cuidar melhor do Planeta.
“Todos são convidados a participar do Movimento Mirim Pelo Meio Ambiente (MMMA)”, convoca a atriz e produtora da Cia Cuca de Teatro, Elizete Destéffani. A apresentação promete novidades com a estréia de Fernando Pedro Maria no papel de Pepeu Recicleto, personagem criado especialmente para o ator. “Desde que a atriz Maristela Araújo embarcou rumo à especialização em Teatro no Rio de Janeiro, estamos tendo que substituir atores para dar vida aos personagens que ela brilhantemente interpretava”, afirmou Elizete Destéffani.
Primeira a substituir Maristela, Fabiana Zada cativou o público no papel consagrado de Maria Minhoca, na abertura do projeto Domingo Tem Teatro. Domingo passado, foi a vez de Elizete Destéffani substituir Maristela na pele da divertida Furibunda, na montagem "A Flauta de Pã". “Agora, vamos conferir o talento de Fernando Pedro Maria nos palcos, no papel de Pepeu Recicleto”, convida Destéffani, feliz em poder proporcionar renovação no meio artístico feirense.

Lição de ecologia para todas as idades
Fazendo sempre uma relação entre o homem e a natureza, o espetáculo retrata os problemas do lixo, do desperdício da água e poluição de rios e lagoas. Com direção de João Lima, "Só Depende de Nós" ensina e diverte ao mesmo tempo, ampliando o universo cultural das crianças e conscientizando-as para as questões ambientais.
Recém-chegada na cidade, Joana Natureba (Elizete Destéffani) é uma defensora implacável da natureza e líder do Movimento Mirim pelo Meio Ambiente. Já Joca Poluente (Geovane Mascarenhas) é um menino para lá de travesso, que vive queimando lixo, poluindo lagoas e aprontando com a natureza. Zeca Grude (Jailtton Nascimento), amigo inseparável de Joca, está sempre dividido entre as traquinagens do amigo e a sua admiração por Joana. Em favor da natureza, entra em cena o catador de latinhas Pedro Recicleto (Fernando Pedro Maria), que logo se une à Joana. Será que estes novos amigos vão conseguir atrair novos adeptos para fazer parte do MMMA?

Dois artistas plásticos selecionados para exposições na Galeria de Arte Carlo Barbosa

Os artistas plásticos Márcio Santana e Nailson Chaves foram selecionados para realizarem exposições individuais durante este ano, em datas a serem marcadas, na Galeria de Arte Carlo Barbosa, do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Na tarde de quarta-feira, 26, comissão especial avaliou os pedidos de pauta existentes - em número de seis - e por unanimidade escolheu os dois artistas, depois de análise criteriosa e minuciosa das propostas, dentro da obervância do edital, de obediência à linha de atuação do espaço cultural.
A comissão especial de seleção foi formada pelo jornalista e crítico de arte Dimas Oliveira e pelos artistas plásticos Gil Mário e Gilson Rodrigues, de reconhecida atuação no meio artístico, a convite da diretora geral do Cuca, Selma Soares de Oliveira.

