Por Dr. Stefano Gennarini
Os países e instituições mais poderosos do mundo que promovem "direitos" homossexuais estão encontrando resistência mesmo em lugares em que os ativistas
gays pensavam que a batalha já estava ganha.
A meta de normalizar relações de mesmo sexo por meio da legislação está
enfrentando obstruções em assembleias legislativas, tribunais e entre as
pessoas do mundo inteiro.
Embora os ativistas gays estejam de forma vitoriosa conseguindo que as
sociedades do Ocidente exijam a aceitação da conduta homossexual de modo geral,
eles não estão conseguindo a aprovação legal de direitos sociais e econômicos
especiais em grande escala para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais
(LGBT).
Em apenas alguns lugares, os ativistas LGBT parecem ter alcançado o que
eles chamam de "igualdade". Mas mesmo aí, o sucesso deles é limitado.
Nos Estados Unidos - um país em que os direitos LGBT são os mais
avançados - mais da metade dos estados definem o casamento como a união de um
homem e uma mulher, e muitos estados não permitem que duplas de mesmo sexo
adotem.
Até mesmo na Europa, onde a poderosa Comissão da U.E. tem usado todo o
seu poder a favor de diretos LGBT, e tem feito de modo vitorioso com que a
maioria dos países da U.E. aprove arranjos de união civil para indivíduos de
mesmo sexo, vários países não só têm rejeitado o "casamento" de mesmo sexo, mas
têm também aprovado emendas constitucionais que simultaneamente proíbem o "casamento" de mesmo sexo. A Croácia, a Hungria e a Eslováquia são os mais
recentes.
A Finlândia é o membro mais recente da União Europeia a rejeitar o "casamento" de mesmo sexo. No mês passado, um comitê finlandês
impediu o parlamento de votar sobre "casamento" de mesmo sexo, pela segunda vez
desde 2012, por uma votação de 10 a 6. A Finlândia é o único país nórdico em
que "casamentos" de mesmo sexo não são realizados.
O "casamento" de mesmo sexo é um assunto tão sensível que a Comissão
Europeia e o Tribunal Europeu de Direitos Humanos adotaram uma abordagem suave,
favorecendo em vez disso uniões civis. O presidente da Organização dos Estados
Americanos recentemente disse que sua organização não imporia o "casamento" de mesmo
sexo. Até mesmo o Supremo Tribunal dos EUA não impôs o "casamento" de mesmo
sexo.
Adoção por duplas de mesmo sexo é de algumas maneiras um assunto mais
difícil, principalmente na Europa. Poucos países europeus permitem que duplas
de mesmo sexo adotem. O debate público muitas vezes foca nos direitos das
crianças, para grande efeito dos oponentes da adoção gay.
Nos países do Hemisfério Sul, os ativistas LGBT e os governos que os
apoiam estão tendo uma batalha árdua para convencer populações inteiras de que
o que eles consideram conduta sexual pervertida deveria ser aceita pela
sociedade.
Só neste ano, Uganda e Nigéria de forma polêmica aumentaram as penas
legais para a conduta homossexual além de restringirem o ativismo em prol do "casamento" de mesmo sexo e outros direitos LGBT. Muitas nações africanas estão
buscando leis semelhantes, e os políticos que fazem campanhas dessas questões
encontram apoio da população.
O Grupo Africano, um bloco de negociação da ONU, selecionou Uganda para
a presidência da Assembleia Geral depois que os Estados Unidos e a Europa
ameaçaram punir Uganda por suas novas leis. A escolha enviou uma forte mensagem
de que os africanos não estão cedendo.
Os setores da burocracia da ONU na vanguarda de iniciativas polêmicas de
direitos LGBT na ONU provavelmente não prosseguirão depois da eleição de um
novo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos da Jordânia.
As leis são apenas uma das áreas em que os ativistas LGBT estão
enfrentando obstáculos. Algumas culturas nem mesmo consideram a noção de "casamento" de mesmo sexo e adoção, e nem mesmo têm palavras para descrevê-los.
Um autor do blog pró-família "Englishmanif" recentemente escreveu que
a língua chinesa não tem uma palavra para [o termo genérico] "casal" ou [o
termo genérico] "pais". Em chinês, ele explica, a palavra é literalmente "maridoesposa" para casal e "paimãe" para pais.
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
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