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sábado, 8 de setembro de 2007

Número de votos

O Blog Demais fez um levantamento do número de votos nas eleições de 2006 (totais, em todo o Estado, e não apenas no município de Feira de Santana) dos políticos, com mandato ou não, que se lançam ou são citados como pré-candidatos a prefeito.
Deputado federal Fernando de Fabinho (DEM): 161.750 votos
Deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB): 74.264 votos
Deputado federal Sérgio Carneiro (PT): 70.348 votos
Jairo Carneiro (DEM), não se reelegeu: 69.733 votos
João Borges (PSDC), não se elegeu: 7.534 votos
Deputado estadual Tarcízio Pimenta (DEM): 63.864 votos
Deputado estadual José Neto (PT): 44.931 votos
Deputado estadual Fernando Torres (PRTB): 29.746 votos
Eliana Boaventura (PP), não se reelegeu: 44.354 votos
Carlos Geilson (PT do B), não se elegeu: 27.741.
O colégio eleitoral de Feira de Santana é de 329.650 votantes.
Só para lembrar e colocar para comparação, o prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) foi reeleito em 2004 com 170.162 votos, 68,49%.

3 comentários:

Anônimo disse...

http://www.terra.com.br/istoe/

RODRIGO RANGEL


PROVAS

Antonio Fernando de Souza já encaminhou ao STF novos relatórios com a movimentação financeira da SMP&B

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, autor da denúncia contra os 40 do mensalão, está com a caneta tinindo.

Na quarta-feira 5, antes de receber ISTOÉ em seu gabinete para uma entrevista de quase duas horas, ele despachou para o ministro Joaquim Barbosa, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, um pedido de quebra de sigilo de telefones e contas bancárias.

O expediente faz parte da segunda etapa da investigação do escândalo.

O principal alvo é a decisão do governo federal que abriu o mercado de empréstimos consignados a aposentados do INSS ao banco mineiro BMG – o mesmo que ajudou a bancar as contas do mensalão.

Essa vertente está em fase de inquérito, mas deverá ampliar o número de políticos submetidos às barras da Suprema Corte.

Parlamentares de peso e ex-integrantes do primeiro escalão de Lula são suspeitos de negociar a benesse ao banco. Comedido nas palavras, Souza indica que nem o presidente Lula será poupado caso haja indícios de que ele se envolveu no esquema.

“A investigação está em aberto”, diz. Há mais dor de cabeça para o governo. O ministro da Articulação Política, Walfrido dos Mares Guia, um ex-aliado dos tucanos, está entre os investigados no inquérito que apura as origens do valerioduto na campanha do PSDB de Minas Gerais em 1998. A denúncia será apresentada por ele ao STF até o fim do mês.

O sr. já declarou ter novas provas no caso do mensalão. No que a investigação avançou?

“Quando a denúncia foi oferecida, havia várias perícias sendo realizadas. Essas perícias foram concluídas e vão ser juntadas. Há pelo menos três laudos contábeis e ainda relatórios de movimentação financeira da SMP&B (agência do empresário Marcos Valério). Todo esse material vai acrescentar provas sobre os fatos já descritos.”

Concretamente, isso reforça a tese de que o mensalão era bancado com dinheiro público?

“Os laudos do Visanet indicam claramente que havia dinheiro público no mensalão. E os demais laudos comprovam tudo aquilo que as testemunhas já diziam.”

O sr. está confiante que os 40 serão condenados?

“Muitos dos fatos ali já contêm provas, no meu modo de ver, suficientes até para condenação. Vamos trabalhar para fortalecê-las ainda mais e, nos casos em que se diz haver só indícios, transformar esses indícios em comprovação.”

Há alguma parte da denúncia que o sr. considera mais difícil de comprovar?

“Não. Se algo não tiver consistência necessária para a condenação, o MP não vai deixar de se posicionar. Se for o caso, até pela absolvição. O MP não é um acusador implacável. Mas agora não vemos nenhum motivo para alterar nada do que foi imputado.”