Peça baseada em Fernando Pessoa no Centro de Cultura Maestro Miro

Três mulheres, interpretadas pelas atrizes Edvânia Medeiros, Iriane Santana e Viviane Veiga, velam o corpo de uma outra mulher, interpretada pela atriz Carla Niziane, que não se apresenta apenas como um cadáver mas como eixo de equilíbrio entre elas. A história se passa num quarto de um castelo medieval, onde o mundo lá fora só existe através dos pensamentos e lembranças das veladoras.
Em "O Marinheiro", texto de Fernando Pessoa e direção de Carla Garcez, tudo é efêmero e distante. Enquanto as palavras se desencadeiam num efeito dominó, o publico passa a criar sua própria história de um marinheiro inimaginável para alguns e real para outros.
O texto foi escrito em 1913 e representa a poesia da efemeridade das coisas e ao mesmo tempo, todas as possibilidades da inércia, da não ação. Escolhido principalmente por dizer sempre do e para o homem e a mulher contemporâneos, o texto fundamenta uma reflexão abrindo um grande paradoxo à contradição do ser e do existir, segundo Cátia Garcez, diretora do espetáculo, que fortalece a montagem brincando com as possibilidades da ação e não ação dos personagens causando no público um estado de torpor e de cumplicidade com a história e com o destino vazio das criaturas.
"O Marinheiro" é um dos espetáculos articulados pela Rede de Teatro Amador da Bahia (RMTA), vencedora do Prêmio Cultura Viva do Ministério da Cultura em 2007, que circula por cerca de 25 municípios baianos
Realização do Grupo Oficina de Teatro Sebastianense, de São Sebastião do Passé, o espetáculo será apresentado em Feira de Santana nos dias 5 de abril, às 21 horas, e 6, às 20 horas, no Teatro Ângela Oliveira, do Centro de Cultura Maestro Miro. Os ingressos custam R$ 8,00 inteira e R$ 4,00 meia. Serão disponibilizados 30 convites para pedagogos e professores do Ensino Médio na bilheteria do teatro.

Viva o Teatro e Viva o Circo

José Guedes (Bombril) e Márcio Sherrer (Madame Catchup) em "Graxeira, Graças a Deus!"
Divulgação
O Serviço Social do Comércio (Sesc) em parceria com a Prefeitura de Feira de Santana, através da Fundação Cultural Egberto Costa, estão realizarão o projeto “Viva o Teatro! Viva o Circo!”, para celebrar o Dia do Teatro e o Dia do Circo.
Nesta quinta-feira, 27, dentro da programação, a apresentação do espetáculo infanto-juvenil “Palhaçada do Amor”, direção de Roberval Barreto, às 15 horas, e da peça teatral “Graxeira, Graças a Deus!”, direção de Luís Gomes, às 20 horas, que neste ano comemora 15 anos de muito sucesso, no Teatro Ângela Oliveira, do Centro de Cultura Maestro Miro, com ingressos a preços populares - R$ 6,00 inteira e R$ 3,00 meia -, na intenção de atrair um grande público.
O projeto teve início no dia 16 deste mês com uma Oficina de Interpretação Teatral, ministrada por Adelice Souza, até o dia 20, no Centro de Cultura Maestro Miro, com carga horária de 20 horas, como parte do processo de atividades educativas, as quais contribuem na troca de experiências e na formação do artista cidadão, buscando somar forças para execução da produção do projeto, facilitar a comunicação com os artistas locais e dar visibilidade à programação fortalecendo o movimento artístico da cidade.
Este projeto tem como objetivos valorizar as linguagens teatral e circense, dar visibilidade à criação e produção baianas e estimular a formação de um novo público. Para formação de platéia, alunos da Escola Fundamental do Sesc, da rede pública, grupos de teatro amador, organizações e projetos sociais.
O Dia Internacional do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto de Teatro Internacional (ITI), organização fundada em Praga pela Unesco, e comunidade de teatro internacional marcando a data de 27 de março.
Já o Dia Internacional do Circo foi escolhido para homenagear o palhaço brasileiro Piolin, que nasceu em 27 de março de 1897, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Piolin era considerado “o rei dos palhaços”. Foi ele, por exemplo, quem inventou o “nariz de palhaço”, que se tornou conhecido em todo o mundo.

