Escrito por Dennis Prager
O feminismo reivindica duas coisas acima de tudo: a igualdade das mulheres e o aumento do poder (N. do T.: empowerment, ridiculamente traduzido por empoderamento) das mulheres.
Quanto ao primeiro objetivo, nenhum homem ou mulher decente se opõe ao conceito de igualdade dos sexos. Mas as pessoas que não se autodenominam feministas têm um problema com a noção feminista de igualdade: a maioria das feministas equacionou igualdade com identidade. E isso é um grande erro, os sexos são iguais, mas não são idênticos.
Um segundo grande problema em relação à reivindicação feminista de aspirar à igualdade das mulheres é que as feministas freqüentemente fornecem provas falsas para provar que as mulheres não são tratadas como iguais.
O exemplo mais conhecido é a falsa estatística de que as mulheres americanas ganham cerca de 25% menos do que os homens quando fazem o mesmo trabalho pela mesma quantidade de tempo.
Outro exemplo, implacavelmente batido durante a campanha de Hillary Clinton para a presidência e tem sido especialmente defendido desde a sua derrota: a afirmação de que ela foi vítima de comentários misóginos e que ela perdeu porque ela era uma mulher. Nada disso é verdade. Mas mantém as feministas pensando nas mulheres como vítimas - e as pessoas que pensam de si mesmas como vítimas se tornam fracas.
Isso nos leva ao segundo objetivo do feminismo: permitir que as mulheres sejam fortes e torna-las fortes.
Numa das maiores ironias da vida moderna, o feminismo realmente conseguiu o oposto. Na América hoje (em oposição, digamos à Arábia Saudita, onde ser feminista é uma atitude forte), quanto mais uma mulher se identifica como feminista, menos forte ela é. O feminismo criou o que é, sem dúvida a geração mais fraca de mulheres da história americana. Minha avó, que nunca ouviu a palavra "feminista" e nunca se formou na escola secundária, era incomparavelmente mais forte do que qualquer feminista educada na faculdade que eu já encontrei, ou as muitas que eu ouvi e li.
Minha avó (e eu suspeito que também a sua [*]) nunca sentiu necessidade de recuar para um "espaço seguro" ao encontrar uma idéia com a qual ela diferia. No entanto, temos uma geração de mulheres feministas jovens que é tão fraca que, mesmo que uma mulher chegue a um campus universitário feminino para argumentar, por exemplo, que quando todos os fatores relevantes são levados em conta não há diferença salarial entre homens e mulheres, elas se refugiam num mundo dourado de "espaços seguros". Elas ainda precisam de "alarmes" para impedi-las de ler, ouvir ou ver algo que as possa perturbar.
Eu ainda suspeitava que o feminismo era apenas uma defesa contra o sentimento de fraqueza quando, ainda jovem, me envolvi num diálogo público com a mãe do feminismo moderno, Betty Friedan. Num certo momento eu disse algo do qual ela discordou, e depois de me chamar de "porco machista chauvinista" ela se levantou e saiu do palco. Nenhum homem com quem eu já discuti tinha feito isso - e, acredite, eu disse coisas muito mais difíceis para muitos homens do que fiz com a Sra. Friedan. (Que fique registrado: ela voltou voluntariamente ao palco depois, sem que eu tivesse me desculpado nem pedido que ela retornasse).
Nada mudou desde aquela noite (que foi algo em torno de 1980). As feministas ainda acham intoleráveis palavras que os homens rotineiramente usam quando se dirigem a outros homens de quem eles discordam.
Num dos debates presidenciais, Donald Trump chamou Clinton de "mulher desagradável" em resposta a um ataque a ele. Sua observação foi universalmente condenada como sexista por feministas - de ambos os sexos. Mas lembram de que Trump zombou da altura do senador Marco Rubio e chamaou o senador Ted Cruz de "Lyin Ted" (Ted mentiroso) e outras descrições igualmente negativas de competidores masculinos? (E, aliás, dezenas de milhões de mulheres americanas também acham Hillary Clinton desagradável).
Por exemplo, o Boston Globe relatou em 2014: "Uma estátua em tamanho normal de um sonâmbulo só de cueca colocada na praça central do (exclusivamente feminino) Wellesley College ... já causou indignação entre algumas alunas no dia seguinte da sua instalação, em 3 de fevereiro".
(Admito que eu também fiquei indignado com aquela estátua - indignado que uma escultura idiota de um homem sonâmbulo de cueca seja considerada arte, e tenha sido colocada lá pelo Museu Davis da própria faculdade). Uma petição assinada por centenas de estudantes de Wellesley disse: "Já se tornou uma fonte de estresse indevido para muitas de nossas estudantes". Claramente, centenas de estudantes do Welleesley College são fracas. As feministas modernas têm medo da vida como ela é. Elas têm medo das diferenças de opinião. E têm especialmente medo dos homens, exceto dos mais efeminados.
