Está em Claudio Humberto:
É longa a folha corrida do terrorista italiano Cesare Battisti antes de começar a matar pessoas para o grupo radical PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), segundo a imprensa itliana. O criminoso, agora sob proteção do governo brasileiro, não tem nada a ver com lutas esquerdistas. Era só um criminoso comum. Nasceu em 1954 e em 1972, aos 18 anos, foi preso por furto qualificado em Frascati, perto de Roma. Em 1974, a 19 de junho, foi processado por lesões corporais dolosas. Em 2 de agosto, dois meses depois, cometeu roubo qualificado e sequestrou uma pessoa no balneário de Sabaudia. Ainda em agosto de 1974, dia 25, sequestrou outra pessoa, incapaz, e com violência obrigou-a à prática de atos sexuais. Em 16 de abril de 1977, foi preso em flagrante por furto. No cárcere, ele se aproximou de Arrigo Cavallina, preso por terrorismo, e foi aliciado, ingressando no PAC com o comparsa Piero Mutti, da mesma idade, para assumir a tarefa de matar em nome da "causa". Preso, Mutti teve a pena reduzida pelo instituto da delação premiada. Ele ganhou credibilidade porque assumiu a co-autoria de dois assassinatos dos quais nem sequer era suspeito. Foi ele quem contou às autoridades como Battisti matava, inclusive se deliciando ao ver "jorrar sangue" de suas vítimas.
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