Prefeito palestra em Conferência de Rotary

Prefeito José Ronaldo recebe convite do governador Orlando Braga
Divulgação
"Avanços e Perspectivas da Gestão Pública" é o tema da palestra que o prefeito José Ronaldo de Carvalho vai proferir durante a XVI Conferência do Distrito 4390 do Rotary International, a Conferência do Sim Compartilhado, evento que será realizado em Feira de Santana, entre 1º e 3 de maio, no Centro de Cultura Amélio Amorim, reunindo rotarianos da Bahia, Alagoas e Sergipe.
A participação do prefeito José Ronaldo será na segunda sessão plenária, na sexta-feira, 2, às 10h30, com apresentação de Theódulo Bastos de Carvalho Júnior e moderação de Antônio Fernandes Viana de Assis. Na tarde de quarta-feira, 26, o prefeito foi convidado oficialmente pelo governador 2007-2008 do Distrito 4390 Germínio Orlando Braga, garantindo a sua participação.
No mesmo evento, haverá também palestras do bispo diocesano de Barra, dom frei Luiz Cappio, e de especialistas em Rotary.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Comédia de costumes em lançamento estadual

Miguel Falabella estréia na direção em "Polaróides Urbanas"
Divulgação
“Polaróides Urbanas", que tem lançamento estadual nesta sexta-feira, 28, em Feira de Santana, no Orient Cineplace, e em salas de Salvador, é "uma comédia de costumes repleta de situações e histórias que estão aí, fora da tela, acontecendo diariamente com as pessoas, nas ruas”, segundo Miguel Falabella, que com este filme estréia na direção em cinema. Ele também é autor do roteiro, inspirado na peça "Como Encher um Biquini Selvagem", que ficou cinco anos em cartaz nos palcos e atraiu mais de um milhãos de espectadores aos teatros.
Na trama, uma dona de casa entediada e atormentada pela irmã gêmea, uma dondoca deslumbrada, uma atriz decadente com síndrome do pânico, uma psicanalista incapaz de cuidar da própria filha, uma garota disposta a vencer na vida a qualquer preço, um garoto de programa apaixonado, têm suas vidas cruzadas.
Para representar um painel intenso e divertido das mazelas contemporâneas das grandes cidades, Miguel Falabella reuniu um elenco afiado na arte de transitar entre a comédia e o drama: Marília Pêra, Arlete Salles, Neusa Borges, Ana Roberta Gualda, Natália do Vale, Stella Miranda, Marcos Caruso, Otávio Augusto e Juliana Baroni, entre outros e também com participações especiais de Jacqueline Laurence, Berta Loran, Ingrid Guimarães e Lúcio Mauro.
Ao longo de 30 anos de atividade, Miguel Falabella construiu uma das carreiras mais sólidas do cenário artístico brasileiro. Como ator, autor e diretor de teatro e novelas de enorme sucesso abordou comédias, dramas, musicais. No teatro, enveredou por vários gêneros e formatos, de monólogos a super-produções, inclusive para espetáculos infanto-juvenis. Esse criador incansável realiza agora o antigo sonho de dirigir um filme, no qual imprime a sua marca mais pessoal: o admirável desenho de pessoas comuns em busca de um sentido e de um sonho para suas vidas.
Uma produção Filmes do Equador, Luís Carlos Barreto e Miravista, "Polaróides Urbanas" tem como produtores associados a Globo Filmes e como co-produtores Labocine e Apema. Produzido por Paula Barreto e Bruno Barreto, tem música de Guto Graça Mello. A distribuição é da Buena Vista International.

Festival de Sanfoneiros tem lançamento no Cuca

O Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realiza nos dias 5 e 6 de junho, o I Festival de Sanfoneiros de Feira de Santana. O evento será lançado às 19 horas da próxima quinta-feira, 3 de abril, no teatro do Cuca. A idéia do festival, explica Selma Oliveira, diretora da instituição, é manter acesa a chama da tradição do sanfoneiro dentro da cultura nordestina, apoiando, divulgando e premiando os verdadeiros representantes desse grande e variado painel das tradições nordestinas brasileiras.
A sanfona é marca registrada da música característica da região Nordeste. Imortalizada pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, é conhecida também como acordeon, concertina, harmônica, fole (ou gaita de foles) e realejo. É o principal ingrediente para animar os bailes de forró, e os famosos arrasta-pés.
Mas, muito além de servir como elemento propulsor das festas populares nordestinas, a sanfona é um rico instrumento de múltiplas e amplas sonoridades. E é para mostrar essa vertente, a do sanfoneiro como artista que deseja explorar as infinitas variações do seu instrumento, que a Uefs está promovendo este festival.
O evento inclui na programação do dia 5 de junho, palestras e filmes, além de workshop de sanfona, enquanto o dia 6 será destinado ao concurso e premiação. As inscrições se estendem de 3 de abril a 20 de maio, sempre das 8 às 11h30 e das 14 às 17h30, no Núcleo de Cultura Popular do Cuca, situado na rua Conselheiro Franco 66, centro. Serão selecionados 15 participantes. Os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro e troféus.

