A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou, nesta segunda-feira, 26,
que o decreto que proíbe a entrada de cidadãos de seis países da maioria
muçulmana entre parcialmente em vigor.
A decisão reduz o alcance de sentenças judiciais emitidas por instâncias
inferiores e que bloqueavam completamente a ordem executiva.
Na maior controvérsia legal da administração Donald Trump, a decisão
desta segunda marca uma vitória significativa para o republicano já que a
justiça aceita escutar os argumentos da administração.
O decreto proíbe a entrada de refugiados e cidadãos de seis países.
Estão na lista Iêmem, Irã, Líbia, Síria, Somália e Sudão.
A decisão da justiça também permite que a ordem, emitida em março, seja
colocada em vigor imediatamente, com algumas restrições.
A regra, porém, não afeta aqueles que já têm ligação comprovada com
pessoas ou empresas nos Estados Unidos.
Ramadã
Neste final de semana, o presidente americano pôs fim a uma prática de
quase 20 anos e não realizou na Casa Branca o jantar de iftar, que marca o fim
do ramadã, com representantes da comunidade muçulmana.
O antecessor de Trump na Casa Branca, Barack Obama, costumava convidar
líderes muçulmanos dos EUA, inclusive os congressistas, ao jantar do fim do
jejum do ramadã .
"Vitória para a segurança"
O presidente Trump comemorou a decisão da Corte Suprema como uma
"vitória para a segurança" dos Estados Unidos. "A decisão unânime
do Supremo Tribunal é uma clara vitória para a nossa segurança nacional",
informou Trump em um comunicado divulgado pela Casa Branca.
Fonte: G1
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