O governo israelense reagiu
com irritação à decisão do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz
Alberto Figueiredo, de chamar de volta ao país para consultas o embaixador em
Tel Aviv, Henrique Sardinha Filho. Em nota oficial, a chancelaria
israelense expressou "desapontamento" com a atitude do governo brasileiro.
"A decisão não reflete o nível de relacionamento
entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Passos como esse
não contribuem para promover a calma e a estabilidade na região. Ao contrário,
dá respaldo ao terrorismo e, naturalmente, afeta a capacidade do Brasil de
exercer influência. Israel espera apoio de seus amigos em sua luta contra o
Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países pelo
mundo".
O porta-voz da chancelaria,
Yigal Palmor, chamou o Brasil de "anão diplomático".
- Essa é uma infeliz
demonstração de porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, se mantém um
anão diplomático. O relativismo moral por trás dessa medida transforma o Brasil
num parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas em vez de contribuir
para soluções - disse Palmor à imprensa israelense.
Fonte: "O Globo"
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