Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Ebal, o deputado estadual José Neto (PT) chegou bem atrasado para sessão marcada para a quarta-feira, 30. Depois do limite de tolerância para a abertura dos trabalhos, a audiência foi cancelada. Outros deputados feirenses integrantes da CPI também estiveram ausentes: Fernando Torres (PRTB) e Tarcízio Pimenta (DEM).
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
A imprensa conta que Zé Neto ficou tiririca porque não esperaram ele chegar. Com isso, o ponto negativo de seu atraso.
A imprensa conta que Zé Neto ficou tiririca porque não esperaram ele chegar. Com isso, o ponto negativo de seu atraso.
Ele envergonha a classe de políticos baianos e feirenses na trilha/direção oposta daquela que penosamente e calculadamente, iniciou... quando era estudante e andava todo mulambento nos bares da vida...sem amigos, excluído mesmo; quantas vezes o víamos nestes recintos, tonto e perdido, especialmente no Bar Parlamento, seu "point" preferido onde eu o via tomando todas. De uma hora para outra o vemos de terno e gravata dizendo que cursou Direito!Quando começou a advogar era defensor dos pobres e oprimidos pelo sistema capitalista como os Kombistas, camelôs e professores; agora que chegou ao Poder graças à estes que ele "apoiou" e que lhe devolveram a ajuda em forma de "votos", observamos como o poder já modificou-lhe o estilo totalmente. Hoje ele deixa seus "amigos eleitores" de um passado não muito distante para trás... nega auxílio a todos estes "excluídos" e "descamisados"; agora ele só ajuda outros "ébrios do poder"... quem te viu e quem te vê... mas é a vida... e avida é como uma roda gigante: ora se está no topo ora se está lá embaixo. Seria bom se Zé Neto lembrasse daqueles que o colocaram no "poder" e que lhe possibilitaram estar aonde está, em todos os níveis... não se deve "cuspir no prato que comeu"... principalmente dos AMIGOS E DAS CLASSES OPRIMIDAS, DESQUALIFICADAS, MASSACRADAS PELO ESTADO, OS pobres que, assim como ele foi um dia, estudaram, lutaram por dias melhores, galagaram uma condição intelectual invejável e estão crescendo por esforços próprios, sem as manipulações e conchavos políticos... sem os apadrinhamentos, sem os "QI"...Aqui se planta e aqui se colhe. 2010 vem aí, célere!
Zé Neto está fazendo o jogo de J. Wagner... tomara que ele tb não seja desqualificado por este governador que se dizia democrático e popular. Sob esse prisma eles ainda estão muito aquém e atrasados no tempo e na história, pois não se deve prometer algo que não se possa cumprir e honrar. Tanto Wagner quanto Z. Neto traíram a clase dos servidores estaduais... mas nada como um dia atrás do outro para ensinar a grande lição: "Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que semeamos". (Provérbio Chinês)
Citando Tasso Franco, no seu site jornalístico "Bahia Já":
31/05/2007 - 14:26
PROFESSORES DESAFIAM GOVERNO E MANTÉM GREVE QUE JÁ DURA 23 DIAS
Os professores estaduais da rede de ensino do segundo grau decidiram agora a pouco manter a greve diante do que consideraram "uma resposta firme à insensibilidade do Governo Jaques Wagner.
Quase três mil educadores afirmaram não ter medo da "ameaça do governo que, intempestivamente, entrou na Justiça com uma Ação Civil Pública que determina a cobrança diária de multa de R$ 20 mil, caso professores e professoras não retornem às aulas em 24 horas".
A citação foi entrgue pela Justiça à APLB-Sindicato no início da noite de terça-feira. Imediatamente a entidade entrou com recurso, que será julgado pela Justiça.
CRIMINALIZA
Indignados e decepcionados com a ação, que criminaliza um movimento reivindicatório, de um governo que se denomina popular, os educadores mantiveram a greve, iniciada em 8 de maio.
Nesta sexta-feira e na segunda haverá reuniões nas zonais da capital e assembléias nos municípios do interior do Estado. Nova assembléia geral será realizada na terça-feira, 5 de junho, às 9 horas, no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, em Salvador.
Após a assembléia geral de hoje, os educadores saíram em passeata até a Praça da Piedade.
CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior central sindical do País, enviou carta de apoio à greve dos professores e professoras do Estado da Bahia e repudiou a ação do Governo Jaques Wagner. A Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) também manifestou solidariedade aos educadores e criticou a insensibilidade do governo que há seis meses encheu de esperanças o povo baiano.
A Ação Civil Pública, além da multa, prevê prisão para o coordenador geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, se a greve continuar; prevê corte de ponto dos grevistas e outros itens truculentos.
A APLB-Sindicato repudia a ação do governo porque considera o direito de negociação para os servidores públicos e irrestrito direito de greve são componentes essenciais das mudanças construídas pela luta dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, a APLB-Sindicato lembra que as reuniões com o secretário da Educação, Adeum Hilário Sauer, começaram ainda em janeiro.
