1. A cada hora que passa fica
mais clara a conexão entre a interdição do Engenhão e a licitação do Maracanã.
Ambas ocorrem no mesmo período. Dias atrás o Flamengo e o Fluminense assinaram
contrato de utilização do Engenhão por 2 anos. Dias antes foi divulgado o
estudo de viabilidade do Maracanã com gestão privada,que sublinhava a
necessidade de que dois grandes times, (Flamengo e Fluminense), fizessem parte
do projeto com uso exclusivo - por eles - do Maracanã. O Flamengo tem um campo de
treinamento na Gávea. O problema seria o Fluminense. Mas rapidamente - uns 10
dias atrás - a Prefeitura do Rio doou 5 milhões de reais para seu novo centro de
treinamento.
2. Surpreendentemente - antes mesmo de conhecer o relatório, como disse na TV - o prefeito do Rio, determinou a interdição do Engenhão. Os vazamentos oficiosos produziram um noticiário distorcido na imprensa: risco de desabamento, erros de projeto, participação da Delta, e por aí foi.O caso da Delta tornou-se ridículo pois a Odebretch, que construiu a cobertura do Engenhão, (com a OAS), se associou anos depois a Delta, para ganhar e fazer as obras bilionárias de reforma e cobertura do Maracanã.
3. Já na quarta-feira, 27 de março, no final da tarde, menos de 24 horas do anuncio, se passou a saber que se trata de debate técnico entre os calculistas sobre pontos de resistência ao vento em altas velocidades. E se soube mais: essa questão foi levantada em 2010, e a conclusão é que mesmo no caso de reforço no ponto indicado, isso não exigiria interditar.
4. O Jornal Nacional, do dia 27, entrevistou o engenheiro calculista Flavio D'Alambert - top nacional em cálculo de estruturas metálicas- e ele disse que tem a mesma certeza que o "Engenhão é um local seguro para jogos esportivos". E que levaria sua família sem susto ou risco. Ele é também responsável pelas estruturas metálicas dos estádios de Brasilia e Cuiabá em construção.
5. Curiosamente - digamos - o novo estudo foi pedido pela Odebretch que constrói o novo Maracanã, a empresa alemã Schlaich Bergerman und Partner (SBP), que, aliás, também é responsável pela cobertura do Maracanã. Essa fez um laudo que informa ser ideal um reforço no tal ponto que estaria um detalhe além do calculado, de forma a se ter garantias plenas para resistir a ventos com velocidade superior a 115 kms por hora.
6. Como já havia sido dito e escrito em 2010 ( 9/11, "Dia"), mesmo que houvesse a necessidade de reforço esse poderia ser feito isolando um trecho, colocando suportes, e fazendo os ajustes com calma. No máximo bloquearia 10 mil lugares. O que aliás nada mudaria pelo público de futebol hoje no Brasil. Essa possibilidade foi repetida agora: não precisa interditar.
7. Bem, serviço feito para "fortalecer" o edital de concessão e os futuros e pré-conhecidos concessionários. E um dano de imagem para os JJOO-2016, por ser o Engenhão um estádio de atletismo, modalidade-eixo,desde sempre, das Olimpíadas. O COI mandou um recado: não gostou do que leu.
8. ("Lance", dia 30) Dupla de empreiteiras responsável pela construção da cobertura do Engenhão a OAS e a Odebrecht estão de olho aberto na licitação que definirá o futuro grupo gestor do Maracanã. Das 19 visitas técnicas de grupos interessados no estádio, sete fazem parte de uma das duas gigantes da construção. A lista é composta por Construtora OAS S.A, OAS Arenas S.A, OAS S.A, Construtora Norberto Odebrecht S.A, Odebrecht Properties Entretenimento S.A, Construtora Norberto Odebrecht Brasil S.A e Odebrecht Participações e Investimentos S.A. A OAS está por detalhes para fechar uma parceria com a francesa Lagardère, grupo de mídia com holding voltada à indústria esportiva, enquanto a Odebrecht e a IMX, do bilionário Eike Batista, costuram uma parceria para gerir o complexo esportivo.
