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Promoção no Orient CinePlace Boulevard

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Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25

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14 - 16h20 - 18h40 (Dublado) - De quinta-feira, 26, a segunda-feira, 30: 13h40 - 16 - 18h20 - 20h40 (Dublado)

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14 - 16h15 - 18h35 - 20h55. De quinta-feira, 26, a segunda-feira, 30: 13h50 - 16h15 - 18h35 - 20h55

domingo, 25 de janeiro de 2009

"O balé da agonia"

Secretário de Cultura também desconhece Feira de Santana
Artigo do jornalista Samuel Celestino em
sua coluna no jornal "A Tarde", deste domingo, 25:
O secretário da Cultura, Márcio Meirelles, nomeou o seu chefe de gabinete, Carlos Paiva, como gestor do Fundo de Cultura (os recursos destinados ao setor) diante do pedido de demissão de Paulo Henrique, acompanhado de todos os seus principais assessores.
Não é somente um episódio malcheiroso, com muita fumaça e pouca transparência. Trata-se de um processo contínuo de devastação da cultura baiana posta em prática pela incompetência do estranho secretário. Um dos mais evidentes sinais de devastação é o desmonte do tradicional Balé do Teatro Castro Alves, hoje dividido em Balé do TCA-1, composto pelos bailarinos mais novos, e o Balé do TCA-2, com um corpo de dança mais antigo.
Na verdade, a companhia de dança está praticamente desativada.
No ano passado, quase não se apresentou. Em outros tempos, o balé se apresentava constantemente no exterior, divulgando a cultura da Bahia, e era sempre recebido com muitos elogios. Ao invés dos elogios, os bailarinos hoje são tratados com prepotência e humilhação por Meirelles, enquanto a Fundação Cultural se volta para a Escola de Dança, sem nenhum sentido. De forma mais clara, dá espaço à escola e abandona as duas companhias. O correto seria, se não houvesse tanto desprezo do vaidoso secretário, desenvolver um projeto cultural para reestruturar a companhia de dança.
Com Márcio Meirelles à frente, a cultura na Bahia se transformou num zero à esquerda, comprometendo os valores no que o Estado sempre se destacou, sob o falso fundamento de que realiza um projeto de “interiorização da cultura”. Interiorização, coisa nenhuma! Meirelles nunca passou de um diretor teatral que acertou algumas vezes, mas, na verdade, sempre foi medíocre, Ele tem o dever de explicar, de forma clara, as razões da saída de Paulo Henrique e seu staff da gestão do Fundo de Cultura e por que colocou no posto o seu ex-chefe de gabinete, sob pena de robustecer as desconfianças e as suspeitas que grassam na sua secretaria e no setor cultural.
A irresponsabilidade sobre o Balé do TCA é tal que a secretaria chega ao ponto de contratar bailarino para realizar projetos que, sequer, sabe fazer coreografia, ou seja, está na linha de incompetência que a única diretriz que a Cultura baiana tem hoje. Os bailarinos da companhia estão praticamente fora de atividade e muitos deles foram aconselhados a ficar em casa por não ter o que fazer.
Em conseqüência da inação do secretário de Cultura, o corpo de balé está agonizando e atravessa um período desolador.
Nunca, em tempo algum, a Secretaria de Cultura foi tão mal gerida como agora acontece. Além do balé, um dos exemplos expostos é o Museu de Arte Moderna, situado no belo casarão da Ladeira do Contorno. Outro é o Teatro da Gamboa, que corre o risco de se transformar num casarão fantasma. Enfim, o setor cultural da Bahia vive época estranha. Só encontra realce na extrema vaidade de Márcio Meirelles.
E tem o caso da paralisação da obra do Teatro e Centro de Convenções de Feira de Santana. O secretário Márcio Meirelles já esteve aqui, em 25 de julho do ano passado, quando embromou alguns "artistas" locais e deputados da base governista e disse que a cidade não precisa de Teatro e Centro de Convenções, corroborando com a suspenção das obras, que já estão com cerca de 80% prontas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse governo Wagaroso superar o de Waldir Pires, haja mediocridade!

Anônimo disse...

Bahia da cultura Frankenstein/MacBeth, incompetência do estranho secretário, mais conhecido simplesmente por desconhecer museus, apoio a literatura, terror dos bailarinos do TCA, cineastas, produtores e artistas. Constrói um monstro em seu chuveiro cultural que não deu certo, personagem que jamais deveria ter saido do Teatro Vila Velha. Pobre teatro. Mary Shelley perde pro nosso