Dengue que mata

O "Jornal Nacional", da Rede Globo, informou na terça-feira, 25, segundo dados oficiais do próprio Ministério da Saúde, que morreram de dengue, em todo o país, 158 pessoas, em 2007. Nada menos de 61 das vítimas fatais eram crianças.

Candidatura única nas oposições

Pelo jogo político que está sendo jogado, pelas evidências que surgem das entrelinhas, as oposições ao prefeito José Ronaldo de Carvalho devem mesmo se unir em um único nome para a disputa eleitoral: o deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB).
A principal questão é que ninguém garante a realização de segundo turno em Feira de Santana. Quem vai arriscar?
O nome de Colbert Filho é o mais "forte" entre os prefeituráveis das oposições e o governador Jaques Wagner pode pedir a Sérgio Carneiro e outros pretendentes menos votados que declinem da candidatura - o que não pode fazer com o peemedebista. O ministro Geddel Vieira Lima também torce por esse quadro.

Projeto Conexão Cultural aporta em Feira de Santana

Márcia Pagani e Sérgio Castaldi em "Água Viva"

Divulgação
O espetáculo "Água Vida", criado em 1998 pela Turma do Papum, de Florianópolis-SC, fala, de modo muito divertido, da economia e tratamento da água e do saneamento básico. Nesses 10 anos de apresentações amadureceu e ganhou novo formato. Agora, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do patrocínio da Tigre e do apoio do Instituto Carlos Roberto Hansen, está sendo levado gratuitamente para 12 cidades de todo o Brasil.
Além deste espetáculo, haverá outros convidados ("O Mau Pensamento", com Ângela Escudeiro), além de oficinas para crianças de construção de bonecos a partir de canos, conexões, jarras e outros objetos que conduzem a água, e de manipulação de bonecos com Ângela Escudeiro, e da projeção de "Saneamento Básico: O Filme", de Jorge Furtado.
Feira de Santana é uma das duas cidades da Bahia onde o projeto Conexão Cultural aporta na sexta-feira, 4 de abril, e no sábado, 5 - a outra é Camaçari. O local de apresentação é na praça José Falcão da Silva, na Cidade Nova, com apoio da Prefeitura, através da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa.
Programação:
Dia 4
14 e 16 horas - Oficina de construção e manipulação de bonecos - 20 vagas cada
18 horas - Apresentação da peça "O Mau Pensamento"
19 horas - Apresentação da peça "Água Vida"
20 horas - Exibição de "Saneamento Básico: O Filme
Dia 5
10 e 14 horas - Oficina de construção e manipulação de bonecos - 20 vagas cada
16 horas - Apresentação de esquetes com as crianças, resultados das oficinas
17 horas - Apresentação da peça "O Mau Pensamento"
18 horas - Apresentação da peça "Água Vida"