No que se concentra a nova fase da investigação do mensalão?

“Quando foi oferecida a denúncia, um novo inquérito foi aberto para investigar alguns fatos que ainda não tinham densidade suficiente para ser denunciados. Isso, desde aquela época, está em curso e parte do material probatório serve para a ação penal que se inicia e serve para esse novo inquérito.”

Há mais parlamentares sob investigação?

“Existem parlamentares, sim, e é por isso que o inquérito continua no Supremo. Mas estamos numa fase em que o quadro ainda não está bem claro.”

Quantos parlamentares?

“Eu prefiro não fazer indicação numérica.”

Quer dizer que a quadrilha dos 40 pode ser maior?

“Pode. Mas esses fatos podem, eventualmente, ser objeto de uma outra denúncia que não guarde exatamente relação com a primeira.”

Esses parlamentares são investigados pelos mesmos motivos daqueles incluídos na primeira denúncia?

“São fatos que apareceram relacionados com aquelas movimentações, mas que não necessariamente estão no mesmo contexto.”

O suposto favorecimento ao banco BMG nos empréstimos consignados para aposentados é uma das principais frentes dessa nova fase da investigação?

“É basicamente a principal. Existe uma ação penal originada em Minas Gerais, e que está no STF, mas essa é específica sobre gestão fraudulenta. O inquérito segue uma outra perspectiva. Esses fatos podem resultar numa tipificação diversificada.”

O presidente Lula assinou a medida provisória que beneficiou o BMG. Ele pode ser investigado?

“A investigação está em aberto. Na verdade, assinar atos próprios do cargo não retratam isso (envolvimento no favorecimento ao banco). Há diversos assessores que levam o assunto quase que decidido. Só esse fato não dá. Não existe no inquérito nenhuma indicação de nenhum ato que sugira que (o presidente) tenha vinculação com isso. Mas a investigação está em aberto.”

O sr. não considera pouco crível que o presidente não soubesse de nada?

“Nos elementos com que trabalho não encontrei nada que justificasse esse conhecimento e essa participação. Do contrário, eu teria que fazer a denúncia. Se alguma coisa é crível ou não é, isso é quase que um palpite.”


“Os laudos do Visanet indicam que havia dinheiro público no mensalão”

Alguns dos acusados, dentre eles o ex-ministro José Dirceu, o acusam de perseguição. Como o sr. lida com isso?

“Toda pessoa se acha injustiçada sempre. Eu não tive nenhuma inspiração política ao fazer a denúncia. Uma coisa que não me interessa é o partido da pessoa. Uma coisa que eu procuro levar com firmeza é manter uma posição equidistante das questiúnculas político- partidárias.”

Além do senador Eduardo Azeredo, quem será incluído na denúncia contra os envolvidos no tucanoduto mineiro?

“A definição da denúncia é só quando se assina. A investigação foi bem feita e tem uma base probatória bem consistente.”

O atual ministro Walfrido dos Mares Guia vai ser denunciado?

“A investigação está em segredo de Justiça, mas todos os envolvidos são investigados.”

Anônimo disse...

http://jbonline.terra.com.br/sitehtml/papel/pais/papel/2007/09/09/pais20070909000.html

Aplicação de risco duvidoso

Karla Correia
BRASÍLIA.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os três maiores fundos de pensão estatais - Petros, da Petrobras, Previ, do Banco do Brasil e Funcef, da Caixa Econômica - e integrantes do PT decidiram investir, nos últimos quatro anos, em uma cooperativa que, de uma das mais importantes construtoras de imóveis residenciais do Estado de São Paulo, transformou-se, nesse mesmo período, numa empresa com déficit financeiro estimado em R$ 100 milhões investigada por suspeita de desvio de recursos e lavagem de dinheiro. Não bastasse a queda vertiginosa nos negócios de 2003 para cá e os indícios de práticas ilegais, a cooperativa em que Lula, fundos de pensão de estatais e membros do PT aplicam seu dinheiro ainda ameaça tungar o patrimônio de três mil pessoas.

