Na revista "Isto É", que está nas bancas, uma reportagem sobre o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), considerado como "o novo coronel da Bahia". Está no texto que "nos bastidores, o ministro tem trabalhado para que o PT não lance candidato à Prefeitura de Salvador nas eleições municipais de outubro. Sobre o tema, já conversou inclusive com Jaques Wagner. Tudo para deixar o caminho livre para a reeleição do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), sobre quem tem ascendência".
O que Geddel quer em Salvador vale para Feira de Santana. Ele pretende que o governador Jaques Wagner trabalhe para que o PT não lance candidato lá e cá. Aqui, inclusive porque não há garantia da realização de segundo turno. O nome que Geddel considera natural é do seu liderado, o deputado federal Colbert Martins Filho, do mesmo partido desde que decidiu trair o PPS.
Tanto o ministro como o parlamentar acreditam que o governador vai ajudar a preservar a aliança que o levou ao governo. O PT tem seu pré-candidato, o deputado federal Sérgio Carneiro, que venceu as prévias para o deputado estadual José Neto, e afirma que não quer abrir mão da disputa. Mas Wagner deve ter poder ao menos para sugerir a unidade da sua bancada de sustentação em torno do nome de Colbert Filho.
Um comentário:
Prezado Dimas Oliveira,
Somos alunos do curso de Jornalismo da FIB e estamos desenvolvendo um projeto de Iniciação Científica cujo título é "Lembranças do golpe civil-militar na Bahia – memória de jornalistas em tempos de ditadura". Nosso objetivo é coletar depoimentos de jornalistas que atuaram em jornais impressos de Salvador, nos primeiros momentos após a sanção do AI-5, acerca da censura e da cultura profissional da época, reconhecendo sua relevância para a preservação da história e a compreensão deste cenário por novas gerações. Já fizemos revisão bibliográfica do assunto e ainda realizaremos o inventário de materiais impressos e audiovisuais.
Eu, Victor, acessei o Blog Demais hoje e li algumas informações sobre sua longa tragetória no jornalismo. Nessa época, em dezembro de 1968, o Sr. atuava em qual jornal? Era A Tarde ou Tribuna? Tribuna não podia ser, pois a mesma passou a circular em outubro de 1969. Pergunto isso, porque na nossa pesquisa só podem serem entrevistados jornalistas que atuaram em jornais soteropolitanos da época. Nosso foco, infelizmente, não abrange veículos fora da capital.
Att,
Luciana Zacarias e Victor Bugalho
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