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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Maioria da imprensa da Bahia pelegou de vez

Foi publicada no site “Bahia Já” (www.bahiaja.com.b) do jornalista Tasso Franco, na edição desta segunda-feira, 28, se seguinte nota:
Foi tímida a reação da imprensa baiana sobre as agressões sofridas pelas repórteres Cristina Miranda (TV Aratu/SBT) e Raquel Porto Alegre (TV Bahia), entre outros, durante a manifestação “espontânea” ao prefeito Luiz Caetano (PT), de Camaçari, no seu retorno de Brasília, após ser preso e estar envolvido (segundo a PF) no esquema de fraude aos processos de licitações públicas com dinheiro do Governo Federal.
O “Correio da Bahia” não deu uma linha sobre o episódio e é provável que, aproveitando sua edição de domingo, que é a mais lida, venha com algum editorial sobre o repugnante fato, uma vez que “Correio” e TV foram atingidos.Espera-se, também, uma reação ou nota de apoio aos jornalistas dos órgãos da categoria, Sinjorba e ABI, uma vez que esta não é a primeira vez que isso acontece.
O patrulhamento na Bahia tem sido uma coisa absurda, fora, o que já foi dito aqui neste Bahia Já com a nomeação de um engenheiro eletricista para a Agecom e uma professora para a subsecretaria de Comunicação da Prefeitura de Salvador.
As repórteres foram agredidas por militantes do PT, todos identificados com camisetas portando dizeres de apoio ao prefeito Luiz Caetano, e Raquel Porto Alegre chegou a desmaiar.
Esperar que venham notas de apoio à imprensa de outros órgãos de classe na Bahia é até querer demais, pois, a maioria pelegou de vez.

Um comentário:

Anônimo disse...

Numa demonstração de que não está interessado em atender as reivindicações dos educadores da rede estadual, o Governo do Estado da Bahia entrou com Ação Civil Pública na 5ª Vara da Fazenda Pública para que professores e professoras retornem imediatamente às salas de aula, sob pena do Sindicato ser obrigado a pagar R$ 20 mil diariamente como multa.

O deputado Tarcísio Pimenta (DEM) destacou no plenário da Assembléia que se trata de uma medida que não condiz com a conduta do governador Jaques Wagner (PT), o qual, sempre pautou sua conduta e carreira política através do sindicalismo, e agora quer acabar com os movimentos sindicais pela via judicial.

- Esta é uma atitude de vingança de quem não deseja o diálogo, mas, sim, acabar com o sindicalismo - atesta o deputado.

A APLB-Sindicato entrou com recurso no Tribunal de Justiça para tentar barrar a ofensiva do Governo Jaques Wagner. Este fato novo deve impulsionar ainda mais o movimento no sentido da coesão e da unidade na conquista das reivindicações. Nesta quinta-feira, 31, haverá uma nova assembléia geral no ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários, Ladeira dos Aflitos, para decidir o que fazer.


NÃO ACEITAM

Segundo a APLB, os educadores da Bahia não aceitam a reposição salarial proposta pelo governo e aprovada na quinta-feira, 24 de maio, pela Assembléia Legislativa.


A categoria está extremamente insatisfeita com o reajuste de apenas 4,5% para os professores licenciados. O governo, com essa medida, divide os trabalhadores e desrespeita a relação interníveis, vez que os professores não licenciados ou com licenciatura curta terão um reajuste de 17,28% .


A APLB-Sindicato defende um reajuste salarial de 17,28% para toda a categoria e lembra ao governo que, de acordo com estatísticas do Dieese, as perdas salariais acumuladas nos último 12 anos ultrapassam os 80%.


Se queremos uma educação comprometida com a transformação social, se desejamos tirar a Bahia da condição de campeã em número de analfabetos, devemos apostar numa gestão verdadeiramente democrática e que valorize os profissionais da educação.