terça-feira, 25 de março de 2008

Lançamento nacional, aventura e comédia brasileira

Marília Pêra em "Polaróides Urbanas"
Divulgação

A 13ª semana cinematográfica no Orient Cineplace, a partir desta sexta-feira, 28, ainda tem o lançamento nacional do filme de aventuras “Jumper” e as entradas em cartaz de “As Crônicas de Spiderwick” e da comédia brasileira “Polaróides Urbanas”, estréia de Miguel Falabela no cinema. A animação “Horton e o Mundo dos Quem!” entra em terceira semana.
Na aventura "Jumper", David Rice é alguém capaz de se tele-transportar, podendo ir a qualquer lugar, a qualquer momento - o Jumper do título. Sua vida sofre uma reviravolta quando ele percebe que está sendo perseguido por uma organização secreta com a missão de matar os Jumpers. Ele se alia a outro garoto com o mesmo poder, e embarca em uma guerra que já vem sendo travada há milhares de anos. Caçado pelo mundo todo, aos poucos ele descobre uma verdade surpreendente sobre seu próprio passado e o de sua família.
"Polaróides Urbanos" é a adaptação cinematográfica do espetáculo teatral de Miguel Falabella, "Como Encher Um Biquíni Selvagem". Uma jovem em conflito com a mãe, uma terapeuta que não consegue resolver seus próprios problemas, uma dona de casa que desaprendeu a sonhar, uma atriz consagrada com uma carreira em declínio e uma mulher que foi escolhida como mãe da filha de sua patroa. Todas as cinco mulheres rodeadas de situações próprias com seus maridos, namorados e amigos, e com suas vidas se cruzando no Rio de Janeiro.

"Onde os Fracos Não Têm Vez", afinal

Javier Bardem, Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em "Onde os Fracos Não Têm Vez"
Divulgação

Grande vencedor da 80ª edição do Oscar, a partir da premiação como Melhor Filme, finalmente o drama - ou faroeste contemporâneo - “Onde os Fracos Não Têm Vez” (No Country For Old Men) entra em cartaz em Feira de Santana, a partir desta sexta-feira, 28, no Orient Cineplace, tão-somente em duas sessões, às 18h50 e 21h20. O filme foi premiado também com o Oscar de Melhor Diretor para Ethan Cohen e Joel Cohen, Melhor Ator Coadjuvante para Javier Bardem e Melhor Roteiro Adaptado (para os irmãos Coen). O filme discute sobre violência, do início ao fim.
Dos filmes premiados com o Oscar só faltam ser exibidos nesta cidade: “Juno” (Melhor Roteiro Original), que está com trailer sendo apresentado, e “Piaf: Um Hino ao Amor” (Melhor Atriz e Melhor Maquiagem), que não deve ser lançado aqui.
Além das quatro premiações no Oscar, “Onde os Fracos Não Têm Vez” foi ainda indicado nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Edição de Som. Também ganhou dois prêmios Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro, sendo indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor. O filme ainda ganhou três prêmios no Bafta, nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Fotografia. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Melhor Atriz Coadjuvante (Kelly MacDonald), Melhor Edição, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.