Outras audiências foram feitas com outros integrantes do governo, tudo para que as questões relacionadas à educação fossem resolvidas. No entanto, o governo não deixou outra alternativa para a categoria a não ser a greve.
Os educadores da Bahia não aceitam a reposição salarial proposta pelo governo e aprovada na quinta-feira, 24 de maio, pela Assembléia Legislativa.
APENAS 4.5%
A categoria está extremamente insatisfeita com o reajuste de apenas 4,5% para os professores licenciados. O governo, com essa medida, divide os trabalhadores e desrespeita a relação interníveis, vez que os professores não licenciados ou com licenciatura curta terão um reajuste de 17,28% .
A APLB-Sindicato defende um reajuste salarial de 17,28% para toda a categoria e lembra ao governo que, de acordo com estatísticas do Dieese, as perdas salariais acumuladas nos último 12 anos ultrapassam os 80%.
26/04/2007 - 10:30
ÍNDICE DE REAJUSTE DO SERVIDOR PODERIA SER MAIOR
Anna Terra
Os representantes dos servidores que participaram das primeiras rodadas da
mesa de negociação do governo Wagner ficaram decepcionados com a proposta de reajuste salarial de 3,3% apresentada pela equipe do governador.
Esperavam que com a eleição de um representante do Partido dos Trabalhadores, estes, enfim, tivessem vez no governo, mas o que se vê é a mera repetição do sofrimento dos 16 anos do governo democrata (ex-peefelista).
Dados do Balanço Geral do Estado de 2006 indicam que a Bahia arrecadou
naquele ano, por volta de R$ 16.000.000.000,00 (dezesseis bilhões de reais),
valor que a coloca entre a quarta ou a quinta economia brasileira, com um
crescimento nominal de sua receita corrente de mais de 11%, índice muito
acima da média nacional, e que só não foi maior em razão das renúncias
fiscais aprovadas pelo governo passado e a má vontade do pessoal de Brasília
em repassar os valores relativos aos ressarcimentos decorrentes da Lei
Kandir.
Segundo a mesma fonte (BGE 2006, pág. 57), o gasto com pessoal e encargos
foi de apenas 46,2%, que mesmo quando acrescido das despesas com a
contratação de mão de obra terceirizada (isto é, sem concurso público), o
coloca confortavelmente com relação ao resto da nação. Se contabilizarmos a
estimativa de crescimento da economia baiana, com base na média dos últimos
5 anos, o reajuste dos servidores públicos poderia se situar em faixas bem
acima da concedida, recompondo, em parte, as perdas decorrentes do arrocho
sofrido nos últimos anos.
Só para se ter uma idéia, os recursos do Estado aumentaram mais de 1,5
bilhões de 2005 para 2006. A estimativa de crescimento econômico para o ano
de 2007 tem se apresentado na mesma proporção, e só depende do empenho da
nova equipe em fazer emplacar um desempenho pelo menos igual ao de seus
antecessores.
Segmentos como o comércio, indústria e serviços, especialmente
o turismo poderiam ser mais bem implementados, com a redução de benefícios
fiscais concedidos graciosamente e revisão da política de atrativos,
buscando o denominado investimento útil, ou seja, aquele que não canibaliza
as empresas já existentes e realmente possibilita um crescimento da economia
interna, através do aumento do meio circulante e da geração de novos
empregos.
Se por um lado o panorama econômico do estado é positivo, o político se
apresenta um tanto quanto nebuloso. Os índices de popularidade do Governo
Wagner não têm alcançado os patamares desejados, e as atrapalhadas de sua
equipe podem colocar tudo a perder.
Diversas categorias se recusam a aceitar o índice anunciado, e o apoio dos sindicatos começa a dar sinais de enfraquecimento. A polícia militar, professores da rede estadual, gestores públicos, delegados, servidores da saúde ficaram insatisfeitos com o índice anunciado e acenam com paralisação.
Outras categorias como os auditores fiscais, se mostram preocupadas com a extinção de sua classe e a aprovação do trem da alegria, sem que o governador se manifeste pondo um fim a toda esta celeuma, além de pleitearem índices diferenciados dos demaisservidores.
Enfim, uma panacéia, fruto da falta de sensibilidade da equipe
de governo em não contemplar os servidores com um reajuste mais digno.
Vale chamar a atenção que o governo passado mantinha uma política de
amortização da dívida pública de 6,5% do total das receitas por ano,
independente do valor pago pelo serviço da mesma (juros e encargos). Só essa
importância (R$ 1,050 bilhões), já garantiria expressivo incremento no
reajuste dos servidores, eventualmente podendo condicionar as futuras
amortizações aos resultados positivos da arrecadação.
O governo é maioria absoluta na Assembléia Legislativa, a alteração do
perfil orçamentário para um mais direcionado para investimentos nas áreas
sociais só depende de boa vontade de Wagner, e é para isso que os servidores
devem estar atentos. Uma simples olhada no Balanço Geral do Estado é um bom
início para se discutir.
Postar um comentário