O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Roberto Maia, defendeu a investigação dos repasses feitos aos municípios, pelo Governo do Estado, nos dois meses que antecedem a proibição por parte da lei eleitoral.
Ele considera indispensável que o Ministério Público, a Justiça Eleitoral, o Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Contas dos Municípios investiguem o fato de, em apenas dois meses, o governador Jaques Wagner ter repassado o correspondente a 85% do valor liberado em três anos para as prefeituras e o que é pior: concentrando os recursos nos municípios governados por aliados.
“O Ministério Público Estadual, os Tribunais de Contas e a Justiça Eleitoral precisam investigar como foram distribuídos e como estão sendo aplicados esses recursos”, disse o presidente da UPB, em matéria publicada na edição desta segunda-feira, 26, pelo jornal "A Tarde".
Segundo o jornal, somente nos meses de maio e junho, que antecederam o período vedado pela lei eleitoral para transferências voluntárias aos municípios, o governo petista repassou R$ 154,1 milhões, ou seja, 85% do total de contratos celebrados durante toda a gestão – R$ 180,9 milhões. Somando-se os repasses dos quatro primeiros meses deste ano, o total chega a R$ 181, 5 milhões, R$ 600 mil a mais que no período 2007 a 2009.
Entre 22 cidades que mais receberam repasses em 2010, 15 são administradas pelo PT e outra PP. As outras sete pertencem aos partidos de oposição.
O líder do PMDB na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Leur Lomanto Jr. considerou os repasses do governo como sendo “uma manobra eleitoreira”. Para ele, a situação é ainda mais grave, porque os recursos foram concentrados nos municípios governados por aliados do governador Jaques Wagner. “É uma manobra eleitoreira que não tem como princípio o uso constitucional do dinheiro público”, observou o deputado oposicionista.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia)
“O Ministério Público Estadual, os Tribunais de Contas e a Justiça Eleitoral precisam investigar como foram distribuídos e como estão sendo aplicados esses recursos”, disse o presidente da UPB, em matéria publicada na edição desta segunda-feira, 26, pelo jornal "A Tarde".
Segundo o jornal, somente nos meses de maio e junho, que antecederam o período vedado pela lei eleitoral para transferências voluntárias aos municípios, o governo petista repassou R$ 154,1 milhões, ou seja, 85% do total de contratos celebrados durante toda a gestão – R$ 180,9 milhões. Somando-se os repasses dos quatro primeiros meses deste ano, o total chega a R$ 181, 5 milhões, R$ 600 mil a mais que no período 2007 a 2009.
Entre 22 cidades que mais receberam repasses em 2010, 15 são administradas pelo PT e outra PP. As outras sete pertencem aos partidos de oposição.
O líder do PMDB na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Leur Lomanto Jr. considerou os repasses do governo como sendo “uma manobra eleitoreira”. Para ele, a situação é ainda mais grave, porque os recursos foram concentrados nos municípios governados por aliados do governador Jaques Wagner. “É uma manobra eleitoreira que não tem como princípio o uso constitucional do dinheiro público”, observou o deputado oposicionista.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia)
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Um comentário:
Repassar verbas para os municípios dias antes das eleições! Isso é um crime! Jaques Wagner deveria se punido por esse tipo de atitude! Imaginem os pequenos municípios como ficaram sem essa verba durante esses anos? Absurdo! Só dar dinheiro para as prefeituras para se eleger!
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