Jonathas Carvalho completa 92 anos de idade e 55 de vida rotária

Um marco relevante para o rotarismo feirense. Jonathas Telles de Carvalho, governador 1980-1981 do Distrito 455, completa em 27 de abril 55 anos como integrante do Rotary Club de Feira de Santana. Neste domingo, 30, ele completa 92 anos de idade. Pela primeira vez em Feira de Santana, talvez no Distrito, talvez no Brasil, quem sabe no mundo, alguém completa meio século e mais cinco anos dedicados à atividade rotária. Ele é um exemplo para todos os rotarianos, pela sua vida, sua história, seu testemunho. Pela sua personalidade marcante.
Na reunião desta terça-feira, 25, no Rotary Club de Feira de Santana, a comemoração antecipada das duas datas, com homenagens ao decano. Sócio honorário do clube, o prefeito José Ronaldo de Carvalho esteve presente.
Em 17 de abril de 1953, levado pelo padrinho Clóvis da Silveira Lima (que foi governador do então Distrito 123 em 1954/1955), tomou posse na gestão do presidente Joselito Falcão de Amorim (1952/1953).
No Rotary Clube de Feira de Santana, Jonathas já ocupou praticamente todos os cargos possíveis, desde o seu primeiro ano como rotariano. No ano rotário 1953/1954, ele foi secretário do presidente Luiz Azevedo Souza.
Além de Governador (1980/1981), o cargo mais alto do Distrito (então o 355), Jontahas foi presidente por três vezes, em 1959/1960, 1964/1965 e em 1991/1992, ano do cinqüentenário do Clube.
Já foi 1º e 2º vice-presidente, secretário, tesoureiro, protocolo, presidente das Avenidas de Serviços Internos, Serviços Profissionais, Serviços à Comunidade e Serviços Internacionais, além de membro de comissões e subcomissões. Também fez parte do comissões do Relógio Rotary (monumento que o Clube doou à comunidade em 1997), bem como da comissão de fundação do Rotary Clube Feira de Santana - Olhos d´Água. Jonathas detém o título de Companheiro Paul Harris.
A contribuição de Jonathas ao Rotary é extensiva à cidade. No relato dos 55 anos de sua vida rotária, vê-se o seu esforço ímpar de contribuição a Feira de Santana. Ele considera que “valeu a pena”.
Quando ele foi governador, o lema do presidente do Rotary International era “Encontremos Tempo Para Servir”. Jonathas diz que isso o ajudou muito, pois venceu os desafios. E deu subsídios para responder à questão de “onde ele encontrou tanto tempo para dar conta desta tarefa?”.
Jonathas não é só impregnado de Rotary. Em paralelo à atuação constante no clube de serviço, participou de outras atividades, conseguiu fazer muitas outras coisas, conferindo a ele reconhecimento. São exemplos ter sido gerente do Banco de Administração, entre 1960 e 1964; presidente do Sindicato Rural de Feira de Santana, em 1962/1963; presidente da Associação Feirense de Assistência Social (Afas), de 1965 a 1967; vice-presidente da Incoveg, primeira indústria instalada no CIS, de 1965 a 1970; presidente do Movimento de Organização Comunitária (MOC) por duas vezes, entre 1968 e 1970; presidente do Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs), em 1969/1970; provedor da Santa Casa de Misericórdia, de 1971 a 1973; presidente do Conselho do Clube de Campo Cajueiro desde 1973 e até hoje; supervisor administrativo do Centro Social João Marinho Falcão, unidade do Sesi, entre 1974 e 1982; e conselheiro da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), de 1981 a 1983.
Nomina a Fundação Jonathas Telles de Carvalho, que mantém o Centro de Apoio ao Deficiente Visual. Pela sua atuação como rotariano foi homenageado pelo prefeito José Ronaldo, Sócio Honorário do Clube, dando nome à Escola Modelo que funciona no bairro Conceição. Também é nome de rua, na Santa Mônica.
Ele é detentor da Comenda da ordem de Albatroz com a Grã-Cruz Máxima, honraria outorgada pelo Museu Histórico Nacional, em abril de 1971, em solenidade no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, dirigida pelo então presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Ataíde. Trata-se de um título internacional já entregue a figuras como Oliveira Salazar, presidente de Portugal, almirante Augusto Rademaker, vice-presidente do Brasil, Paulo Pimental, governador do Paraná, empresário José Ermírio de Moraes, entre outros. Também é comandador da Ordem do Mérito de Feira de Santana.
Natural de Feira de Santana, nascido em 30 de março de 1916, Jonathas é casado com D. Cecília. Tem dois filhos, o anestesiologista Marcelo Souza Carvalho e o arquiteto Luís Humberto de Souza. Tem dois netos.