Trata-se da Bancoop, cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, fundada em 1997 pelo hoje presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e comandada desde sempre pelo alto escalão do partido. Em maio de 2005, Lula adquiriu cotas da Bancoop para comprar um luxuoso apartamento dúplex de três quartos em um condomínio - o Mar Cantábrico - de dois edifícios que está em construção na Praia das Astúrias, localizada no balneário do Guarujá (SP), uma das regiões mais valorizadas do litoral paulista no mercado imobiliário. A cota está no nome da primeira-dama, Marisa Letícia, mas consta do patrimônio declarado pelo presidente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, como candidato à reeleição. Na época, Lula tinha pago um total de R$ 47.695,38 em prestações.

O preço final do imóvel não é revelado pela Bancoop, mas as imobiliárias locais avaliam um apartamento de semelhante perfil em algo em torno de R$ 350 mil a R$ 400 mil. A promessa da cooperativa é entregar seus imóveis a um preço 40% abaixo do praticado pelo mercado - o que por si já chama atenção como um bom negócio - e seria teoricamente impossível ao presidente encontrar um parceiro mais confiável para a empreitada, uma vez que a direção da cooperativa sempre esteve sob a responsabilidade de companheiros de legenda e de trajetória político-sindical.

Contudo, a aparência de companhia sólida escondia um verdadeiro ralo de dinheiro. Com 47 empreendimentos, 15 mil cooperados, a Bancoop começou a parar o andamento de obras por falta de recursos. E passou a exigir de seus associados o pagamento de parcelas adicionais para completar o caixa das empreitadas. Tal prática, na avaliação do Ministério Público de São Paulo, faz com que os imóveis construídos pela cooperativa acabem tendo preço equivalente aos de incorporadoras comuns, que não contam com os benefícios de isenção fiscal de uma cooperativa.

- A Bancoop é, na verdade, apenas a fachada de uma grande empreiteira que se utiliza do status de cooperativa para conseguir isenção fiscal, mas pratica preços de mercado, visa o lucro e comete várias irregularidades que sugerem a prática de desvio de recursos, ou até mesmo lavagem de dinheiro - acusa o promotor José Carlos Blat.

O promotor conduz o inquérito criminal que investiga a cooperativa por suspeita de lavagem de dinheiro e desvio de recursos. Os indícios de crime fizeram com que o Ministério Público quebrasse o sigilo bancário da companhia. Os primeiros relatórios devem ser apresentados em outubro.

Segundo Blat, o maior indício de desvio de recursos está na situação financeira da cooperativa, que considera ser incompatível com seu sucesso em arrecadar recursos e atrair cooperados. Em meados de 2004, a Bancoop recebeu uma injeção de R$ 43 milhões arrecadados com a venda de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fdic) no mercado financeiro. O fundo de pensão da Petrobras (Petros), aparece como maior investidor, tendo aplicado R$ 10,6 milhões nos papéis da Bancoop. Em seguida vem a Funcef (Caixa Econômica, com R$ 11 milhões, e a Previ (Banco do Brasil), com R$ 5 milhões. Todos dirigidos por membros do Sindicato dos Bancários ou filiados ao PT. Para piorar, segundo o promotor, a operação não foi avalizada pelos cooperados.

- Esse dinheiro simplesmente evaporou - afirma uma advogada dos cooperados. - Não se viu efeito desse aporte nas obras, os cooperados, mesmo aqueles que já tinham completado as parcelas de seus apartamentos e já estavam até morando nos imóveis, continuaram tendo de pagar saldos residuais de até R$ 8 milhões.

Em agosto, a agência de classificação de risco Standard & Poors rebaixou a classificação dos papéis da Bancoop por conta da incerteza da capacidade do fundo honrar o próximo pagamento das cotas seniores, no valor de R$ 1,72 milhão.


