Shirley MacLaine e Jack Lemmon em "Se Meu Apartamento
Falasse"
Fotos: IMDb
Na manhã
deste sábado, 24, a visão da comédia romântica e dramática "Se Meu Apartamento
Falasse" (The Apartment), de Billy Wilde, 1960. Trata-se de um clássico, que
ganhou cinco prêmios Oscar - Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original
(Billy Wilder e I.A.L. Diamond), Melhor Direção de Arte em Preto e Branco e
Melhor Edição. Foram dez indicações, inclusive para Melhor Ator (Jack Lemmon), Melhor
Atriz (Shirley MacLaine) e Melhor Ator Coadjuvante (Jack Kruschen).
Amargura, ambição,
conflitos pessoais, consumismo, decepção, infidelidade e solidão são temas que
pontuam o filme.
Na trama,
C. C. Baxter (Lemmon) é um dos milhares de funcionários de uma empresa
de seguros. Ele tem um trabalho burocrático, mas tem planos ambiciosos para
crescer. Desejando se tornar um executivo, aceita emprestar seu apartamento,
onde vive sozinho, para os encontros extraconjugais de executivos
da empresa. Dessa forma, Baxter ganha pontos, o que facilita suas
promoções.
A estratégia traz problemas pessoais
para ele, pois acaba privado do seu apartamento para satisfazer as escapadas
dos diretores da empresa. Ele é tido como um libertino pela senhoria e pelo
casal do apartamento vizinho, que pensam que Baxter promove baladas
em seu apartamento com diferentes mulheres.
Jeff D.
Sheldrake (Fred MacMurray), principal executivo da empresa também resolve usar o
apartamento, para passar momentos com sua amante, Fran Kubelik (MacLaine). Ascensorista
no edifício, ela é o interesse romântico de Baxter, o que traz consequências.
Faz citações
a Greta Garbo, Joan Crawford, John Barrymore, Marilyn Monroe e Perry Como,
entre outros nomes do cinema e da TV, mais Fidel Castro, Pablo Picasso e
Robinson Crusoé.
Na trilha
sonora, além de Tchaikowsky ("Capriccio Italien - Opus 45") e "Jingle Bell", de
James Piermont, cantada a capela, tem música brasileira, o samba "Madalena", de Ary
Macedo e Ayrton Amorim, executada
- com orquestração - em encontros furtivos dos usuários do apartamento.
Trata-se de sucesso do Carnaval de 1951, cantada entre outros por Linda
Batista,
cuja primeira estrofe diz assim: "Amar como eu amei/ Ninguém deve amar/
Chorar como eu chorei/ Ninguém deve chorar/ Chorava que dava pena/
Por amor
a Madalena…"
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