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domingo, 24 de maio de 2009

Revisão de "Paixão de Fortes"

Em 1968, a visão do western "Paixão de Fortes" (My Darling Clementine), de John Ford, 1946, então em reapresentação no Cine Santanópolis - foi o 838º filme assistido. Neste domingo, a revisão em DVD deste grande filme, que permanece com toda sua força cinematográfica. Assim, um clássico, uma obra prima. Simples e direto, realização plena de estesia.
O filme é considerado uma das cinco melhores obras da prestigiada filmografia do mestre John Ford (01.02.1894-31.08.1973).
Trata sobre o tiroteio de O. K. Corral, em Tombstone, com Wyatt Earp (Henry Fonda) e Doc Holliday (Victor Mature) enfrentando a família Clanton. O título original se refere a uma professora chamada Clementine (Cathy Downs), interesse romântico de Doc - que é apaixonado por Chihuahua (Linda Darnell) -, por quem Earp se apaixona. Além da ação, há tempo para o amor.
Tem uma seqüência com Granville Thorndyke (Alan Mowbray), um ator que recita Shakespere em saloons em pleno far west, que aparentemente nada tem a ver com o filme.
A história é uma das mais filmadas pelo cinema americano e deu outro clássico do gênero, "Sem Lei e Sem Alma" (Gunfight at the O. K. Coral), de John Sturges, com Burt Lancaster e Kirk Douglas. O duelo do O. K. Corral rendeu outros filmes: "A Hora da Pistola" (Hour of the Gun), de John Sturges, 1967, com James Garner e Jason Robards; "Tombstone" (Tombstone), de George P. Cosmatos, 1993, com Kurt Russell e Val Kilmer; e "Wyatt Earp" (Wyatt Earp), de Lawrence Kasdan, 1994), com Kevin Costner e Dennis Quaid.

4 comentários:

Dilson Simões disse...

Concordo, Dimas. Um clássico do cinema. Realmente, uma obra prima de John Ford.

João Gomes disse...

Filmão das antigas.

Anônimo disse...

Não o assisti mas imagino que seja daqueles super românticos que fazem a nós mulheres suspirarmos, Victor Mature, não é aquele do "Sansão e Dalila"? Mariana

André Setaro disse...

Belíssimo western de John Ford. Inesquecível aquele momento no qual Henry Fonda está na barbearia ou quando dança com sua amada Clementine. Obra lírica e de uma poética poucas vezes observada na história do cinema. A versão de John Sturges, 'Sem lei e sem alma', com Burt Lancaster e Kirk Douglas, é excelente, mas não alcança a sublimidade fordiana. Sturges sempre foi um bom diretor, dotado de eficiência dramática, autor de vigorosos westerns e filmes de ação, a exemplo de 'Duelo de Titãs', 'Conspiração do silêncio', 'Punido pelo próprio sangue', '7 homens e um destino', entre tantos outros. E um espetacular filme de guerra: 'Fugindo do inferno' ('The great escape'), que fez a alegria dos adolescentes de minha geração.