Qual dos três é inocente?

Nesta segunda-feira, 29, a revisão, em DVD, do drama criminal franco-italiano "Dois São Culpado" (Le Glaive et la Balance), de Andre Cayatte, 1963. A tradução do título original, "A Espada e a Balança", remete aos símbolos da justiça. Um filme interessante, que foi visto em 1965 no Cine Santanópolis - o 418º no meu caderno de filmes.  

Na trama, filho de uma rica viúva, madame Winter (Marie Déa) é sequestrado e assassinado na Riviera Francesa. A polícia, que havia assistido a entrega do resgate a dois homens, perseguia uma vez que eles determinavam que o garoto estava morto. A polícia nunca perde de vista os dois homens que fogem em uma lancha e correm para um antigo farol após o desembarque.

No entanto, quando os policiais circundam o farol, aparecem três playboys Anthony Perkins (Johnny Parsons), Jean-Claude Brialy (Jean-Philippe Prévost) e Renato Salvatore (François Corbier). Eles são detidos e cada um alega que estava lá em um passeio. Os três usam camisa polo escura de mangas compridas, jeans de cor clara e mocassins brancos.

A investigação pelo comissário Pranzini (Jacques Monod) não consegue determinar quem está mentindo. Através de flashbacks, cada um conta suas histórias diferentes, onde cada qual diz como viu os outros conspirando.

Os três homens são julgados, mas o júri os considera inocentes, porque não conseguem determinar quais são os dois culpados. 
Quando os três homens deixam o tribunal após a absolvição, a justiça, de forma sumária, é feita por uma turba. 

No elenco feminino, as belas atrizes Pascale Audret, Anne Tonietti, Elina Labourdette e Sophie Grimaldi. Ainda no elenco: Fernand Ledoux, Claude Cerval e Jacques Perrin.
No Festival Internacional de Jazz que ocorre no filme, aparece The Lou Bennett and Kenny Clark Jazz Combo.