Trecho de entrevista com Tzipi Livni, chanceler de Israel, publicada no jornal "O Estado de S. Paulo", edição desta terça-feira, 13:
Como a senhora responde à pressão da comunidade internacional no sentido de um cessar-fogo entre palestinos e israelenses?
Não gosto do termo "cessar-fogo" porque parece um acordo entre duas partes legítimas. Este não é um conflito entre dois Estados, mas uma luta contra o terror. Precisamos combater na Faixa de Gaza porque eles (o grupo islâmico Hamas) há oito anos mantêm Israel como alvo. Nossa luta é para enfraquecê-los e também para afetar sua capacidade de atacar Israel no futuro.
A senhora acha que essa operação vai durar quanto tempo?
Depende. Em primeiro lugar, necessitamos saber se eles entenderam que Israel não é mais um Estado que podem atacar e, ao mesmo tempo, esperar que nossa reação seja moderada. Israel vai se defender.
Foi uma decisão difícil enviar forças por terra para Gaza?
Sim, foi uma decisão bastante difícil, mas agora parece ter sido boa.
Israel pensa em interromper a operação?
Diariamente. Nossa intenção não é reocupar a Faixa de Gaza. No entanto, precisamos saber que atingimos nossos objetivos.
A senhora acredita que os combates já terão cessado quando o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, assumir o cargo?
Quanto mais curto for esse período de combates, melhor para nós. Mas no final, é uma guerra em curso contra o terror. Não pedimos à comunidade internacional para combater conosco. Só pedimos compreensão e tempo
A pressão sobre Israel pela comunidade internacional para um cessar-fogo fortalece o Hamas?
A estratégia do Hamas é a resistência e a sobrevivência. Enquanto sobrevivem, é uma vitória. Quando sabem que a comunidade internacional está pressionando Israel podem respirar e tomar fôlego, esperando que Israel será freado pela comunidade internacional. É uma pena.
Como a senhora responde à pressão da comunidade internacional no sentido de um cessar-fogo entre palestinos e israelenses?
Não gosto do termo "cessar-fogo" porque parece um acordo entre duas partes legítimas. Este não é um conflito entre dois Estados, mas uma luta contra o terror. Precisamos combater na Faixa de Gaza porque eles (o grupo islâmico Hamas) há oito anos mantêm Israel como alvo. Nossa luta é para enfraquecê-los e também para afetar sua capacidade de atacar Israel no futuro.
A senhora acha que essa operação vai durar quanto tempo?
Depende. Em primeiro lugar, necessitamos saber se eles entenderam que Israel não é mais um Estado que podem atacar e, ao mesmo tempo, esperar que nossa reação seja moderada. Israel vai se defender.
Foi uma decisão difícil enviar forças por terra para Gaza?
Sim, foi uma decisão bastante difícil, mas agora parece ter sido boa.
Israel pensa em interromper a operação?
Diariamente. Nossa intenção não é reocupar a Faixa de Gaza. No entanto, precisamos saber que atingimos nossos objetivos.
A senhora acredita que os combates já terão cessado quando o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, assumir o cargo?
Quanto mais curto for esse período de combates, melhor para nós. Mas no final, é uma guerra em curso contra o terror. Não pedimos à comunidade internacional para combater conosco. Só pedimos compreensão e tempo
A pressão sobre Israel pela comunidade internacional para um cessar-fogo fortalece o Hamas?
A estratégia do Hamas é a resistência e a sobrevivência. Enquanto sobrevivem, é uma vitória. Quando sabem que a comunidade internacional está pressionando Israel podem respirar e tomar fôlego, esperando que Israel será freado pela comunidade internacional. É uma pena.
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