Por Áurea Fabiana de Albuquerque Gerum
Não é de hoje que textos apócrifos são vistos e re-enviados através da internet. Citações de Karl Marx, parágrafos agressivos de sabotagem nacional atribuídos ao Luis Nassif, além dos mais clássicos “se você não colaborar e reenviar esta mensagem a sua lista de amigos prova que não tem coração...”, pois cada e-mail enviado a uma suposta empresa gerará um centavo de dolar na conta da pobre criatura acometida de grave doença... Tudo falso!
O que leva as pessoas a contribuir com a difusão de hoaxes (boatos na internet)? Onde está o senso crítico instigando a checagem das informações? Muitas vezes uma simples busca no google basta para se certificar da falsidade ou legitimidade dos escritos; ou um telefonema ao hospital onde supostamente se encontra a “pobre criatura acometida de grave doença” para se averiguar a veracidade dos fatos. Somos tão ingênuos assim?
O poder, a força que um nome tem torna-se instrumento contundente de convencimento: “isso foi dito por Fulano, expert no assunto!”, “se Cicrano escreveu isso, é porque possui fundamento!”.
Estar-se-ia criando uma sociedade baseada em informações não-autênticas, que se deixa levar por foto-montagens, textos de cunho e conteúdo duvidosos, pelo suposto cara perfeito do bate-papo virtual que se transforma, como num passe de mágica, no homem dos sonhos?
A velocidade na propagação de informações oferecida pela internet é uma faca de dois gumes: tanto aproxima pessoas e nos permite, entre outros, obter notícias em tempo real, como pode ser utilizada na rápida difusão de boatos - lembram-se das oscilações bruscas no valor das ações da Apple, em 2008, após rumores sobre o grave estado de saúde de seu presidente, o Steve Jobs? Pura molecagem ou ato orquestrado para se obter altos ganhos em tempo recorde?
Enquanto vos escrevo, acabo de receber um e-mail de um milionário africano em estado terminal, cuja fortuna pretende doar a alguém de boa índole para ser aplicada em projetos não-governamentais. Alguém se habilita?
Áurea Fabiana de Albuquerque Gerum é bacharel e mestre em Economia, Ph.D. em Economia Agrícola, consultora e docente
Não é de hoje que textos apócrifos são vistos e re-enviados através da internet. Citações de Karl Marx, parágrafos agressivos de sabotagem nacional atribuídos ao Luis Nassif, além dos mais clássicos “se você não colaborar e reenviar esta mensagem a sua lista de amigos prova que não tem coração...”, pois cada e-mail enviado a uma suposta empresa gerará um centavo de dolar na conta da pobre criatura acometida de grave doença... Tudo falso!
O que leva as pessoas a contribuir com a difusão de hoaxes (boatos na internet)? Onde está o senso crítico instigando a checagem das informações? Muitas vezes uma simples busca no google basta para se certificar da falsidade ou legitimidade dos escritos; ou um telefonema ao hospital onde supostamente se encontra a “pobre criatura acometida de grave doença” para se averiguar a veracidade dos fatos. Somos tão ingênuos assim?
O poder, a força que um nome tem torna-se instrumento contundente de convencimento: “isso foi dito por Fulano, expert no assunto!”, “se Cicrano escreveu isso, é porque possui fundamento!”.
Estar-se-ia criando uma sociedade baseada em informações não-autênticas, que se deixa levar por foto-montagens, textos de cunho e conteúdo duvidosos, pelo suposto cara perfeito do bate-papo virtual que se transforma, como num passe de mágica, no homem dos sonhos?
A velocidade na propagação de informações oferecida pela internet é uma faca de dois gumes: tanto aproxima pessoas e nos permite, entre outros, obter notícias em tempo real, como pode ser utilizada na rápida difusão de boatos - lembram-se das oscilações bruscas no valor das ações da Apple, em 2008, após rumores sobre o grave estado de saúde de seu presidente, o Steve Jobs? Pura molecagem ou ato orquestrado para se obter altos ganhos em tempo recorde?
Enquanto vos escrevo, acabo de receber um e-mail de um milionário africano em estado terminal, cuja fortuna pretende doar a alguém de boa índole para ser aplicada em projetos não-governamentais. Alguém se habilita?
Áurea Fabiana de Albuquerque Gerum é bacharel e mestre em Economia, Ph.D. em Economia Agrícola, consultora e docente
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