Quinzena Animada em apresentação pública no Cuca

Numa realização da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), acontece no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), em 4 de abril, às 19 horas, apresentação pública da mostra Quinzena Animada.. Durante o evento serão mostrados trabalhos realizados no Cuca no ano passado, incluindo Desenho Animado, Oficina de Massinha e Pixilation, filme cuja técnica anima pessoas ao vivo.
O Cinema de Animação é a técnica laboratório que permite não só a execução de qualquer idéia, com reduzidos recursos, como o desenvolvimento de novas tecnologias cinematográficas. Os profissionais que nessa área se desenvolvem, têm atuação de destaque no cinema de life action.
A Bahia teve presença marcante na produção audiovisual brasileira. Cinema de animação, inclusive, quando, na década de oitenta, foi o berço de realização do "Boi Aruá", de Chico Liberato, um dos poucos filmes brasileiros de longa metragem nessa técnica. Desde então, o que se tem feito nessa área tem sido resultado de atos isolados que, consequentemente, pouco contribuíram para o fomento dessa técnica no Estado.
Considerando esta lacuna a ser preenchida, em 2006 foi realizada a primeira Quinzena Animada, cujo sucesso de procura e interesse despertado no público, confirma a necessidade de integrar o calendário, com um evento anual que venha aglutinar interesses e fortalecer o desenvolvimento desse segmento. A Quinzena Animada reúne mostras de filmes nacionais e internacionais, workshops, seminários e oficinas, permitindo ao público o acesso ao que há de mais novo em animação.

ArteMobile em Santanópolis

O projeto ArteMobile, realizado pela Earte, com o patrocínio da Oi e apoio do Oi Futuro e do Programa Estadual de Incentivo à Cultura (FazCultura), está de volta. Entre esta sexta-feira, 28, e domingo, 30 de março, serão realizadas gratuitamente diversas atividades artísticas e culturais em Santanópolis.
O ArteMobile consiste em difundir arte entre as camadas menos favorecidas da sociedade, que, em geral, não têm acesso à cultura. Promove oficinas itinerantes de dança, música, artes plásticas e teatro pelos municípios da região de Feira de Santana. Mais de mil pessoas de diversas cidades, como São Gonçalo, Conceição do Jacuípe, Biritinga, Antônio Cardoso, além de Feira de Santana, já participaram do projeto. Ainda para este ano, estão sendo programadas ações em outros municípios.
Em Santanópolis, que fica a 40 quilômetros de distância de Feira de Santana, as atividades serão realizadas na Escola Municipal Maria Elizabeth. As inscrições podem ser feitas na própria instituição, inclusive para quem não está matriculado nela. Pessoas de todas as faixas etárias podem participar. O encerramento acontecerá no domingo, com apresentações públicas das turmas mostrando os trabalhos desenvolvidos. Serão feitas oficinas de dança ministradas pela bailarina Isabel Veloso, artes plásticas com Ileana Queiroz, música com a cantora Celiah Zaiin, e teatro com o ator Márcio Scherrer. Cada uma terá três turmas de até 50 alunos cada, sendo um grupo pela manhã, outro pela tarde e mais um à noite. A expectativa é de que 600 pessoas participem dessa etapa do ArteMobile. A coordenação geral é de Ivoilma Cruz.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Visita estranha

O que faziam por volta das 13 horas desta segunda-feira, 24, o secretário de Estado da Administração Manoel Vitório, o deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB), o deputado estadual José Neto (PT), entre outros, na Prefeitura Municipal, prédio da avenida Sampaio?
O que se sabe é que oito carros oficiais do Estado chegaram juntos no prédio onde funciona a Prefeitura. Os ocupantes saltaram e observaram o prédio, por fora, pois ninguém entrou nas secretárias instaladas, nem no Gabinete do Prefeito, onde não havia nenhuma audiência agendada.

Feira é segundo município na geração de empregos

Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, Feira de Santana foi o segundo município baiano na geração de empregos no mês de fevereiro. O levantamento do órgão do Governo Federal indica que no mês passado foram efetuadas 2.785 admissões e 2.259 dispensas, com saldo positivo de 526 empregos.
A pesquisa do Caged, que envolve apenas municípios com mais de 30 mil habitantes, aponta Salvador com o melhor posicionamento em termos absolutos, com 15.781 postos em fevereiro e 13.985 demissões, saldo de 1.786. Os dados apontam algumas cidades com déficit na relação empregos gerados e demissões, como Lauro de Freitas, que teve 2.373 admissões e 3.264 dispensas e Vitória da Conquista - 1.101 novos contratos assinados contra 1.334 desligamentos.
O prefeito José Ronaldo de Carvalho analisou os dados, que considera como positivos como “reflexo do momento excepcional que atravessa a economia do município, com novas empresas se instalando em Feira de Santana”. Ele ponderou que os números são resultados dos esforços do Governo Municipal em atrair investimentos, bem como realização de obras na área de infra-estrutura. “Atualmente, estamos aplicando R$ 60 milhões de recursos próprios em obras em todo município”, salientou.

