Um artigo publicado na
terça-feira, 1º, no site do jornal britânico "The Guardian" destaca a falta de
negros na torcida do Brasil nesta a Copa do Mundo. "A falta de rostos negros no meio da torcida mostra que o Brasil não é verdadeira
nação arco-íris" é o título do
texto assinado pelo jornalista brasileiro Felipe Araújo, que trabalha no Brasil
como produtor da emissora alemã ZDF.
No artigo, Araújo diz que
"a Copa do Mundo deveria mostrar a
diversidade cultural do Brasil. Tudo
o que está realmente exposto
são preconceitos profundamente
enraizados do país" (leia o texto original, em inglês).
O texto destaca que mais da metade da população brasileira é formada por pardos ou negros e que esta proporção não se reflete nos estádios da Copa. "A imagem do Brasil é vendida internacionalmente como uma nação arco-íris, um país democrático em termos raciais. Não há conflitos étnicos ou religiosos e todos falam a mesma língua. O governo esperava usar a Copa para mostrar esta diversidade cultural."
O texto destaca que mais da metade da população brasileira é formada por pardos ou negros e que esta proporção não se reflete nos estádios da Copa. "A imagem do Brasil é vendida internacionalmente como uma nação arco-íris, um país democrático em termos raciais. Não há conflitos étnicos ou religiosos e todos falam a mesma língua. O governo esperava usar a Copa para mostrar esta diversidade cultural."
O artigo diz que a maioria da população negra no Brasil
não tem dinheiro para comprar os ingressos dos jogos da Copa. O jornalista
destaca que no jogo Alemanha x Gana, em Fortaleza, os únicos negros nas
arquibancadas eram os torcedores africanos. As crianças negras brasileiras
ficaram do lado de fora do estádio, tentando ganhar dinheiro dando carona para
os torcedores em suas bicicletas.
"Para todas as oportunidades geradas pela Copa do
Mundo, a questão nos negros não está incluída. Neste quesito, em particular, o
Brasil marcou um gol contra", diz o artigo.
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