[ 09/09/2007 ] 02:01

Anônimo disse...

Passando a limpo: Cavando a sepultura do Senado

Boris Casoy

É absolutamente imprevisível o resultado da quarta-feira, quando o Senado deve decidir o destino do presidente da Casa, Renan Calheiros. Esse veredito tem um sentido mais amplo do que cassar ou não o mandato do senador. Trata-se de uma encruzilhada, em que o Senado brasileiro tenta voltar à sintonia com a população ou continua cavando sua sepultura em direção a soluções autoritárias, tão a gosto de algumas figuras do poder, especialmente no PT, em cujas fileiras já se prega abertamente o fim do Senado.

O momento afronta a cidadania. Já não envergonham mais as manobras ditas políticas, comparáveis a ações antes exclusivas da máfia italiana. São ameaças, atos de chantagem, compra de consciências, um vandalismo moral que rebaixa ainda mais o Congresso ante os olhos da nação.


Acusado de ter seus gastos pessoais pagos por um lobista, não há quaisquer dúvidas de que Renan Calheiros quebrou o decoro parlamentar. A sua própria defesa acabou se transformando no maior libelo contra seu mandato. A irada defesa que lhe fazem alguns seguidores fiéis soa falso, uma espécie de histrionismo circense de quinta categoria. Os rostos desses defensores não conseguem esconder o fato de que nem eles acreditam na causa que abraçaram.


O que, tudo indica, vai presidir a decisão de muitos dos parlamentares não é a lógica ou a intenção de fazer justiça. São os interesses da escuridão que nada tem a ver com os anseios da população. São os mesmos fatores que levaram à absolvição de um magote de mensaleiros no Conselho de Ética da Câmara, decisão reprovada agora pelo Supremo Tribunal Federal, que os transformou em réus.


O presidente Lula aparentemente mobiliza céus e terras para evitar a cassação. Mas o faz com a mão do gato, para não contaminar sua imagem com a do aliado. Basta ver a ação do ministro Walfrido dos Mares Guia, das Relações Institucionais; da líder do PT, Ideli Salvatti; e do líder do governo no Senado, Romero Jucá, cochichando pelos corredores promessas e ameaças nos ouvidos de votantes de quarta-feira. Entretanto, sabe-se que a lealdade presidencial tem os limites em seus interesses. E nesses interesses cabe o incômodo de ter por companheiro de viagem uma figura com os carimbos que colaram em Renan. Lula já tem José Sarney como alternativa. Aposta no nome de um peemedebista de altíssimo coturno, para evitar que a presidência do Senado caia em mãos de peemedebistas dissidentes - como, por exemplo, do pernambucano Jarbas Vasconcelos.


Revogada a tese, espertamente elaborada pelo presidente do Senado, de que o alvo de sua cassação seria o presidente da República, Lula debruça-se agora sobre uma condicionante menos surrealista; a de que Renan mobiliza lealdades peemedebistas para "trocar" o apoio da base governista pela aprovação da emenda prorrogando a CPMF. E Lula, é óbvio, não quer pagar para ver num tema que tira o sono do governo.


Feitos os tradicionais cálculos de quem vota contra ou a favor, pode-se chegar à conclusão de que prevalecem as alianças espúrias, razões pessoais e o temor da perda da CPMF. E que estaria salvo, pelo menos nesse, dos seus três processos.


A esperança de quem quer ver um país mais decente repousa agora no voto secreto. Antes visto como fator pró-absolvição, tornou-se agora uma faca de dois gumes. É possível que grite mais alto o que resta de consciência cívica na base governista. Que, protegidos, e pela companhia unicamente de suas consciências, os senadores sejam levados a decidir a favor do Brasil. Inclusive os 12 senadores do PT, que têm a oportunidade, mesmo que secreta, de um reencontro, mesmo fugaz, com a ética.

http://jbonline.terra.com.br/sitehtml/papel/pais/papel/2007/09/09/pais20070909016.html


[ 09/09/2007 ] 02:01