Deu no blog "Novo em Folha":
Entrevistar é também ajudar as pessoas a contar suas histórias: "Como aconteceu?", "Como era o lugar?", "O que fez então?"
- Lembre-se de que você trabalha para o público. Pergunte a amigos e parentes o que gostariam de saber
- Não aceite que a assessoria de imprensa proíba questões
- Peça para o entrevistado soletrar o nome. Cuidado com letras parecidas (S de sapo? F de faca?)
- Anteveja possíveis respostas para perguntas difíceis e planeje a réplica. Bons entrevistados estarão preparados
- Evite perguntas vagas e preguiçosas - como as que começam com "Fale-me da iniciativa" ou a horrenda "como você vê... Respostas serão fracas
- Use o relógio de pulso para dentro na mão do bloquinho, para ver as horas sem dar bandeira
- Concentre-se na resposta, pode ter gancho para uma pergunta não pensada. Vale muito para coletivas, na pergunta dos outros
- Repórteres experientes contam como agir quando a fonte te ataca ou é grossa. Exemplos: Leão, Maluf, Sting, Marta etc
- O mais comum é começar leve e deixar perguntas duras para o final. Mas há quem faça o contrário
- "Amacie" o entrevistado. Jogue conversa fora, relaxe, para ele ver que você não morde (muito )
- Manter silêncio após a resposta pode estimular o entrevistado a ir além da primeira resposta óbvia
- Com políticos, especialistas (principalmente ao vivo) insista no "e daí?"(why should we care?). Obriga-os a serem explícitos
- Não é preciso ser rude ou agressivo para fazer perguntas duras. Seja educado e tranquilo. O efeito é melhor
- Para desmontar entrevistado que despeja estatística, torne-a mais compreensível ("dá para fazer o que com isso?"). US$ 180 milhões, por exemplo, é só US$ 1 por brasileiro
- Se você não vai fazer pingue-pongue ou entrevista longa, mas pinçar boas frases, marque no bloco o tempo das boas frases
- Para entrevistados que escorregam, vá refazendo a questão de formas diferentes até que ele responda. Refraseie, reformule (nem sempre adianta)
- Se o entrevistado é inexperiente, ponha-se no lugar dele: explique o que está fazendo, ouça as histórias dele, ganhe a confiança
- Não desminta o sujeito na primeira mentira. Deixe ele contar um monte antes
Entrevistar é também ajudar as pessoas a contar suas histórias: "Como aconteceu?", "Como era o lugar?", "O que fez então?"
- Lembre-se de que você trabalha para o público. Pergunte a amigos e parentes o que gostariam de saber
- Não aceite que a assessoria de imprensa proíba questões
- Peça para o entrevistado soletrar o nome. Cuidado com letras parecidas (S de sapo? F de faca?)
- Anteveja possíveis respostas para perguntas difíceis e planeje a réplica. Bons entrevistados estarão preparados
- Evite perguntas vagas e preguiçosas - como as que começam com "Fale-me da iniciativa" ou a horrenda "como você vê... Respostas serão fracas
- Use o relógio de pulso para dentro na mão do bloquinho, para ver as horas sem dar bandeira
- Concentre-se na resposta, pode ter gancho para uma pergunta não pensada. Vale muito para coletivas, na pergunta dos outros
- Repórteres experientes contam como agir quando a fonte te ataca ou é grossa. Exemplos: Leão, Maluf, Sting, Marta etc
- O mais comum é começar leve e deixar perguntas duras para o final. Mas há quem faça o contrário
- "Amacie" o entrevistado. Jogue conversa fora, relaxe, para ele ver que você não morde (muito )
- Manter silêncio após a resposta pode estimular o entrevistado a ir além da primeira resposta óbvia
- Com políticos, especialistas (principalmente ao vivo) insista no "e daí?"(why should we care?). Obriga-os a serem explícitos
- Não é preciso ser rude ou agressivo para fazer perguntas duras. Seja educado e tranquilo. O efeito é melhor
- Para desmontar entrevistado que despeja estatística, torne-a mais compreensível ("dá para fazer o que com isso?"). US$ 180 milhões, por exemplo, é só US$ 1 por brasileiro
- Se você não vai fazer pingue-pongue ou entrevista longa, mas pinçar boas frases, marque no bloco o tempo das boas frases
- Para entrevistados que escorregam, vá refazendo a questão de formas diferentes até que ele responda. Refraseie, reformule (nem sempre adianta)
- Se o entrevistado é inexperiente, ponha-se no lugar dele: explique o que está fazendo, ouça as histórias dele, ganhe a confiança
- Não desminta o sujeito na primeira mentira. Deixe ele contar um monte antes
Um comentário:
Interessante. Deveria haver também regras prá entrevistados de criaturas como Jô Soares se saírem melhor ao serem entrevistados, já que os Jôs da vida quase não deixam os seus entrevistados abrirem a boca. Já notou que ele fala muito mais que seus convidados e de si mesmo? Mariana
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