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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sobre a dita reação desproporcional

Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":
De todas as coisas estúpidas que se podem dizer na censura a Israel, a maior é a que aponta a chamada “reação desproporcional”. Então é preciso definir o que é “proporcionalidade”. O que deveria fazer um estado organizado? Jogar alguns foguetes em Gaza? Dada a densidade demográfica da região, um único mataria certamente mais palestinos do que todos aqueles disparados pelo Hamas contra Israel, fazendo quatro vítimas. A guerra viraria uma espécie de jogo de salão. E Israel seria sempre um caudatário das escolhas dos terroristas. E o mundo, incluindo o Brasil, ficaria em silêncio. Quatro mortos aqui? Quatro lá. Cinco aqui? Cinco lá. O estado agredido ficaria sempre à espera do recrudescimento da ação do adversário. Bem, há uma lógica implícita aí, não? Adivinhem quem morreria primeiro.
Não fosse o veto dos EUA, a ONU teria emitido uma resolução cobrando de Israel a imediata suspensão da ação militar. O texto, acreditem, não fazia menção aos foguetes disparados cotidianamente pelo Hamas. Nessas circunstâncias, parece que os críticos da chamada “reação desproporcional” censuram menos os quase 500 mortos da Faixa de Gaza do que os poucos mortos do lado Israelense. Para essa gente - incluindo o governo brasileiro -, uma guerra justa precisa ter mais judeus mortos do que os havidos até agora. Mais ainda: censuráveis parecem ser a competência de Israel para se defender e a incompetência do Hamas para atacar. Na prática, pedem que Israel permita primeiro que seu inimigo cresça o bastante para poder matar com mais eficiência. E tudo seria ético e justo.

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