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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cuidado com o quadro social é alertado em Assembleia

O quadro social do Rotary International foi o tema central dos debates no terceiro dia da Assembleia Internacional em desenvolvimento na cidade de San Diego, Califórnia, Estados Unidos, com 532 governadores dos distritos rotários em todo o mundo, reunidos no treinamento que é realizado anualmente visando a preparação dos novos líderes para a gestão 2011-2012. "Precisamos de uma explicação sobre a dificuldade no crescimento do número associativo", questionou o diretor de Rotary International, John C. Smarge, que falou sobre o Desenvolvimento do Quadro Associativo (DQA), em plenária. "De 2003 a 2010 crescemos, apenas, 226 rotarianos no mundo todo", disse para a surpresa geral dos participantes. "Isto danifica a imagem pública de nossa organização", constatou.
Segundo John C.Smarge este crescimento é preocupante em razão de que em 2003 a organização atingiu 1,2 milhão de associados com 31.551 clubes rotários. Sete anos depois, são os mesmos 1,2 milhão com 34.103 clubes rotários, com 2.552 clubes a mais, porém com apenas 226 rotarianos de diferença. "Números baixos para uma instituição como o Rotary International", reforçou. "Parecemos um balde velho em que não conseguimos carregar muita água", comparou ao sugerir aos novos dirigentes rotários, que passem a enxergar os associados como clientes. "Temos que começar a pensar como empresa, igual fazemos em nossas atividades profissionais", sugeriu. "O Rotary é aquilo que oferece?", perguntou ao reforçar a necessidade de que é preciso compreender o que o Rotary é. "A pergunta não é o que somos e sim quem é o Rotary", falou ao apontar uma conclusão: "O Rotary é a soma de capital humano que tem", disse ao ser aplaudido e elogiado pelas colocações que fez.
Katie Ischkin, associada do Rotary Club de South Metro Minneapolis Evening, Minesota, EUA, também teve a oportunidade de expor alguns pontos de vistas interessantes quanto ao quadro social do Rotary International, principalmente quando apresentou a versão da nova geração em que ela faz parte em razão da pouca idade que tem. "Continuamos sendo vistos como um clube de pessoas antigas", afirmou ao mostrar as estatísticas que apontam: 2% com idade até 30 anos; 11% com menos de 40 anos e 68% com mais de 50 anos de idade. "Os clubes precisam manter a essência do Rotary International; viver a realidade de mudança e se abrir para as experiências de novos rotarianos. A tecnologia é um instrumento de mudança", falou ao citar os sites de relacionamento (Facebook e Skype) como sendo excelentes alternativas e comentou exemplos positivos que aconteceram no clube em que é associada e presidente. "É possível ter reuniões: tradicionais, de companheirismo e com programas", disse ao sugerir algumas mudanças para atrair os jovens para a organização. "Jovem gosta de desafios", ensinou.
Ao se reunirem nas salas de discussões os governadores eleitos do Rotary International foram alertados para os devidos cuidados no ingresso de novos associados, apontado como “o provável” problema da saída. "Muitos associados deixam os clubes por não terem perfil rotário", comentou o instrutor Altimar Augusto Fernandes, do Distrito 4420. "No desespero de aumentar não estamos preparando os novos associados como deveríamos", disse ao promover debates produtivos entre os novos dirigentes que constataram a preocupação com o quadro social.
Fonte: Eficaz Comunicação Empresarial

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