Aprovada denominação de quatro viadutos

Quatro dos cinco viadutos que estão sendo construídos pela Prefeitura de Feira de Santana e devem ser inaugurados ainda este ano, vão ganhar denominação aprovada pela Câmara Municipal. Os vereadores acataram, por unanimidade, as sugestões feitas pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho. Nesta segunda-feira, 24, ocorreu a primeira votação. Na terça-feira, 25, as matérias devem ser aprovadas em segunda e última discussão, para que possam ser sancionadas pelo Executivo.
O viaduto localizado na interseção entre as avenidas João Durval e Getúlio Vargas terá o nome do engenheiro José Joaquim Lopes de Brito; o equipamento que está sendo erguido entre as avenidas João Durval, Eduardo Fróes da Mota e Ayrton Senna levará o nome da autora do Hino a Feira, professora Georgina Erismann. Uma homenagem ao ex-deputado Francisco Pinto será prestada no viaduto entre as avenidas Getúlio Vargas, Eduardo Fróes da Mota e Noide Cerqueira; e o ex-deputado Wilson Falcão terá seu nome marcado no viaduto entre as avenidas Maria Quitéria, Francisco Fraga Maia e Eduardo Fróes da Mota.

"Palhaçada do Amor" na quinta-feira

A Cia Teatral Nós Por Exemplo, dando continuidade as suas atividades artísticas, apresenta a sua nova proposta de montagem teatral, "Palhaçada do Amor", nesta quinta-feira, 27, às 15 horas, no Teatro Ângela Oliveira, do Centro de Cultura Maestro Miro.
O espetáculo conta a história de dois palhaços que fogem do circo. Um quer deixar de ser palhaço, quer ter outras profissões; o outro foge em busca de um amor. Os palhaços Pirulito e Pipoca se conhecem nessa fuga e além de palhaçadas, querem fazer outras atividades, estimulando assim a criatividade, a lógica, a imaginação da mente infanto-juvenil, propiciando a criança uma atividade totalmente voltada para um divertimento lúdico e de participação, através de brincadeiras, estórias contadas, adivinhações, dança música, jogos dramáticos etc. "É a historia da criatividade, da indagação, da mudança e da evolução. Sendo um teatro de participação as crianças se tornarão atores-espectador onde o contato com o público se realiza não apenas no nível emocional, mas também nos níveis físico e espacial", como conta Roberval Barreto, que dirige a peça.
Além dos teatros, o projeto será desenvolvido, também em escolas publicas e particulares em animações de festas infantis e festivais de teatro.
Texto: Carlos Augusto Nazareth. Adaptação e direção: Roberval Barreto. Com: Zeus Oliveira e Ângelo Máximo. Direção Musical: Solange Targino.

Nós

O governo Wagner tem como slogan "A Bahia de todos nós". De fato, é um embaraço, com nó cego, nó górdio e nó-de-porco. Um governo cheio de nós pelas costas, que dá na garganta.

sábado, 22 de março de 2008

Colbert e Wagner entre os Judas a serem malhados

Sábado de Aleluia é dia de queima de Judas, mesmo com a tradição se esvaindo. Nas malhações programadas em Feira de Santanha, neste sábado, 22, muitos são os traidores a serem queimados. Entre eles, o deputado federal Colbert Martins Filho, que traiu o PPS se bandeando para o PMDB, e o governador Jaques Wagner, que traiu o eleitorado baiano com promessas não cumpridas.