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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Resgate de tesouros da memória

O Blog Demais foi convidado pelo professor Carlos Brito para assistir à três filmes na manhã deste sábado, 9, na Sala Antonio Carlos Coelho, do Casarão Fróes da Motta. É que o Núcleo de Preservação da Memória Feirense, da Fundação Senhor dos Passos, está formatando uma coletânea de registros realizados em DVD.
Os filmes a serem vistos são: "Princesa do Sertão", de 1963, do acervo de Antonio Meier; "Micareta de Feira de Santana", de 1968, do acervo de José Olympio Mascarenhas; e "Os Pioneiros", também dos anos 60, do acervo de Oscar Santana (da Sani Filmes, de Salvador). Realizados em bitolas 16mm e 35mm, os filmes foram telecinados para a mídia digital e vão integrar em dois discos a coletânea "Fragmentos da História de Feira de Santana", que deverá ser lançada ainda neste semestre, com tiragem de 1.000 cópias, para distribuição dirigida.
Em tempo: Carlos Brito está de posse de cópia em 16mm de cine-jornal da Atlântida Cinematográfica, "Atualidades", que registra o vernissage do artista plástico feirense Carlo Barbosa, na Galeria Ponto de Arte, no Rio de Janeiro, em 1975. Será remetido para telecinagem em São Paulo.
Graças à garimpagem de Carlos Brito, que está descobrindo verdadeiros tesouros da memória feirense, a cidade resgata momentos históricos vivenciados no passado. Ele não detém informação e contribui com o desenvolvimento cultural de Feira de Santana.

2 comentários:

Alberto Silva disse...

Bem posto. Carlos Brito é mesmo um garimpeiro de jóias do passado de Feira de Santana.

Anônimo disse...

Olá.Sou estudante da primeira turma do curso de História UAB/Uneb com pólo em Feira de Santana e estou fazendo uma pesquisa sobre a memória da cidade.Em observância à perspectiva teórica a qual meu trabalho vincula-se, optei por estudar a memória de Feira de Santana a partir de depoimentos de historiadores artistas e intelectuais que tenham uma trajetória diretamente ligada a ações afirmativas de preservação do patrimônio histórico artístico e cultural da Cidade Princesa.Se me permito uma chancela ao meu trabalho, seria a seguinte:A história de Feira de Santana contada por Feira de Santana.Excluindo o aparente localismo que a afirmação possa trazer,meu trabalho está inserido numa pesquisa da microhistória ( com a nova ortografia, micro-história rsrsrs).Sabendo de seus contributos, gostaria que me concedesse uma pequena entrevista, um bate-papo informal que me serviria de subsídio para a elaboração de um video simples e experimental a ser apresentado aos meus colegas de turma.

Desde já, agradeço.

Att, Andréia Araújo.

andreia.com.acento@gmail.com