9. Canal 51, Discovery em 31/03/2013. Documentário sobre a cobertura do Engenhão. Os engenheiros do consórcio construtor Flavio Cesaris e Sancho Montaldon, disseram claramente que após o descimbramento os arcos se comportaram de acordo com o projeto e dentro do previsto.
2. Surpreendentemente - antes mesmo de conhecer o relatório, como disse na TV - o prefeito do Rio, determinou a interdição do Engenhão. Os vazamentos oficiosos produziram um noticiário distorcido na imprensa: risco de desabamento, erros de projeto, participação da Delta, e por aí foi.O caso da Delta tornou-se ridículo pois a Odebretch, que construiu a cobertura do Engenhão, (com a OAS), se associou anos depois a Delta, para ganhar e fazer as obras bilionárias de reforma e cobertura do Maracanã.
3. Já na quarta-feira, 27 de março, no final da tarde, menos de 24 horas do anuncio, se passou a saber que se trata de debate técnico entre os calculistas sobre pontos de resistência ao vento em altas velocidades. E se soube mais: essa questão foi levantada em 2010, e a conclusão é que mesmo no caso de reforço no ponto indicado, isso não exigiria interditar.
4. O Jornal Nacional, do dia 27, entrevistou o engenheiro calculista Flavio D'Alambert - top nacional em cálculo de estruturas metálicas- e ele disse que tem a mesma certeza que o "Engenhão é um local seguro para jogos esportivos". E que levaria sua família sem susto ou risco. Ele é também responsável pelas estruturas metálicas dos estádios de Brasilia e Cuiabá em construção.
5. Curiosamente - digamos - o novo estudo foi pedido pela Odebretch que constrói o novo Maracanã, a empresa alemã Schlaich Bergerman und Partner (SBP), que, aliás, também é responsável pela cobertura do Maracanã. Essa fez um laudo que informa ser ideal um reforço no tal ponto que estaria um detalhe além do calculado, de forma a se ter garantias plenas para resistir a ventos com velocidade superior a 115 kms por hora.
6. Como já havia sido dito e escrito em 2010 ( 9/11, "Dia"), mesmo que houvesse a necessidade de reforço esse poderia ser feito isolando um trecho, colocando suportes, e fazendo os ajustes com calma. No máximo bloquearia 10 mil lugares. O que aliás nada mudaria pelo público de futebol hoje no Brasil. Essa possibilidade foi repetida agora: não precisa interditar.
7. Bem, serviço feito para "fortalecer" o edital de concessão e os futuros e pré-conhecidos concessionários. E um dano de imagem para os JJOO-2016, por ser o Engenhão um estádio de atletismo, modalidade-eixo,desde sempre, das Olimpíadas. O COI mandou um recado: não gostou do que leu.
8. ("Lance", dia 30) Dupla de empreiteiras responsável pela construção da cobertura do Engenhão a OAS e a Odebrecht estão de olho aberto na licitação que definirá o futuro grupo gestor do Maracanã. Das 19 visitas técnicas de grupos interessados no estádio, sete fazem parte de uma das duas gigantes da construção. A lista é composta por Construtora OAS S.A, OAS Arenas S.A, OAS S.A, Construtora Norberto Odebrecht S.A, Odebrecht Properties Entretenimento S.A, Construtora Norberto Odebrecht Brasil S.A e Odebrecht Participações e Investimentos S.A. A OAS está por detalhes para fechar uma parceria com a francesa Lagardère, grupo de mídia com holding voltada à indústria esportiva, enquanto a Odebrecht e a IMX, do bilionário Eike Batista, costuram uma parceria para gerir o complexo esportivo.
9. Canal 51, Discovery em 31/03/2013. Documentário sobre a cobertura do Engenhão. Os engenheiros do consórcio construtor Flavio Cesaris e Sancho Montaldon, disseram claramente que após o descimbramento os arcos se comportaram de acordo com o projeto e dentro do previsto.
Fonte: "Ex-Blog do Cesar Maia"
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