O quarto da casa simples, com sinais de desgastes pelo tempo, vira consultório. Uma das salas vira sala de espera e a outra é transformada em recepção. É o suficiente para que um médico, uma enfermeira e agentes de saúde trabalhem. Uma vez por mês, a casa de dona Georgina Silva de Lima é ocupada pelos vizinhos, crianças, jovens e idosos, que buscam atendimento médico. É a equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) do distrito de Jaguara em mais um ciclo de atendimento itinerante, serviço que é prestado por todas as equipes da zona rural.
A comunidade do Sítio do Meio fica a cerca de 30 quilômetros da sede do distrito. São várias casas próximas. Todos vestem as roupas domingueiras para ir à consulta. O que parece improvisado é tudo muito bem organizado. Todos esperam a hora do atendimento. Conversam baixo. Entram no "consultório" com seus prontuários nas mãos.
O médico Giovane de Oliveira Bastos os espera sentado de costas para a janela. Aproveita, ao mesmo tempo, a iluminação natural e a brisa que sopra continuadamente. Ao lado da pequena mesa, a cama coberta com uma colcha de cor vibrante. Tudo bem arrumado.
O atendimento parodia trecho da música de Milton Nascimento, "Nos bailes da vida": "a saúde está indo onde quem precisa está".
"Aqui, as pessoas têm que enfrentar a dificuldade imposta pela distância para que sejam atendidas. É mais fácil para todos que a gente venha até aqui", avalia o médico.
Assim, o acesso ao atendimento da saúde não é apenas facilitado, mas garantido. Os pacientes voltam para suas casas com a medicação em mãos. Ele define o contato mensal como importante e revela que em cada comunidade são feitos entre 40 e 60 atendimentos.
Dona Georgina diz que sente satisfação em abrir a casa, localizada num dos pontos mais altos e bonitos do povoado. "Todos nós precisamos de atendimento médico. Por isso, vejo esta iniciativa, da minha parte, como uma colaboração com o serviço de saúde e com os nossos vizinhos, porque nem sempre se tem carro para ir para Jaguara", conta.
(Com informações da Secretaria de Comunicação Social)
A comunidade do Sítio do Meio fica a cerca de 30 quilômetros da sede do distrito. São várias casas próximas. Todos vestem as roupas domingueiras para ir à consulta. O que parece improvisado é tudo muito bem organizado. Todos esperam a hora do atendimento. Conversam baixo. Entram no "consultório" com seus prontuários nas mãos.
O médico Giovane de Oliveira Bastos os espera sentado de costas para a janela. Aproveita, ao mesmo tempo, a iluminação natural e a brisa que sopra continuadamente. Ao lado da pequena mesa, a cama coberta com uma colcha de cor vibrante. Tudo bem arrumado.
O atendimento parodia trecho da música de Milton Nascimento, "Nos bailes da vida": "a saúde está indo onde quem precisa está".
"Aqui, as pessoas têm que enfrentar a dificuldade imposta pela distância para que sejam atendidas. É mais fácil para todos que a gente venha até aqui", avalia o médico.
Assim, o acesso ao atendimento da saúde não é apenas facilitado, mas garantido. Os pacientes voltam para suas casas com a medicação em mãos. Ele define o contato mensal como importante e revela que em cada comunidade são feitos entre 40 e 60 atendimentos.
Dona Georgina diz que sente satisfação em abrir a casa, localizada num dos pontos mais altos e bonitos do povoado. "Todos nós precisamos de atendimento médico. Por isso, vejo esta iniciativa, da minha parte, como uma colaboração com o serviço de saúde e com os nossos vizinhos, porque nem sempre se tem carro para ir para Jaguara", conta.
(Com informações da Secretaria de Comunicação Social)
Nenhum comentário:
Postar um comentário