Por Ricardo Setti
Amigas e amigos do
blog, como já fiz anteriormente neste espaço, tendo criticado boa parte das
ideias do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e sua intenção de ser candidato à
Presidência da República pelo partido num
post, entrei em contato com ele e ofereci espaço no blog para que
respondesse às críticas ou explicasse suas razões para a candidatura - o que
lhe parecesse melhor.
O deputado Bolsonaro
enviou, hoje, o seguinte artigo:
JAIR BOLSONARO: A
CARA DA DIREITA
Por Jair Bolsonaro,
deputado federal (PP-RJ), capitão R/1 do Exército
Em 2005, embora sem
pretensões de ser eleito, me lancei candidato à Presidência da Câmara dos
Deputados com a intenção de evitar a eleição do candidato do Governo, o então
deputado Luiz Eduardo Greenhalg (PT-SP).
A imprensa não quis me
atribuir os louros da vitória, mas me considerei o grande vencedor.
Nos 10 minutos em que tive
direito a usar da palavra mostrei a real face do candidato do governo petista,
escalado no passado para impedir o esclarecimento do sequestro, tortura e
execução do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.
Após minha intervenção, foi
evidente a mudança de votos de muitos deputados, evitando um mal maior.
Severino Cavalcanti foi eleito no 2º turno.
Hoje, a minha visão sobre
política é bem definida. Se este governo conseguir mais um mandato, o que de "melhor" nos poderá acontecer será, ainda em 2015, nos transformarmos numa
Venezuela e de pior, numa Cuba.
Entretanto, entendo que os
desvios bilionários dos "companheiros", dos malfeitos na Petrobras e na
Eletrobras, além de verdadeiro assalto aos Fundos de Pensões, só não são piores
do que o roubo da nossa liberdade que se avizinha.
Minha preocupação é
fundamentada em fatos históricos, pois não há notícia de qualquer país sob
regime socialista/comunista que seu povo tenha razoável nível de
desenvolvimento em educação, saúde e renda, ou gozem de qualquer autonomia.
Os livros escolares
impostos pelo MEC, com frases e gravuras que pregam ser o capitalismo o inferno
e o socialismo o paraíso, estão "envenenando" 30 milhões de crianças do ensino
fundamental.
Abominam a propriedade
privada, o lucro, o livre comércio e a meritocracia.
Meu nome, sem qualquer
dúvida, encarna o sentimento daqueles que não suportam mais:
* o PT e demais partidos de
esquerda;* a desvalorização das Forças Armadas;
* o "politicamente correto";
* a altíssima carga tributária;
* a política externa aliada com ditaduras;
* o ativismo gay nas escolas;
* o desarmamento dos cidadãos de bem;
* a falta de política de planejamento familiar; * as invasões do MST;
* a "indústria" de demarcações de terras indígenas;
* a não redução da maioridade penal;
* o não reconhecimento da
vital importância dos ruralistas e do agronegócio no desenvolvimento do País;
* a política de destruição
de valores morais e familiares nas escolas;
* a ausência da pena de
morte, prisão perpétua e trabalhos forçados para presos (ainda que consideradas
cláusulas pétreas na Constituição);
* a manutenção do exame de
ordem da OAB, nas condições atuais;
* as cotas raciais, que
estimulam o ódio entre brasileiros e que, em muitos casos, são injustas entre
os próprios cotistas;
* a Comissão Nacional da
(in)Verdade, que glorifica terroristas, sequestradores e marginais que tentaram
implantar, pelas armas, a ditadura do proletariado em nosso país;
* o Marco Civil da
Internet, cuja regulamentação por decreto, inicia a censura virtual;
* o "Foro de São Paulo"
onde ditadores e simpatizantes se acoitam por uma hegemonia marxista na América
Latina;
* a liberação de recursos
pelo BNDES para construir Porto em Cuba e metrô na Venezuela, assim como
perdões de dívidas de ditadores africanos;
* as escolas com
professores desprovidos de meios para exercerem sua autoridade;
* a ajuda financeira de
mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana via contratação de mão de obra
escrava pelo programa "mais médicos";
* o Ministério da Defesa
chefiado por incompetente civil como se não houvesse um oficial-general de
quatro estrelas qualificado e confiável para o cargo;
* o Código Penal que não
garante punições justas para os criminosos;
* a invasão e ocupação de
terras e prédios públicos e privados por movimentos ditos sociais, sem
legislação eficaz que puna tais práticas;
* a obstrução de vias públicas
e queima de ônibus por qualquer motivação;
* a priorização na política
de direitos humanos para criminosos em detrimento das vítimas, dos policiais e
dos cidadãos de bem;
* as indicações políticas
para cargos da administração pública.
Creio que minha candidatura
ao cargo de presidente da República seria o "fiel da balança" para a garantia
de um 2º turno, comigo ou entre outros candidatos.
Não há preço que pague um
debate meu com Dilma Rousseff, a pseudo torturada, cujo primeiro marido
sequestrou um avião e rumou para Cuba com uma centena de reféns e o segundo
(marido), que com ela passou a lua de mel assaltando caminhões na Baixada
Fluminense.
Afinal, seu passado não
pode continuar sendo ocultado da população brasileira, bem como seu desserviço
para a democracia.
Se um dia jurei dar minha
vida pela Pátria, se preciso fosse, a perda do meu mandato de deputado federal
é muito pouco para evitar a "cubanização" do Brasil, fato mais que provável,
caso o PT vença mais uma eleição.
Em 23 de abril passado protocolei ofício junto ao Partido Progressista, colocando-me à disposição para concorrer
ao cargo de presidente da República e para que meu nome fosse enviado para os
institutos de pesquisa eleitorais, sendo o único candidato que,
verdadeiramente, assume de peito aberto uma oposição às políticas do PT.
Fonte:"Política & Cia"
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