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segunda-feira, 21 de maio de 2007

"O Cheiro do Ralo" é constrangedor


Cena inicial de "O Cheiro do Ralo"
Divulgação

A crítica brasileira tem sido benevolente em considerar “O Cheiro do Ralo” como filme excelente. Também considerado cult, mesmo antes de ser visto. Ele só não consegue ser pior que “Cidade Baixa”. Ambos, até premiados.
O filme exala o que traz no título. É tosco, sujo, desagradável, obsceno, um lixo, que o público nem quer ver (na sessão das 15h10 desta segunda-feira, apenas três pagantes): a bilheteria dele diz tudo: em oito semanas no país, platéia de 126.498 espectadores. Custou R$ 315 mil e rendeu até agora pouco mais de R$ 1,1 milhão.
O filme trata de poder e perversão (o personagem principal é obcecado pelo bumbum de uma garçonete), mas é muito discursivo e amoral, muito constrangedor. Até repugnante, como se o mau cheiro saísse da tela para atingir o espectador. Talvez tenha sido essa a intenção do autor, Heitor Dhalia.
Em postagem na terça-feira, 15, consideramos que filme brasileiro, ainda mais cultuado e muito incensado, é para se desconfiar. Não deu outra coisa.

3 comentários:

Anônimo disse...

O próprio título entrega o filme, que é reuim demais. Não dá para entender como uma porcaria dessa recebe prêmios. Mas o público, que não gosta de m..., dá o seu recado, não indo ao cinema.

Anônimo disse...

Não sei como ainda dá lucro de 700 mil...

Anônimo disse...

Será que se esse filme fosse francês, americano ou inglês e tivesse ganho um Globo de Ouro, um Urso de Berlim ou prêmio equivalente e fosse aclamado pela crítica mundial, a opinião de vocês seria a mesma? Ou será que o fato desse filme ser produzido "pela porra do Brasil" é que dá abertura para vocês falarem tão mal assim? Por favor, parem e pensem um pouco sobre essas questões.