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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Culpa é da imprensa

Deu no jornal "O Estado de S. Paulo":
Pressionado pela repercussão negativa provocada pelos recuos na intenção moralizadora da Câmara, o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), identificou na imprensa uma ação para indispor a instituição com a sociedade. O tema levantado por Temer ontem provocou discursos críticos de líderes partidários à cobertura jornalística das atividades da Câmara realizada pelos meios de comunicação. Foi uma catarse que durou 1h26min da sessão.
No plenário e em nota à imprensa, Temer negou que a Mesa da Casa tenha decidido na reunião do dia anterior executar a obra, com gastos em torno de R$ 80 milhões, para dividir parte dos apartamentos funcionais, a fim de criar moradias para todos os 513 deputados.
"Menos a notícia, talvez mais as manchetes e as fotos visam colocar a Câmara dos Deputados em confronto com a opinião pública", disse Temer. "Vejam que a cultura política vai sendo construída de uma maneira que, se nós não repudiarmos um pouco, não tivermos uma ação muito concreta em relação a isso, não estaremos fazendo um benefício à democracia".
"Os editores estabelecem um tema e os jornalistas são obrigados a enquadrar a realidade naquele tema. Não importa o que o deputado fale. Isso pega todos. Não contribui para a democracia", afirmou o líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP). Ele sugeriu a Temer que alerte os demais membros da Mesa para tomarem "cuidado" na escolha dos temas que levarão ao debate e o horário das reuniões. "A fim de não ajudarmos aqueles que não querem difundir a notícia e, sim, fazer disputa, em geral, com posições conservadoras contra o parlamento brasileiro", argumentou o petista.
Nas intervenções, deputados pediram uma reação enérgica da Casa. "Essa tônica de se querer eleger o político como a figura mais desprezível da sociedade deve ser rechaçada. É inaceitável! Não é possível essa campanha difamatória que aumenta a cada dia", disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).
A proposta do deputado Ricardo Barros (PP-PR) pareceu uma punição à sociedade. Segundo ele, se a imprensa minimiza o esforço pela transparência, a Casa não deve fazê-la. "Cada vez que uma boa intenção não for valorizada pela imprensa, e ela deixar de ser realizada, eles vão aprender que, quando decidirmos dar um passo na direção certa, ou eles valorizam ou o passo não será dado", disse.
O deputado Sílvio Costa (PMN-PE) resumiu a relação da imprensa com o parlamento: "É uma relação sadomasoquista. A imprensa bate e o parlamento fica calado. Parece que está gostando, parece que está concordando".

2 comentários:

Anônimo disse...

Esses deputados,(não todos) deveriam ficar calados, depois de tantas maracutaias de alguns, pior, atrapalhando a imagem de toda a instituição. Gente como esse deputado Silvio Costa, por exemplo, nunca inspirou confiança a qqr pessoa do bem. Nas CPI's em que participou, não esqueço das suas intervenções cretinas, em favor dos investigados governistas.Ridículo,deve ser um daqueles, mais sujo que pau de galinheiro,já dizia meu pai.Mariana

Anônimo disse...

Existe uma relação sadomasoquista da imprensa com o Parlamento. A imprensa bate, e o Parlamento fica calado. Parece que está gostando.
Silvio Costa, deputado federal (PMN-PE)