Gregory Peck e Susan Hayward em "David e
Betsabá"
Fotos: IMDb
Em minha coleção de DVD, o drama histórico e romântico "David e Betsabá" (David and Bathsheba), de Henry King, 1951, com Gregory Peck e
Susan Hayward, que sempre reviso.
Trata-se de versão de passagem do Velho
Testamento, adaptada pelo roteirista Philip Dunne. Apesar de ter matado Golias e vencido inúmeras batalhas, há uma
força que David (Gregory Peck), rei de Israel, não conseguiu dominar: o amor. Apaixonado por
Betsabá (Susan Hayward), deliberadamente David envia seu marido, o soldado Uriah (Kieron Moore), para uma
batalha perdida. Ao negligenciar seu reino e sua fé, ele provoca a ira de Deus,
a destruição de seu país e o desgostar de seu próprio povo, que espera que
Betsabá pague com a vida pelo adultério.
Um filme que pode ser considerado
esplendoroso. Em pleno início dos anos 50 o tema do adultério é abordado em um
filme de forma delicada mas ousada. Certamente, por ter como pano de fundo uma
história bíblica, a permissão. Além de pecado, a vontade de Deus e Sua
misericórdia estão no filme, que tem algumas colocações fora da verdade da
Bíblia - o que não é novidade no cinema.
"David e Betesabá" teve cinco indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia (Leon Shamroy), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora (Alfred Newman) e Melhor Roteiro (Philip Dunne).
"David e Betesabá" teve cinco indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia (Leon Shamroy), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora (Alfred Newman) e Melhor Roteiro (Philip Dunne).
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