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terça-feira, 13 de julho de 2010

Embaixada brasileira em Tuvalu

Vista aérea de Funafuti, capital de Tuvalu

Foto: Reprodução
Como os brasileiros são incultos e desconhecedores da geografia e da diplomacia mundial, uma explicação sobre o que é Funafuti.
Trata-se da capital oficial de Tuvalu, um grupo de nove atóis coralinos que fica no Pacífico, na Polinésia. Trata-se de uma monarquia constitucional que faz parte da Commonwealth, ou seja,
Sua Majestade Elizabeth II é a chefe de Estado, tem um governador geral, mas quem manda mesmo é o primeiro ministro escolhido pelo Parlamento composto de 15 membros.
A população de Tuvalu (os tuvaluanos) atingiu em 2009 a cifra de 12.273 habitantes, praticamente todos descendentes de samoanos. Como os missionários ingleses, em nome de Deus, acabaram com a religião local, hoje 87% da população é cristã protestante, 6% não têm religião, e 0,6% são ateus.
A economia de Tuvalu (PIB 14,8 milhões de dólares) é baseada na exportação de copra e pandara.
O país vendeu seu domínio na Internet (televisão) para uma empresa americana, por 50 milhões de dólares pagáveis em 12 anos, o que elevou em 50% seu PIB. Outra fonte de renda é a venda de sua bandeira para navios estrangeiros.
Não existe estação de TV em Tuvalu (eles são felizes e não sabem). Há somente um jornal impresso que circula de 15 em 15 dias, cuja tiragem é de 500 exemplares.
Mas por que se está falando de Tuvalu? É que a diplomacia do presidente Lula criou uma embaixada em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, por meio do Decreto 7.197 de 2 de junho de 2010.
Crê-se que o Itamarati está esperando a população de Tuvalu atingir a cifra de 20 mil para então alugar uma oca naquele país e instalar definitivamente a embaixada.
"Vai ser mais um grande feito da nossa diplomacia, equiparável ao acordo nuclear com o Irã. Realmente é impressionante como um governo torra recursos do erário e mantem-se bem avaliado pelo povo".
Recebido de Mário Jorge Tenório Fortes, da Rede "Blogs Pela Democracia"

6 comentários:

Mariana disse...

Aí tem!!! Êsses petralhas não batem prego sem estôpa...alguma idéia pouco ortodóxa deve haver.
Quem é que vai a Tuvalu checar possíveis "ajudas" ou "investimentos" futuros de nosso govêrno àquêle país?
No mínimo, qual o custeio da manutenção do embaixador e sua turma...prá quê??

Carlos José Pereira disse...

Vamos dar uma olhada no decreto 7197:


Decreto nº 7.197, de 02 de junho de 2010

Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.

O Presidente República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 43 do Anexo I ao Decreto no 5.979, de 6 de dezembro de 2006, decreta:



Art. 1º Fica criada a Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.


Wellington é a capital da Nova Zelândia. Ou seja, não houve nenhum "gasto absurdo" de construção de embaixada em Funafuti... houve apenas a criação de uma representação brasileira neste país, JUNTO ("cumulativa") com a embaixada que já existe em Wellington, na Nova Zelândia.

Neste link,

http://www.portalconsular.mre.gov.br/apoio/embaixadas-cumulativas

...podemos ver que na embaixada da Nova Zelândia existem 2 embaixadas cumulativas: Estado Independente de Samoa e Funafuti.

Ou seja, o Brasil apenas aumentou sua representação e participação no mundo, como cabe a um país sério.

Ah! aproveitando... Os Estados Unidos também tem representação em Funafuti, "cumulativa" (o conceito, pelo visto, é mundial...) com a de Suva, Fiji, veja em:

http://suva.usembassy.gov/tuvalu_-_attorney_.html


Concluindo: Parabéns ao nosso "grande líder", por aumentar a participação, e representação do BRASIL no mundo.

Por isso, DILMA 2010!!! :-)

lutero renato disse...

Esta tal de pandara mencionada (que nem o Google sabe o que é)na realidade trata-se de Pandano. Um palmeirinha comestível que se encontra em qualquer loja de jardinagem, na base de R$ 20,00, cada.
Quanto a esta embaixada, não resta dúvida que, mesmo sendo sediada em Wellington, na Nova Zelândia, tem tanto valor para a terra tupiniquim quanto outras excrescências,como Santa Lucia e outra tantas.
Acontece que nosso cefalópode quer concorrer ao cargo de Secretário Geral da ONU. E precisa colocar seus comitês políticos até nos cafundós do Pacífico Central.
Ainda bem que em Tuvalu há uma vila e praia com o nome de Vaiaku. Não.Não é sacanagem! Dá uma googlada para ver...

Anônimo disse...

Perguntar não ofende. O Senhor José Carlos Pereira, defensor ferrenho e profundo conhecedor da geografia mundial será o novo funcionário da Embaixada do Brasil em Tuvalu?
Por favor, não substimem a inteligência do povo brasileiro.
Quer ser Secretário-Geral da ONU, Senhor Luiz Inácio? Vai... Fica o mais longe possível do Brasil. Ah, e leva a Dilma junto!
Rosane Vasconcelos
Brasília - DF

Anônimo disse...

Não me lembro qual foi o escritor brasileiro que descreveu o nosso problema no Brasil, "Povo brasileiro". Esse povinho tem que aprender a não querer levar vantagem e ser mais esperto do que os outros. Funafuti é um paraíso para jogar algum embaixador que seja contra as gastanças de nosso dinheiro, dinheiro que se joga fora como se faz nas embaixadas brasileiras e prefeituras, governos e presidencia. Imaginem vcs se os funcionários públicos tivessem que cumprir metas como acontece nas empresas privadas, eles estariam literalmente na privada não tem capacidade e nem competencia.

Anônimo disse...

ITAMARATY - Nota nº 625
Sobre a cumulatividade das Embaixadas no exterior
18/10/2010 - A respeito das representações do Brasil no exterior, vêm-se difundindo informações equivocadas na imprensa no que se refere às chamadas “cumulatividades”. Nos últimos meses, divulgou-se, por exemplo, que o Itamaraty abriria Embaixada em Funafuti, capital de Tuvalu. Esta notícia não procede.
Tuvalu e cerca de outros cinqüenta Estados constituem um mesmo caso: são países em que o Brasil não dispõe de Embaixada residente, apesar de terem sido estabelecidas relações diplomáticas. Os contatos formais entre o Brasil e esses países são feitos por meio do tradicional instituto da cumulatividade, isto é, por meio de representações já estabelecidas em países próximos. Esses casos, portanto, não implicam dispêndios adicionais para o Estado brasileiro, uma vez que não há instalações físicas ou funcionários estabelecidos nos países em questão. No caso específico de Tuvalu, o acompanhamento das relações bilaterais cabe à Embaixada do Brasil em Wellington, na Nova Zelândia.
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/sobre-a-cumulatividade-das-embaixadas-no-exterior