1. Alunos de Engenharia Ambiental visitam aterro sanitário.
2. Escavações formam buracos que são cobertos pelas águas de chuva
Fotos: Divulgação
“Cadê a água”? Foi exatamente esta a expressão usada pela estudante Evânia Neves Sampaio, do 4º semestre de Engenharia Ambiental da FTC Feira, ao constatar, com surpresa e indignação, que a Lagoa Salgada praticamente não existe mais. Ela e mais 16 alunos do curso, orientados pelo professor Robinson Moresca, visitaram lagoas, riachos, o aterro sanitário e áreas próximas à estação de tratamento de esgotos, como atividade da disciplina Biologia.
O que mais causou preocupação ao grupo foi a situação das lagoas. Durante a visita, os estudantes encontraram pessoas retirando argila para fabricação de tijolos e descobriram que, no caso específico da Lagoa Salgada, não há sequer vestígio de água. “Não dá para saber que é uma lagoa”, conta Evânia, destacando a importância da atividade. “Na teoria, lemos e aprendemos, mas só quando vemos a realidade entendemos o que está acontecendo”, afirma.
Admitindo que não tinha “uma noção exata” do problema, Evânia espera que dentro de mais alguns anos o quadro seja diferente, mas alerta que a mudança será fruto de muito estudo, investimento e conscientização dos governantes e da própria população. Este é também o pensamento de Romualdo de Almeida, do 5º semestre, que defende a realização de atividades de extensão também em outras disciplinas, para que o futuro profissional de Engenharia Ambiental conheça os problemas de perto.
Já para o aluno Fabrício Freitas de Oliveira, estagiário de uma construtora, a atividade representa “a junção do aprendizado prático e teórico, permitindo uma visualização mais completa do que é a profissão”. Ele acredita que é possível promover mudanças, desde que o profissional tenha o auxílio dos governantes, com a garantia do cumprimento das leis. Em Feira de Santana, ele cita como avanço recente lei aprovada pela Câmara Municipal disciplinando a destinação dos resíduos de construção civil.
A importância da união da prática à teoria é destacada pelo professor Robinson Moresca, titular de Biologia e organizador da ação, que em seu entendimento contempla várias outras disciplinas. Isso ocorre pelo fato das visitas proporcionarem uma visão global e fomentarem discussões em várias vertentes. “O aluno pode formular suas próprias conclusões em relação ao que está acontecendo na sua cidade”, diz, ressaltando que somente a FTC oferece o curso em Feira de Santana.
O objetivo do trabalho, de acordo com Robinson Moresca, é justamente identificar pontos problemáticos em relação ao meio ambiente, no que diz respeito a degradação, poluição, acúmulo de dejetos e destinação final do lixo. “Nem tudo está ruim; o aterro, por exemplo, funciona dentro das normas ambientais, inclusive para aquisição de crédito de carbono, o que reduz a emissão de gases poluentes decorrentes da decomposição de materiais orgânicos”, avalia o professor.
(Com informações de Socorro Pitombo e Madalena de Jesus, da Assessoria de Comunicação FTC/FSA)
O que mais causou preocupação ao grupo foi a situação das lagoas. Durante a visita, os estudantes encontraram pessoas retirando argila para fabricação de tijolos e descobriram que, no caso específico da Lagoa Salgada, não há sequer vestígio de água. “Não dá para saber que é uma lagoa”, conta Evânia, destacando a importância da atividade. “Na teoria, lemos e aprendemos, mas só quando vemos a realidade entendemos o que está acontecendo”, afirma.
Admitindo que não tinha “uma noção exata” do problema, Evânia espera que dentro de mais alguns anos o quadro seja diferente, mas alerta que a mudança será fruto de muito estudo, investimento e conscientização dos governantes e da própria população. Este é também o pensamento de Romualdo de Almeida, do 5º semestre, que defende a realização de atividades de extensão também em outras disciplinas, para que o futuro profissional de Engenharia Ambiental conheça os problemas de perto.
Já para o aluno Fabrício Freitas de Oliveira, estagiário de uma construtora, a atividade representa “a junção do aprendizado prático e teórico, permitindo uma visualização mais completa do que é a profissão”. Ele acredita que é possível promover mudanças, desde que o profissional tenha o auxílio dos governantes, com a garantia do cumprimento das leis. Em Feira de Santana, ele cita como avanço recente lei aprovada pela Câmara Municipal disciplinando a destinação dos resíduos de construção civil.
A importância da união da prática à teoria é destacada pelo professor Robinson Moresca, titular de Biologia e organizador da ação, que em seu entendimento contempla várias outras disciplinas. Isso ocorre pelo fato das visitas proporcionarem uma visão global e fomentarem discussões em várias vertentes. “O aluno pode formular suas próprias conclusões em relação ao que está acontecendo na sua cidade”, diz, ressaltando que somente a FTC oferece o curso em Feira de Santana.
O objetivo do trabalho, de acordo com Robinson Moresca, é justamente identificar pontos problemáticos em relação ao meio ambiente, no que diz respeito a degradação, poluição, acúmulo de dejetos e destinação final do lixo. “Nem tudo está ruim; o aterro, por exemplo, funciona dentro das normas ambientais, inclusive para aquisição de crédito de carbono, o que reduz a emissão de gases poluentes decorrentes da decomposição de materiais orgânicos”, avalia o professor.
(Com informações de Socorro Pitombo e Madalena de Jesus, da Assessoria de Comunicação FTC/FSA)
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