Quase sempre que as palavras "misoginia" e "sexista" são usadas, elas são falsas e só reforçam a convicção de que as feministas são fracas.
Quando Donald Trump usou o apelido "Miss Piggy" ao falar da Miss Universo que havia ganho cerca de 30 quilos meses depois de ganhar seu título de beleza, ele não foi sexista nem misógino. Foi apenas insultante.
E quando Donald Trump vangloriava-se privadamente com outro homem de que ele era tão famoso que as mulheres permitiam que ele "as agarrasse pela b", isso também não era sexismo nem misoginia. Era infantil.
O desejo masculino de tocar os corpos de praticamente todas as mulheres por quem são atraídos é - avisem às feministas - normal.
Não tem nada a ver com o ódio às mulheres ou a visão das mulheres como desiguais. Homens gays querem tocar os corpos de quase todos os homens que eles acham atraentes, e eles não odeiam os homens ou os consideram desiguais.
Tal é a natureza sexual masculina. As mulheres fortes sabem disso. Mulheres fracas, também conhecidas como feministas, e os masculinos feministas (que são tão fracos quanto) o negam. É muito doloroso para eles lidar com desejos normais.
Você quer conhecer as mulheres fortes? Eis um exemplo: uma jovem pode dizer que, por mais que deseje uma carreira, está mais interessada em encontrar um bom homem para casar. Em outras palavras, esta é uma jovem não feminista.
[*] Nota do Tradutor:
Minha avó que não pudera completar o curso primário para casar, enviuvou pela segunda vez aos 35 anos com seis filhos pequenos e grávida do sétimo, e um estabelecimento comercial para administrar. Ao invés de se queixar, trabalhou duro, aprendeu tudo sobre comércio e foi muito bem sucedida. Jamais sequer soube do movimento feminista.
O último livro de Dennis Prager, "The Ten Commandments: Still the Best Moral Code" foi publicado pela Regnery. Ele é um apresentador de rádio nacionalmente conhecido e criador da Prager University - https://www.prageru.com/
Tradução: Heitor De Paola
http://heitordepaola.com
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
O feminismo reivindica duas coisas acima de tudo: a igualdade das mulheres e o aumento do poder (N. do T.: empowerment, ridiculamente traduzido por empoderamento) das mulheres.
Quanto ao primeiro objetivo, nenhum homem ou mulher decente se opõe ao conceito de igualdade dos sexos. Mas as pessoas que não se autodenominam feministas têm um problema com a noção feminista de igualdade: a maioria das feministas equacionou igualdade com identidade. E isso é um grande erro, os sexos são iguais, mas não são idênticos.
Um segundo grande problema em relação à reivindicação feminista de aspirar à igualdade das mulheres é que as feministas freqüentemente fornecem provas falsas para provar que as mulheres não são tratadas como iguais.
O exemplo mais conhecido é a falsa estatística de que as mulheres americanas ganham cerca de 25% menos do que os homens quando fazem o mesmo trabalho pela mesma quantidade de tempo.
Outro exemplo, implacavelmente batido durante a campanha de Hillary Clinton para a presidência e tem sido especialmente defendido desde a sua derrota: a afirmação de que ela foi vítima de comentários misóginos e que ela perdeu porque ela era uma mulher. Nada disso é verdade. Mas mantém as feministas pensando nas mulheres como vítimas - e as pessoas que pensam de si mesmas como vítimas se tornam fracas.
Isso nos leva ao segundo objetivo do feminismo: permitir que as mulheres sejam fortes e torna-las fortes.
Numa das maiores ironias da vida moderna, o feminismo realmente conseguiu o oposto. Na América hoje (em oposição, digamos à Arábia Saudita, onde ser feminista é uma atitude forte), quanto mais uma mulher se identifica como feminista, menos forte ela é. O feminismo criou o que é, sem dúvida a geração mais fraca de mulheres da história americana. Minha avó, que nunca ouviu a palavra "feminista" e nunca se formou na escola secundária, era incomparavelmente mais forte do que qualquer feminista educada na faculdade que eu já encontrei, ou as muitas que eu ouvi e li.
Minha avó (e eu suspeito que também a sua [*]) nunca sentiu necessidade de recuar para um "espaço seguro" ao encontrar uma idéia com a qual ela diferia. No entanto, temos uma geração de mulheres feministas jovens que é tão fraca que, mesmo que uma mulher chegue a um campus universitário feminino para argumentar, por exemplo, que quando todos os fatores relevantes são levados em conta não há diferença salarial entre homens e mulheres, elas se refugiam num mundo dourado de "espaços seguros". Elas ainda precisam de "alarmes" para impedi-las de ler, ouvir ou ver algo que as possa perturbar.
