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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Outra revisão de "E Agora Brilha o Sol"

Na tarde desta sexta-feira, 26, outra revisão - agora no Tele Cine Cult - do filme "E Agora Brilha o Sol", de Henry King, 1957, inspirado no livro "O Sol Também Se Levanta" (The Sun Also Rises), primeiro grande best seller de Ernest Hemingway, publicado em 1926.
Em 23 de agosto, depois de revisto em DVD - foi o primeiro filme assistido em 1965 - 388º no caderno de filmes -, no Cine Íris, a replicagem de postagem de então.
Como no livro trata sobre um grupo de expatriados americanos na Europa (França e Espanha) durante os anos 20 do século passado.
O título é retirado do livro de Eclesiastes 1: 5: "O sol também se levanta e o sol se põe, e se apressa para o local onde nasceu". Assim como o título o livro (e o filme) começa com outra citação de Eclesiastes, mais precisamente com o versículo anterior (1: 4): "Uma geração vai, e outra geração vem, mas a terra permanece eternamente".
Na trama, Jake (Tyrone Power) é um jornalista e ex-soldado americano que, junto a outros amigos escritores na mesma condição, passa a maior parte do tempo nos cafés parisienses, vivendo uma vida hedonista e sem rumo. Ele sofreu um ferimento de guerra que o deixou impotente, mas a luxuriosa lady Ashley (Ava Gardner, belíssima), noiva do beberrão Mike Campbell (Errol Flynn), insiste em perseguir um romance com o jornalista. Aliando-se a mais alguns amigos, como Robert Cohn (Mel Ferrer) e Bill Gorton (Eddie Albert) o grupo viaja até as touradas de Pamplona para ver o matador Pedro Romero (Robert Evans) e vive experiências no fogoso calor da Espanha.
Hemingway criou tipos humanos complexos, representando assim uma geração perdida, contaminada pela ironia e pelo vazio diante da vida, com valores morais destruídos. Solidão, morte, impossibilidade de amar são temas, assim como emoções reprimidas e valores enterrados. Tédio e álcool também.

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