Eu ainda suspeitava que o feminismo era apenas uma defesa contra o sentimento de fraqueza quando, ainda jovem, me envolvi num diálogo público com a mãe do feminismo moderno, Betty Friedan. Num certo momento eu disse algo do qual ela discordou, e depois de me chamar de "porco machista chauvinista" ela se levantou e saiu do palco. Nenhum homem com quem eu já discuti tinha feito isso - e, acredite, eu disse coisas muito mais difíceis para muitos homens do que fiz com a Sra. Friedan. (Que fique registrado: ela voltou voluntariamente ao palco depois, sem que eu tivesse me desculpado nem pedido que ela retornasse).
Nada mudou desde aquela noite (que foi algo em torno de 1980). As feministas ainda acham intoleráveis palavras que os homens rotineiramente usam quando se dirigem a outros homens de quem eles discordam.
Num dos debates presidenciais, Donald Trump chamou Clinton de "mulher desagradável" em resposta a um ataque a ele. Sua observação foi universalmente condenada como sexista por feministas - de ambos os sexos. Mas lembram de que Trump zombou da altura do senador Marco Rubio e chamaou o senador Ted Cruz de "Lyin Ted" (Ted mentiroso) e outras descrições igualmente negativas de competidores masculinos? (E, aliás, dezenas de milhões de mulheres americanas também acham Hillary Clinton desagradável).
Por exemplo, o Boston Globe relatou em 2014: "Uma estátua em tamanho normal de um sonâmbulo só de cueca colocada na praça central do (exclusivamente feminino) Wellesley College ... já causou indignação entre algumas alunas no dia seguinte da sua instalação, em 3 de fevereiro".
(Admito que eu também fiquei indignado com aquela estátua - indignado que uma escultura idiota de um homem sonâmbulo de cueca seja considerada arte, e tenha sido colocada lá pelo Museu Davis da própria faculdade). Uma petição assinada por centenas de estudantes de Wellesley disse: "Já se tornou uma fonte de estresse indevido para muitas de nossas estudantes". Claramente, centenas de estudantes do Welleesley College são fracas. As feministas modernas têm medo da vida como ela é. Elas têm medo das diferenças de opinião. E têm especialmente medo dos homens, exceto dos mais efeminados.
Quase sempre que as palavras "misoginia" e "sexista" são usadas, elas são falsas e só reforçam a convicção de que as feministas são fracas.
Quando Donald Trump usou o apelido "Miss Piggy" ao falar da Miss Universo que havia ganho cerca de 30 quilos meses depois de ganhar seu título de beleza, ele não foi sexista nem misógino. Foi apenas insultante.
E quando Donald Trump vangloriava-se privadamente com outro homem de que ele era tão famoso que as mulheres permitiam que ele "as agarrasse pela b", isso também não era sexismo nem misoginia. Era infantil.
O desejo masculino de tocar os corpos de praticamente todas as mulheres por quem são atraídos é - avisem às feministas - normal.
Não tem nada a ver com o ódio às mulheres ou a visão das mulheres como desiguais. Homens gays querem tocar os corpos de quase todos os homens que eles acham atraentes, e eles não odeiam os homens ou os consideram desiguais.
Tal é a natureza sexual masculina. As mulheres fortes sabem disso. Mulheres fracas, também conhecidas como feministas, e os masculinos feministas (que são tão fracos quanto) o negam. É muito doloroso para eles lidar com desejos normais.
Você quer conhecer as mulheres fortes? Eis um exemplo: uma jovem pode dizer que, por mais que deseje uma carreira, está mais interessada em encontrar um bom homem para casar. Em outras palavras, esta é uma jovem não feminista.
[*] Nota do Tradutor:
Minha avó que não pudera completar o curso primário para casar, enviuvou pela segunda vez aos 35 anos com seis filhos pequenos e grávida do sétimo, e um estabelecimento comercial para administrar. Ao invés de se queixar, trabalhou duro, aprendeu tudo sobre comércio e foi muito bem sucedida. Jamais sequer soube do movimento feminista.
O último livro de Dennis Prager, "The Ten Commandments: Still the Best Moral Code" foi publicado pela Regnery. Ele é um apresentador de rádio nacionalmente conhecido e criador da Prager University - https://www.prageru.com/
Tradução: Heitor De Paola
http://heitordepaola.com
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
Nenhum comentário:
Postar um comentário